Quer explodir de vez as cadeias no Brasil?
Quer motins diários, assassinatos, decapitações, banhos de sangue dantescos?
Use a fórmula “Cadeia para Todos” proposta ontem pela jurista do impeachment, Janaína Paschoal, depois de algumas apelações como dizer que a esquerda usa a crise das cadeias brasileiras para promover a legalização do comércio de drogas, o qual ela compara ao comércio de órgãos humanos.
Pois D. Janaina que todo mundo que “merece” preso. Pode-se, então, partir do principio que quem “merece” é quem a Justiça mandou prender.
Hoje, reportagem de Breno Pires, no Estadão, dá ideia da sandice que é essa “proposta”, que só pode vir de alguém sem o menor pé na realidade.
É só trabalhar com os números que ele apurou e este blog, simploriamente, vai somar.
O Brasil tem segundo estes dados – que não incluem presos em delegacias – 607.731 presos, para 376.669 vagas prisionais.
Portanto, 231.062 pessoas são “superlotação carcerária”. Ou 61% de excedente.
Mas, com os 564.188 mandados de prisão não cumpridos na Justiça estadual e os quase seis mil pendentes na Justiça Federal, nas contas do “Cadeia para Todos”, deveríamos estar com 1.177.581 encarcerados.
Ou seja, com 3,5 pessoas ocupando o lugar – já bem reduzido, pois é prisão – de uma, imagine que “maravilha” para controlar estas pessoas, muitas das qual verdadeiros bárbaros?
Quer visualizar isso melhor?
Uma cela com capacidade para seis presos – que as regras do sistema penitenciário definem com uma área mínima de 12,9 m², sem chuveiro e com um “boi” para as necessidades, já tem hoje 10 detentos.
Com o “Cadeia para Todos” da doutora Janaína passariam a ser 20 presos no mesmo espaço.
Nem dormindo amontoados cabem todos de uma vez.
Mas tudo isso é média. Como a distribuição dos presos não é uniforme, já há casos em que as celas têm quatro ou cinco vezes o número de pessoas que deveriam suportar.
Como é, certamente, ideia da Dr. Janaína que os presos sejam mantidos em condições humanas, teramos de construir mais e mais presídios.
O cálculo, feito em 2012 pelo site jurídico Ultima Instância, desconsiderando a inflação de lá para cá, é de R$ 45 mil por vaga prisional criada.
O que daria a bagatela de R$ 36 bilhões, a preços de 2012, para criar vagas extras, fora o custo de manutenção destes prisioneiros.
A Doutora Janaína parece não entender nada de sistema prisional, de aritmética ou de humanidade.
6 respostas
Tive uma excelente ideia! Façam presídios-modelo que só aceitarão quem passar em uma prova de conhecimentos gerais! Isso vai movimentar os cursinhos e escolas particulares, gerando empregos! O cabra não estuda porque não precisa estudar pra ser bandido. Com essa medida, se ele quiser uma benesse, vai ter que ralar pra entrar em um presídio bom! Como nunca pensaram nisso???
O resto? Ou vai pra presídio particular ou fica na masmorra! Huahuahuahuahua!!!
Brasil – Bestas Fantásticas e Onde Habitam.
Acabaram o PAC.
Acabaram a Odebrecht e a construção pesada nacional.
Acabaram o conteúdo local e a construção naval nacional.
Seguem desmontando para acabar com a Petrobras.
Seguem desmontando para acabar com a Vale.
Conseguiram desmontar a Embraer.
Desativaram o PROSUB e demais projetos estratégicos de DEFESA.
Desmontaram o FIES, MCMV. BF etc.
Seguem com o projeto criminoso de desmonte da PREVIDÊNCIA PÚBLICA.
Desmontaram o PRONAF.
Destruíram o PRONATEC.
Vão entregar a Base de Alcântara para os usamericanos.
Mas os midiotas seguem esperando a prisão do LULA, enquanto a quadrilha rifa o futuro de várias gerações.
Como bem disse o EA , são inimigos e como tais devem ser tratados…A BALA !!!
A bancada da bala pagou a ela 45 mil por este parecer?
confundir ladrão galinha que rouba por prazer com corrupto que por pura infelicidade nasceu geneticamente contaminado com o vírus da roubalheira , um ato estúpido
Esta senhora está à procura de um nicho de sobrevivência holofotística. Onde possa continuar aparecendo, depois do esgarçamento final de sua pavorosa traição golpista. Mas não há mais uma única razão para que se continue a ouvir suas sandices, seja lá sobre o que versem: Prisões, redes de esgotos, desperdício alimentar ou o preço do chuchu.