A vaidade de Fernando Henrique Cardoso retira-lhe, de forma crônica, a prudência de quem se dedica a política, mais ainda quando sua formação intelectual deveria ensinar-lhe que as superfícies da opinião pública, como o mar nas tempestades, agitam-se, fluem e refluem.
No seu artigo de ontem, FHC, tal como sentou-se na cadeira de Prefeito de São Paulo às vésperas de ser derrotado por Jânio Quadros, já convida a oposição (embora não deixe claro qual é seu conceito de oposição e se ela inclui Renan Calheiros e Eduardo Cunha, cabeças do controle conservador do Congresso, e lhes estenda um dedinho, ao dizer que o PMDB, “também tem propostas a serem consideradas”) a já preocupar-se com a “reconstrução” da política e da economia do país.
Mas não neste governo, deixa logo claro: antes, é preciso “passar o país” a limpo. Mesmo que seja evidente a hipocrisia ao dizer que “não há pressões institucionais para derrubar o governo e todos queremos manter a democracia”, ao colocar-se frontalmente contra qualquer diálogo com “o governo que não deve ser salvo”, mostra onde está a sua aposta.
Apresenta, então, “propostas institucionais” a adotar enquanto o governo se derrete: voto distrital – os cariocas mais antigos devem lembrar-se do tempo em que ele existia semioficialmente aqui, com a política da bica d’água de Chagas Freitas – entrega do pré-sal, uma “nota fiscal” nacional e, pasmem, um tabelamento da propina, com a imposição de um “teto” de R$ 800 mil para que as empresas financiem campanhas.
Do ponto de vista prático, como quase tudo o que diz, o artigo de Fernando Henrique é um longo nada.
Mas tem algo muito interessante no conceito que, distraidamente, deixa escapar, como deixou, pouco antes de sua posse como presidente, em 1995, sair a frase sobre acabar com a Era Vargas.
Diz, ao analisar o “populismo” com aquelas luvas de borracha que seu nojo elitista faz calçar, que “em 1964, as ‘marchas das famílias pela liberdade’ aglutinaram as forças políticas aos militares contra o populismo presidencial e, posteriormente, se entregaram a práticas autoritárias.
Posteriormente, Doutor? Derrubar um presidente eleito com tropas não seria prática autoritária?
Ou seria democrático tomar o poder e baixar Atos Institucionais a seguir, proclamando a ditadura “branda”, como se expressa no preâmbulo do primeiro deles?
” Para demonstrar que não pretendemos radicalizar o processo revolucionário, decidimos manter a Constituição de 1946, limitando-nos a modificá-la, apenas, na parte relativa aos poderes do Presidente da República, a fim de que este possa cumprir a missão de restaurar no Brasil a ordem econômica e financeira e tomar as urgentes medidas destinadas a drenar o bolsão comunista, cuja purulência já se havia infiltrado não só na cúpula do governo como nas suas dependências administrativas. Para reduzir ainda mais os plenos poderes de que se acha investida a revolução vitoriosa, resolvemos, igualmente, manter o Congresso Nacional, com as reservas relativas aos seus poderes, constantes do presente Ato Institucional”.
O PSDB, como a UDN, não mais chega ao poder pela democracia.
É por isso que FHC aceita intimidades com os fantasmas de 64, com os quais faz hoje causa comum.
36 respostas
Em 1964 a asquerosa criatura se mudou do Brasil para passear de Mercedes Benz azul no Chile.
Depois foi fazer um curso de entreguismo nos EUA.
Hoje é o cornorei engordurado dos coxinhas de sampa e adjacências.
O pai do cara que não foi! A múmia sociológica do Brasil. Todo mundo precisa ter noção do ridículo. Esse FHC não tem. Pobre diabo.
Aquela frase já se tornou um bordão em tempos obscuros: É a economia, estúpido!. Mas, temos que trocar a posição das palavras em se tratando de FHC: É o estúpido, economia!
