Dilma em Palmas: eu não sou uma pessoa dura, sou uma pessoa honesta. Assista

palmasembrapa

Ao inaugurar a Embrapa Pesca e Aquicultura, em Palmas (TO), a presidenta Dilma Rousseff acusou hoje os políticos que tentam derrubar o seu mandato por meio do que chamou de “eleição indireta”porque, de outra forma, não teriam votos suficientes para assumir o poder. “Um governo que tenta fazer economia com o dinheiro dos mais pobres”  jamais se elegeria”, disse.

“Mais que um golpe, é uma tentativa clara de fazer uma eleição indireta para fazer colocar no governo quem não tem voto suficiente. […] Do ponto de vista político, o grande juiz é o povo brasileiro. Se querem fazer um julgamento do meu governo recorram ao povo brasileiro e não ao impeachment.Só quem tem a legitimidade do voto pode fazê-lo.”

A presidenta disse ainda ter convicção que as escolhas do seu governo em favor dos mais pobres foi o que, de fato, motivou a abertura do processo de impeachment.

“Por quê esse impeachment? Além de ser golpe, não gostam de onde eu faço as minhas escolhas para gastar o dinheiro. Daí, como eu não tenho contas no exterior, eu não recebi dinheiro de propina, eu não recebo dinheiro de corrupção. Aliás, falam que eu sou uma pessoa dura. Eu não sou uma pessoa dura eu sou uma pessoa honesta. É diferente.”

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18 respostas

  1. Temer pensa mesmo que será respeitado por outros governos na AL, Europa e mesmo Tio Sam? Ninguém num mundo minimamente saudável respeita traidores. Golpista-traidor é a etiqueta colada em sua testa; nessa idade não tem nem mesmo a desculpa de ser jovem e afoito. Shame Conde Dracula !
    Dilma Coração Valente, estamos contigo na luta pela democracia. CUSPE NA CARA DE TODOS GOLPISTAS !!!

  2. Não existe nenhuma lógica. Trocar um governo desligado de qualquer constatação de malfeito por elementos conhecidos, desprestigiados, ligados a propina e interesses setoriais escusos. Levar a reputação nacional ao escárnio internacional, destruir a segurança jurídica, travar a economia. Não faz nenhum sentido com o que se espera de nossos congressistas.

    1. Senador Randolfe Rodrigues deixa a maluca do impeachment numa sinuca

      ‘A Janaína amalucada que não rasga dinheiro Paschoal’ (DEMo-PSDBosta/SP) não aguenta uma ‘pegadinha’ ainda que legítima: condenou o covardão TRAIDOR-mor Mimimichel TEMERoso…

  3. ‘A Janaína amalucada que *não rasga dinheiro Paschoal’ (DEMo-PSDBosta/SP) não aguenta uma ‘pegadinha’ ainda que legítima!
    *muito pelo contrário!
    Senador Randolfe Rodrigues deixa a maluca do impeachment numa sinuca
    ‘A Janaína amalucada que não rasga dinheiro Paschoal’ (DEMo-PSDBosta/SP) não aguenta uma ‘pegadinha’ ainda que legítima: condenou o covardão TRAIDOR-mor Mimimichel TEMERoso…

    https://www.youtube.com/watch?v=6WuMfjUfPvM

  4. Fazendeiros, Banqueiros, Milionários, Mídia golpista patrocinada pelos já citados, Sonegadores Carfistas, investigados da Lava Jato, Congressistas golpistas, empresários corruptos, coxinhas desvairados, já comemoram
    a nova República que está se formandi. E os pobres, os trabalhadores, os universitarios carentes, as pessoas honestas e decentes deste país vão comemorar o que? O retorno ao passado, o chupar de dedos, as migalhas dos ricos, a falta de esperança, o fim da Democracia? É o que se avista no horizonte. Queira DEUS que eu esteja enganado.

  5. Perdão pelo fora de pauta não tão fora de pauta assim!

    Os(as) vagabundos(as) nazifasciterroristas &$ [mega]corruptos(as) conseguem radicalizar ainda mais a radicalização golpista!
    E, incrível a desfaçatez criminosa, agora, em total polvorosa, através do presidente da Odebrecht do Listão dos caranguejos golpistas!

    $$$$$$$$$$$$$$$$$$$

    DELAÇÃO DE ODEBRECHT PODE TURBINAR O GOLPE

    Às vésperas da votação no Senado, vazam trechos de uma delação de Marcelo Odebrecht, preso há quase um ano, em que ele acusa o ex-ministro Guido Mantega e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, de vincular empréstimos do BNDES a doações de campanha; ele também disse que a presidente Dilma Rousseff teria atuado para livrar da prisão os empreiteiros envolvidos no esquema investigado pela Operação Lava Jato

    07 DE MAIO DE 2016 ÀS 20:03

    (…)

    FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.brasil247.com/pt/247/poder/230727/Dela%C3%A7%C3%A3o-de-Odebrecht-pode-turbinar-o-golpe.htm

    1. … Qual delator irá ‘vazar’ “as tratativas nas quais os presidentes Lula e Dilma Rousseff definiam com o eduardo ‘CU(nha)’ a divisão das tarefas e dos lucros nas propinas do Petrolão”?!
      Será o Marcelinho Odebrecht futuro ‘miniSTRO’ do Desenvolvimento Industrial dos (DES)governo quadrilheiro do vigarista TEMERoso?
      A conferir os paroxismos supremos das patifarias surreais!

