A pesquisa XP/Ipespe que será divulgada nesta quarta-feira começa a mostrar qual é a transferência da votação do ex-juiz, ex-ministro e ex-candidato a presidente Sérgio Moro, depois de sua desistência, ainda que não assumida.
Pela 1ª vez, desde novembro, ele nem sequer está entre as opções oferecidas aos entrevistados. Ele só é mencionado como, desistindo, seu apoio a outro pretendente à Presidência aumenta, diminui ou não altera a disposição do eleitor.
A morte da candidatura do poli-ex recebe hoje a certidão de óbito daquele site impronunciável que era seu quartel general, m comovente confissão: “o ex-juiz está sem povo suficiente para empurrar a sua candidatura”.
No seu elogio fúnebre, diz que o Podemos esperava dele que “trouxesse mais dinheiro para o seu cofrinho partidário” e que, por isso “se transferiu para a União Brasil, essa hidra milionária que resultou da fusão de PSL e DEM. É o partido de gente reta e vertical, como Luciano Bivar, ACM Neto, Ronaldo Caiado e, por exemplo, em nível regional paulista, Milton Leite, muito ligado ao ex-governador João Doria, outro presidenciável interessado na felicidade geral da nação”.
A ironia equivale, também, a chamar Moro de idiota político.