O que cérebros de melhor boa vontade,apenas isto,sem apelar por mais lúcidos e outros auto-elogios,tem a dizer,de um LADRÃO DE TESES ALHEIAS?Restam os outros cérebros!
Veja isto Fernando…
Em um artigo que este senhor escreveu no jornal O Tempo, com o sugestivo nome de “O fundo da imoralidade”, ele termina assim:
“No Brasil, a corrupção existiu e persistirá como expressão e conduta das elites políticas deste país.
Como escreveu Dante Alighieri no primeiro momento da “Divina Comédia”: “No meio do caminho de minha vida, me encontrei numa selva escura (lamentando) que a via certa eu havia perdido”. Ele se queixava no século XIII da imoralidade das elites em Florença; chegasse hoje aqui, certamente acrescentaria alguns quintos ao inferno para abrigar as elites políticas brasileiras, cuja impunidade começa agora a ser testada.”(Vittorio Medioli)
Acho que ele se esqueceu de falar das elites empresariais…
http://www.brasil247.com/pt/247/minas247/175780/Ex-deputado-tucano-dono-de-jornais-%C3%A9-condenado-%C3%A0-pris%C3%A3o.htm
Bom, FFHH, muito me lembra o modo tucano de operar, digo, governar. Um entreguista.
Lula cometeu um erro, não abrir a caixa preta. Medrou. Foi “pragmático”. Sobrou mensalão e outras “cositas mas”. Uma continuidade delitiva.
O PSDB, via PIG, parece ter “rompido” o acordo de cavaleiros entre eles.
Ora, Pimentel está escaldado. Vai bombardear o modo tucano de operar, digo, governar, em Minas Gerais. Sem dossiês, mas no processo democrático de cobrar as lambanças em Juízo. Aprendeu com os erros do PT Federal.
O PIG de MG não daria trégua ao Governo do PT, já que é o braço “jihadista” do PSDB. Então, Pimentel, pinte-se e vá à “guerra” democrática. Da polêmica e da cobrança em Juízo dos prejuízos.
Com Aécio nas cordas, Richa com baixa popularidade – tão pequena quanto a do Governo Federal – e aplicando “choques de gestão” no PR, e Alckmin com greves na porteira, falar em rompimento democrático não interessa a esses próceres do PSDB. Não há motivos para o PSDB sorrir no dia 12.
Então senhores, o dia 12 começa hoje. Atacar, dentro das regras legais, é a melhor defesa. Um pouco do veneno do UDNismo neles é perfeitamente cabível. E o post abaixo pode resumir isso, e vale uma análise mais acurada.
http://www.brasil247.com/pt/247/minas247/175965/Pimentel-abre-caixa-preta-do-'choque-de-gest%C3%A3o‘.htm
Concordo plenamente com você Luciano Mendonça.”Um pouco do veneno do UDNismo neles é perfeitamente cabível.”
Seria o caso do finado FHC explicar se ele foi anteriormente corrupto ou posteriormente corrupto à época das privatarias tucanas?
Perfeito Luiz.
Também poder-se-ia perguntar à velha múmia entreguista se ele já era corrupto antes de comprar a emenda da reeleição por duzentas milhas cada voto, ou se virou depois!
Pau que nasce torto não tem jeito morre torto. Esse velho gagá envergonha os bons brasileiros.
FHC falando em bolsão comunista parece ser um homem que morreu e por isso não se vê mais naquele passado nem tão distante, em que ele e seus amigos tiveram que se asilar no Chile por serem considerados subversivos comunistas, como todos que se aqui ficassem teriam um destino cruel.
Infelizmente FHC desceu o mais raso do chão nesses últimos tempos, porque tomou pra si a derrota de Aécio. Não entender que foi pela democracia que chegamos a uma disputa apertada, e não o contrário. E é essa democracia que merece dele, principalmente, todo respeito.
Ora, meu caro Fernando Brito, este senil sempre foi quadro da CIA.
E, como todo agente da Cia, é uma figura sinistra e cínica!!!