      NOTA:
      depois de tanto provocar ao extremo a paciência do povo, estes(as) bandidos(as) não venham se queixar da sorte!…

  6. Em sua sanha golpista, o procurador Janot agora denuncia a senadora Gleisi Hoffmann sem qualquer prova e em processo cheio de contradições dos delatores. Apenas porque a senadora está na linha de frente da defesa de Dilma no Congresso. A gula golpista é maior que a prudência.

  7. Honduras: o vexame dos que defenderam o golpe

    publicada quinta-feira, 20/01/2011 às 09:42 e atualizada sexta-feira, 21/01/2011 às 16:55

    O vexame dos brasileiros que defenderam o golpe em Honduras

    por Bruno Ribeiro, no blog A Trincheira

    Se tivéssemos uma imprensa séria e profissional de verdade no país, determinados “comentaristas políticos” já teriam sido despachados e as empresas que eles trabalham veiculariam desculpas públicas pelas asneiras que disseram ou escreveram. Como não são e ainda duvidam da inteligência de quem os lê, vê e ouve, fica tudo por isso mesmo e quem falou ou escreveu a sandice continua ocupando espaço, ignorando solenemente a necessidade de se explicar ao distinto público.
    Poderia citar aqui vários jornalistas e comentaristas que usaram os mesmíssimos argumentos, e isso mostra como a maioria reza pela mesma cartilha, mas dentre todos os entoadores de mantra ninguém defendeu o golpe em Honduras com mais paixão e afinco do que Alexandre Garcia e Arnaldo Jabor.
    Quando em 2009 os milicos tomaram o poder em Honduras, expulsando o presidente eleito legitimamente, a opinião pública internacional condenou de imediato. O comportamento da imprensa nacional foi esquizofrênico, fazendo eco a princípio com a reação internacional, mas logo em seguida mudando lentamente de posição, até defender abertamente a “legalidade” de um vergonhoso golpe de estado.
    Assim que o Brasil assumiu posição de protagonista ao enfrentar os golpistas e dar abrigo ao presidente legítimo na sua embaixada em Tegucigalpa, esse pessoal que ficou responsável por defender a legitimidade do golpe frente à opinião pública brasileira começou a repetir os argumentos fajutos dados pelos golpistas para tentar justificar o atentado contra a democracia daquele país.
    Afirmaram enfaticamente que o golpe era legítimo porque Zelaya tentara mudar a constituição. Na verdade, o que Zelaya tentou fazer foi um plebiscito onde a população decidiria se o presidente poderia ser reeleito ou não. Muito mais democrático do que tentar o mesmo através de emenda constitucional, sem respaldo popular como fez FHC em 1997.

    A desculpa oficial para justificar o golpe era uma cláusula pétrea na constituição que impedia a reeleição do presidente, portanto passaram a defender que não existiu golpe nenhum, e da mesma forma que vivem tentando reescrever a nossa história, determinaram que o que houve em Honduras em 2009 e no Brasil em 1964 foram “contra-golpes”.
    Nem o fato do governo golpista ter fechado TV, rádios e jornais à força, além de ter reprimido com violência manifestações populares mexeu com os brios de quem trabalha com imprensa ou estimulou condenações contra a restrição às liberdades de imprensa. Até a população que protestava contra o golpe e tomou as ruas de Tegucigalpa, chegando a fazer um cerco de proteção à embaixada do Brasil foi classificada como “partidários de Zelaya” e não “dissidentes” como eles costumam classificar opositores de regimes que eles consideram ditaduras.
    A humilhação já tinha vindo com uma das revelações do Wikileaks onde o embaixador americano em Honduras classificou o golpe como golpe, simples assim. Logo os EUA, por quem essas pessoas dedicam toda a sua reverência, vem a público ridicularizar suas teorias de “golpe branco”. Naquela ocasião já deveriam ter pedido o boné, como se diz no popular, mas o castigo tinha de ser maior.
    Pois bem, nessa semana o governo atual de Honduras, eleito em pleito não reconhecido pela maioria dos países, inclusive o Brasil, e o congresso daquele país aprovaram, em uma ação pouco noticiada pela imprensa brasileira, uma modificação na constiuição que permitirá a reeleição do presidente. Exatamente o que Zelaya tentou fazer e virou desculpa para o golpe de estado.
    Alexandre Garcia e Arnaldo Jabor não vão se explicar, vão continuar com espaço para falar o que o diretor de jornalismo da Rede Globo e os diretores da emissora gostariam de dizer, mas não tem coragem, no entanto, a cada dia mais gente vai entendendo o papel a que essas se prestam.

