Quem acha que Jair Bolsonaro vai continuar definhando nas pesquisas eleitorais, é bom que deixe um pé atrás.
A perda de apoio do atual presidente no povão, a grande maioria dos eleitores – 50% dos brasileiros ganha menos de 2 salários mínimos – já está bem perto de ser completada.
Neste segmento, ele já caiu a 16% e pouco mais tem a perder.
Mas à medida em que Moro não decola e, ao contrário, fica cada vez mais desconsiderado como candidato com chances de ir a um já incerto segundo turno, o pouco que tem tende a voltar para Bolsonaro.
Visitar as redes sociais do ex-juiz é passear por um monte de impropérios e gozações.
Como é pouco eleitorado, pouco eleitor irá.
Mas, na atual conjuntura, tudo o que o atual presidente pode esperar de melhor é ficar entre os 20 e 30% de intenção de voto, um resultado até muito bom para quem está afundado em 60% ou mais de rejeição.
E vendo sua fraqueza, quem está patinando lá atrás vai atrás dos cacos. Leia-se: João Doria.
A eleição, sempre afunilada entre Lula e Bolsonaro, vai se afunilando mais.
Moro entrou como um leão e, ao que parece, sairá como cão.