Escuta, e o destino daqueles 90 bi da privataria, disto ele não vai falar não? FHC é a coisa mais asquerosa que existe na política brasileira. Seu partido não poderia ser diferente.
O FHC é um entreguista. Cínico. A vaidade o leva a escrever essas aberrações que no fundo ele compartilha. É um eletista, e sempre foi. Curte a casa grande e senzala, afinal ele tem um pé na cozinha.
Sujeito canalha. Entreguista fdp. Traidor da Pátria. Dedo duro no “exílio”chileno.
Alguém tem que se prestar a esse sórdido papel de líder da matilha, farejando e indicando onde está a presa para os caçadores se deleitarem.
Por favor, vamos parar de repetir as besteiras que esse fracassado vomita.
Notícia de utilidade pública: De fato é na tragédia que percebemos o real vador das coisas, no caso a Petrobras, se não fosse trágico seria cômico, mas de qualquer maneira é um tapa na cara dos coxinhas, leia o link abaixo, e verás a Petrobras apagando literalmente e fogo dos coxinhas:http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/175898/Petrobras-envia-ajuda-para-combater-inc%C3%AAndio-em-Santos.htm
Caro Fernado,
Vamos sugirir ao FHC que pegue uma avião para Cingapura. Hoje, de lá, veio uma boa notícia: “Cientistas descobrem novo tratamento para a demência.”
Fossemos um País onde o judiciário funcionasse mesmo, esse senhor estaria numa penitenciária de segurança máxima para pagar por todos os crimes que cometeu contra o País e contra o povo brasileiro. Ele só existe no PIG.
Ridículo;se ele pensa em ficar na Historia já o fez: o entreguista , o vira folha, o pensador das elites, o falso, o oportunista, o bajulador, o que tira os sapatos, …. Não vale a pena perder tempo in esse cidadão.
A marcha pela família é tão libertária e democrática quanto as jornadas de junho de 2013 e suas irmãs mais recentes. Neste erro incorre não somente FHC como todos que enxergaram e enxergam alguma expressão legítima das massas ou mesmo uma decorrência das reivindicações do Movimento Passe-Livre. Num primeiro instante, vimos até Marilena Chauí antecipar-se aos desdobramentos políticos das jornadas e gravar um vídeo em apoio às manifestações. Depois Lincoln Secco e tantos outros outros intelectuais que, mais do que cometer um equívoco, se prestaram a dar o verniz ideológico inicial a algo que nem eles se atreveriam a colocar em seus currículos. Agora surge gente como Luciana Genro e outros, sobretudo os “çábios” da FFLCH – USP a tentar cooptar o meio universitário, completamente contaminado pelo pensamento coxiita e disposto a levar a brincadeira revolucionária aos limites de uma crise política, só pra ver o sangue rolar (o sangue dos outros, claro). Todo mundo tentando canalizar a energia deste artificialismo midiático global a favor de suas pretensões políticas, com vistas a garantir seu lugarzinho numa eventual derrocada da democracia. Esta é a praxis política desta elite paulistana pós semana de 22, que vê na traição e na busca incessante por um espaço institucional (no saco institucional, de preferência) – não importa em qual governo – a garantia de seu bem-viver e seu status social e intelectual. Sempre com os olhos voltados pra fora, imitando, ou melhor, macaqueando movimentos e ações nas terras da branca-tez, como se assim fizessem parte de algo muito maior. Maior que o Brasil, que seu povo marronzinho, porém com a identidade macunaímica que supostamente os trópicos podem lhes conferir, apenas como valor agregado à branquitude predatória que tanto admiram e da qual se sentem mais próximos do que de seus presumidos subordinados sociais.
Em resumo, bando de babacas, espertalhões, que diferem lateralmente por questão de cinemática, de cujo representante maior é este sujeito com fala entucanada e “um pezinho na cozinha” só pra garantir o pirão em seu prato, primeiro.
FHC só eh lido porque tem seus textos divulgados pelos blogs progressistas.
Temos que parar de ” dar linha em sua pipa” . Assim ficarah no ostracismo. Lugar que lhe eh de direito.