  8. Assembléia Geral da ONU condena golpe em Honduras e exige retorno de Zelaya

    Escrito por Andrea

    Terça, 30 de Junho de 2009

    http://www.correiocidadania.com.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=3454

    A Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou hoje (30), por aclamação, o projeto de resolução em que condena o golpe de Estado militar ocorrido no último domingo (28) em Honduras. A proposta, apresentada pelo país, pede que a ONU não reconheça nenhum outro governo que não seja o do presidente constitucional Manuel Zelaya.
    Segundo informações da TeleSur, o texto da resolução demanda a imediata e incondicional restauração de Zelaya ao poder. Da mesma forma, solicita ao Secretariado Geral que informe sobre o desenvolvimento dos acontecimentos no país.
    O projeto de resolução é apoiado pelos seguintes países: Antígua e Barbuda, Belize, Bolívia, Cuba, Dominica, Equador, El Salvador, Guatemala, Nicarágua, República Dominicana, São Vicente e Granadinas, Brasil, Venezuela, Costa Rica, Peru, México, Chile, Uruguai, Argentina, Paraguai, República Árabe da Síria, Estados Unidos, Canadá, Colômbia, Cabo Verde, Barbados, Guiana, e Bósnia.
    Após a exigência da restituição pacífica de Zelaya ao poder, o presidente da Assembleia Geral da ONU, Miguel D´Escoto, espera que os golpistas compreendam a mensagem da comunidade internacional e permita a reintegração do chefe de Estado hondurenho.
    Ontem (29), na Nicarágua, Zelaya anunciou que retornará a Honduras acompanhado do secretário da Organização de Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, e de uma comissão de retorno, que estará encabeçada pela presidente da Argentina, Cristina Fernández.
    O golpe de Estado ocorrido em Honduras gerou repercussão internacional. Além da ONU, organismos mundiais, como a OEA, não reconhecem Ricardo Micheletti como novo presidente e pedem o retorno de Manuel Zelaya ao poder.
    Ontem, o Conselho Hondurenho da Empresa Privada (Cohep) – indicado pelos movimentos sociais como um dos promotores do golpe no país -, ao sentir-se ameaçado por um possível isolamento internacional, antecipou-se e previu o que irá acontecer a Honduras caso aconteça alguma sanção internacional. Durante uma coletiva de imprensa realizada pela cúpula do Cohep, o Conselho solicitou que ONU e OEA enviem missões para conhecerem o impacto que provocaria as sanções internacionais contra o país.
    De acordo com Cohep, a situação no país ficará ainda mais grave se acontecer alguma sanção política ou econômica. Para eles, quem mais sofrerá com o impacto será a população pobre. Tal medida agravará ainda mais a situação que o país vive depois de ser afetado pela crise financeira e por desastres naturais. Na ocasião da coletiva, o Conselho ainda manifestou seu respaldo a Micheletti e descartou o retorno de Zelaya ao poder.

    Mobilizações em apoio ao presidente constitucional

    O golpe em Honduras também gerou protestos entre entidades, redes e movimentos sociais do mundo inteiro. Diversas mobilizações e comunicados estão sendo divulgados desaprovando Roberto Micheletti e pedindo a restituição de Manuel Zelaya ao poder.
    Hoje, a Coordenadora Andina de Organizações Indígenas (CAOI) divulgou um comunicado em que consideram o golpe como “a tentativa dos grupos do poder de impedir à força a votação e enquete nacional de consulta para convocar a dita assembléia constituinte”. No comunicado, ainda pede o apoio da sociedade internacional na luta pelo retorno de Zelaya.
    “Chamamos a manter a mobilização internacional, com plantões ante as embaixadas de Honduras no mundo, assim como ante as sedes da OEA e da ONU, exigindo o fim do golpe de Estado, do estado de sítio, da repressão aos líderes populares, o respeito à vontade popular sobre a assembléia constituinte e o retorno do Presidente Zelaya”, pede.
    A Aliança Internacional de Habitantes (AIH), juntamente com outras entidades e movimentos sociais, também expressou a indignação pelo ocorrido e solidariza-se com a luta pelo fim do golpe.
    “Desconhecemos o governo ilegítimo produto do golpe de Estado. Chamamos os movimentos sociais a aumentar esta luta em cada um de nossos países, nesta batalha fundamental para evitar que se consolide o governo golpista de fato e para que se castiguem os responsáveis desta ação reacionária e ilegal contra o presidente constitucional, Manuel Zelaya Rosales”, afirma.

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