A Fiocruz confirmou a chegada, amanhã, de 90 litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) que darão início à produção, no Brasil, das primeiras 2,8 milhões de doses da vacina Astrazêneca/Oxford e, mais importante, previu para entre os dias 15 e 19 de fevereiro a entrega do primeiro milhão de doses ao Plano Nacional de Imunização, parte dos 15 milhões de doses que espera fornecer até o final de março.
Para isso, é preciso que a Astrazêneca cumpra a promessa de entregar nas datas de 23 e 28 de fevereiro o IFA necessário a que, produzindo com ele 12,2 milhões de doses, alcance a quantidade prometida para março.
É, sem dúvida, uma boa, embora muito demorada notícia; demora que deixa a todos preocupados com o cumprimento, pela farmacêutica, da corrente de fornecimento adequada ao uso máximo da capacidade das linhas de envase do imunizante, que – diz a Fundação – serão duplicadas mês que vem.
O fato é que agora temos uma visão real do fluxo de vacinas e sabemos que, nos próximos 40 dias, só o que temos de certo são as doses em produção da Coronavac, no Instituto Butantã, que devem, com as quantidades já entregues, perfazer um total de 27 milhões de doses até meados de março.
É por isso que se vê a corrida desesperada por novos fornecedores, tardia e desorganizada: porque continua a prevalecer o principal problemas da vacina no Brasil: a falta dela.