Dão muita trela a esse cara. E esse negócio de “intelectual”? Quem deu esse título a ele? Bandido, canalha, safado, pilantra, ladrão e corno (que assume o filho de outros) são alguns dos adjetivos que lhe cabe, é pouco mas, nunca intelectual.
É incrível como este senhor se supera a cada fala destrambelhada! Esperar o que de quem tomou um golpe da barrigas; chamou os brasileiros de caipiras; chamou os brasileiros de vagabundos(apesar de ter uma aposentadoria antes dos 40 anos); pediu que esquecessem o que disse; disse te fumado maconha mas não tragou (sic); disse que a corrupção no Brasil é apenas um bebê(?)!!; tirou os sapatos pra entrar nos EUA (será que teria se confundido com o Japão?); e outras tantas bizarrices….
A insustentável leveza de ser desse “falso brilhante” conhecido como FHC, chega a dar nojo!
A vantagem de não se ler FHHC é que depois não precisa-se esquece-lo.
E o que ele pede que esqueçam nem é de sua autoria. Corre por aí que plagiou autores banidos pela ditadura.
http://www.planobrazil.com/academico-acusa-fhc-de-plagiar-intelectuais-banidos-pela-ditadura/
a única preocupação do FHC é não ser pego em nenhuma das operações da PF. Não quer acabar como o Fujimore. Esse é o medo dele. Talvez consiga se safar mas eu acho que não. Mesmo com esse ministro da justiça.
> O PSDB, como a UDN, não mais chega ao poder pela democracia.
Olha que em 2014 eles passaram raspando.
Tá certo que puderam contar com o apoio da mídia – os principais grupos de comunicação atacando a Dilma e escondendo as maracutais do Aécio.
Mas chegaram assustadoramente perto.
Por isso eu não diria que “o PSDB não mais chega ao poder pela democracia”. Pode chegar, contando com o apoio dos meios de comunicação.
Em tempo:
Você já parou para pensar que, ao criminalizar as doações de campanha feitas ao PT, a oposição e a mídia podem conseguir secar a fonte de financiamento para o partido dos trabalhadores?
É o cúmulo da alienação marchar por FHC, Aécio Neves,Ronaldo Caiado, Agripino Maia e Cia…
Marchar pelos atingidos na Operação Zelote e pelos presentes na Lista do HSBC.
Coisa pra cúmplices!…
Não vale a pena nem comentar …
Chegando em Cuba, a trabalho, no início do mês de março, encontro quem serviu ao Sr. Cardoso(FHC),em suas prolongadas féria durante o mês de fevereiro, em luxuoso hotel na paradísiaca praia de Varadero. Ouço comentários elogiosos à simpatia e a solidariedade manifestada ao país amigo pelo Sr Cardoso, dando destaque às importantes conquistas que seu governo, com Raul Castro à frente, trazem para o seu povo. Causo estupefação de início e indignação depois, quando afirmo que o Sr. Cardoso, aqui no Brasil, se manifesta crítico mordaz do Programa Mais Médico, dos investimentos no Porto de Mariel e apoio do Governo Dilma ao que ele chama “ditadura cubana”. Ficamos todos convencidos que seu mau caratismo é caso sem jeito.
Ô veio inveja também mata, o meu querido Brasil não se encontra melhor é exatamente porque essa oposição inimiga do povo brasileiro só pensam neles. Desce do salto,cai na real,vem para junto do povo ou se isola de vez, deixa para quem realmente intende a realidade do nosso povo fazer bem feito.
O Fernando Henrique Cardoso fez, muito provavelmente, o governo mais corrupto e deletério da história brasileira.
O saudoso jornalista Aloysio Biondi disse, certa vez, apropriadamente, que “FHC destruiu a alma nacional”.
FHC, o “ociólogo”, como o definia Millôr Fernandes. Diante de tão vasta vaidade, Millôr o qualificou também como “superlativo de PHD”.
O tio do FHC era um homem de visão.
Percebeu logo cedo que o sobrinho não era confiável.