Pelo Twitter, o filho presidencial Flávio Bolsonaro ameaçou – nem tão veladamente – o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, que recebeu ontem uma comitiva de deputados, encabeçada por Rodrigo Maia, para assumir o compromisso de devolver dois de seus secretários – Pedro Paulo (Fazenda e Planejamento) e Marcelo Calero (Governo e Integridade Pública) – à Câmara para votarem em Baleia Rossi.
“Tem gente da foto abaixo que ainda não entendeu que a relação que precisa ser construída é com o governo federal, e não com o ex-presidente da Câmara”, tuitou.
Com as investigações da “rachadinha” congeladas e Fabrício Queiroz recolhido em casa e um governador inexpressivo e desconhecido, Flávio está posando de “dono do Rio”, dando ordens no governo do Estado e pretendendo dá-las também ao prefeito da capital.
Recomenda-se cuidado ao prefeito, porque o vácuo de poder político no Estado e as dificuldades econômicas que o Rio atravessa são a via da completa milicianização da política carioca e fluminense.
O que Flávio Bolsonaro diz não tem importância porque ele disse, mas por quem mandou que ele dissesse.