Expectativas da indústria e das finanças para 2017 caem outra vez

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Os dois indicadores econômicos de hoje, nesta montanha de números em que transformam a economia – não obstante, para mim, o mais sensível tenha sido não ver, na pracinha aqui da frente – crianças com suas novas bicicletas e brinquedos ganhos na noite de natal – seguem a mesma linha óbvia que só Michel Temer, na TV, não reconhece: a queda das expectativas econômicas segue caindo.

O Boletim Focus, onde o mundo das finanças diz o que vai acontecer no país, mostra nova derrubada nas esperanças de crescimento do PIB, projetando expansão de 0,5% em lugar dos 0,58% da semana passada.

Variação ligeira? Considere que, há dois meses, em outubro, o crescimento previsto era de 1,3%.

Os números definitivos  da Sondagem Industrial da Fundação Getúlio Vargas, por sua vez, confirmaram o que já  se antecipava: não apenas caiu a confiança – presente e futura dos industriais como se confirmou um índice recorde de ociosidade do setor: quase 30%.

O que torna qualquer espasmo de consumo que possa ocorrer algo que tem reflexo zero no crescimento do nível de emprego ou de investimento.

O “trimestre da virada”, onde viria a prometida “retomada da economia” vai se encerrando de forma melancólica. A promessa, agora, é o terceiro ou quarto semestre de 2017.

A esperança é a última que morre. As pessoas morrem primeiro.

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7 respostas

  1. NA RECESSÃO DO GOLPE, SÓ 5 EM 50 SETORES ESCAPARAM

    Manchete do jornal O Globo desta sexta-feira aponta o desastre produzido no Brasil pelo golpe de 2016, que começou a ser construído um ano antes, com amplo apoio dos meios de comunicação; neste ano, período em que a gestão econômica de Temer e Meirelles levou o País a uma sucessão de resultados negativos generalizados, apenas 5 entre 50 segmentos de indústria, comércio e serviços tiveram resultado positivo em produção ou vendas; entre os que escaparam da recessão estão o setor de celulose, beneficiado pelo dólar alto; depressão econômica provocada pelo impeachment já derrubou a economia brasileira em mais de 10%

    26 DE DEZEMBRO DE 2016

    (…)

    FONTE [LÍMPIDA!]:http://www.brasil247.com/pt/247/economia/272212/Na-recess%C3%A3o-do-golpe-s%C3%B3-5-em-50-setores-escaparam.htm

    1. MAIS UMA PROVA DO FIASCO DO GOLPE: CONFIANÇA INDUSTRIAL DESABA

      Um dia depois do Natal mais fraco em várias décadas, um novo indicador revela a tragédia econômica provocada no Brasil pelo golpe de 2016; o Índice de Confiança da Indústria (ICI) do Brasil caiu em dezembro para o menor patamar desde junho passado, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas; “O resultado da sondagem industrial de dezembro, com queda da confiança e nível recorde de ociosidade, joga um balde de água fria sobre indicadores que já estavam mornos”, afirmou a coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV/IBRE, Tabi Thuler Santos; no poder há quase oito meses, Michel Temer e Henrique Meirelles não trouxeram de volta a confiança prometida; ao contrário, aprofundaram a recessão e o desemprego

      26 DE DEZEMBRO DE 2016

      (…)

      FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.brasil247.com/pt/247/economia/272230/Mais-uma-prova-do-fiasco-do-golpe-confian%C3%A7a-industrial-desaba.htm

  2. As pessoas se atêm demais nos índices de confiança dos empresários, que é um índice que tem uma série de fatores subjetivos, entretanto o índice de ociosidade é bem mais preocupante do que o de confiança,
    .
    O pior em termos reais é um índice de ociosidade da indústria alto. Índices de confiança podem ser revertidos por anúncios e implementação de políticas corretas, que parece não ser o caso, é algo mais subjetivo do que objetivo, porém índice de ociosidade representam que mesmo havendo uma pequena recuperação econômica esta ocupará a ociosidade das indústrias sem a necessidade de contratações e de compra de novos equipamentos. Por exemplo no início do governo Temer o índice de confiança aumentou, porém foi rapidamente sufocado por um índice de ociosidade alto, pois não houve nenhuma política anticíclica que invertesse não só este índice mas criasse na realidade algo mais palpável e real.
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    Outro problema mais sério de índices de ociosidade mais alto por longos períodos é que com a falta de investimento de novas máquinas e ferramentas a indústria vai se tornando obsoleta em relação a outros países e o grau de completividade não pode ser recuperado nem com achatamento salarial, pois o custo de produção nos dias atuais tem muito a haver com o grau de modernidade das fábricas.
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    Há poucos meses li um trabalho do IPEA que ignorava este fator e previa uma recuperação na indústria devido a outros fatores, porém ignoravam o alto índice de ociosidade, que cria uma espécie de colchão amortecedor do desenvolvimento absorvendo pequenas variações positivas numa retomada do desenvolvimento. Estes autores do IPEA parecem por motivos pessoais desconhecer o funcionamento real das indústrias, e ficam mais como torcedorcedores de futebol ou como aplicadores no mercado de ações que vivem mais de expectativas do que realidades a curto e médio prazo.
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    É lastimável que pesquisadores do IPEA façam publicações lastreadas em falsas impressões do que fatos reais, pois falseam totalmente seus trabalhos através de bobagens e erros analíticos de interpretação.

  3. Vou repetir o q disse noutro post: SE a legítima presidenta Dilma Vana Roussef estivesse no poder até hoje E se essa oposição de merda fosse menos irresponsável e a tivesse deixado governar, o BRASIL já teria saído dessa crise há muito tempo!
    Mas infelizmente temos aqui no bananil um exército de TROUXINHAS MIDIOTAS que foram usados como massa de manobra nas mãos de uma Elite suja, ultra-corrupta e parasitária e de uma mídia nojenta, e assim ajudaram a sabotar o próprio país!!
    Eles ainda se recusam a enxergar o óbvio: Ou seja, que foram usados, enganados, iludidos!
    Por isso, daqui pra frente o Brasil vai ser assim: de queda em queda, de fracasso em fracasso, até 2018! Ou até depois dele, dependendo de quem ganhar a eleição, se é que vai ter…

    1. … Permita-me assinar embaixo!
      Parabéns pela análise!

      Triste ‘braZ$&l’!
      Tão rico, tão explorado, tão pobre!

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