Os depoimentos do servidor Luís Ricardo Miranda e do deputado Luís Miranda estão tão documentados e são tão evidentes que deixam claro que, no mínimo, evidenciam uma “jogada” das empresas que venderam as vacinas Covaxin ao Ministério da Saúde.
Quais? A mudança do recebedor do dinheiro para uma terceira empresa – ausente do contrato -, cobrança indevida de seguro e frete – no valor de mais de 800 mil dólares – e o pagamento antecipado e não contra a entrega e aprovação pela Anvisa, como estava previsto contratualmente
Há, também indícios das insistentes pressões para que se liberasse logo o pagamento, sem exigir que as notas estivessem de acordo com o contrato e estas pressões vieram dos dois chefes do servidor, ambos militares. funcionários. E o servidor deixou bem claro que não poderia fazer o registro de importação a partir de documentos sem adequação das notas fiscais.
Estas são as questões relativas ás irregularidades na operação de aquisição dos imunizantes.
A questão mais grave, porém está sem qualquer resposta: porque o Presidente da República e o Ministro da Saúde não tomaram providências formais para o esclarecimentos destas irregularidades?
Os senadores governistas estão intratáveis e a tolerância do presidente Omar Aziz com as constantes interrupções e e gritos estão tornando impossível acompanhar a audiência e é por isso que é preciso fixar os pontos iniciais deste post.
Esta sessão vai terminar mal, podem crer.