Diante da matéria da Istoé sobre as pressões de Rodrigo Janot a seus adversários internos na Procuradoria Geral da República, o chefe do Ministério Público Federal divulgou, no site da PGR, a seguinte nota:
“A leviana matéria da revista Istoé (“O jogo político de Janot”) tem como único objetivo tumultuar o processo de elaboração da lista tríplice para a escolha do próximo chefe do Ministério Público da União e desgastar a imagem do Procurador-Geral da República em meio às mais graves investigações sobre corrupção já vistas na história do Brasil.
A matéria vale-se de ilações fantasiosas, tendenciosas e alimentadas por interesses espúrios, de deplorável conteúdo difamatório, muito distanciado da boa prática jornalística. É, sobretudo, um vil ataque à autonomia do Ministério Público, com a clara intenção de interferir na escolha a ser feita nos próximos dias sobre quem será responsável pelo destino do MPU nos próximos dois anos.
Esclarece a PGR que a divulgada conversa entre os membros do MPF não está mencionada no auto circunstanciado (relatório) da PF, juntado ao processo que hoje se encontra no Tribunal Federal da 3ª Região. Trata-se de conversa privada, irrelevante para a apuração dos graves crimes revelados nos autos.
Deliberadamente, a revista omitiu as informações da PGR acerca dos fatos que estavam em apuração, apesar de a resposta ter sido enviada dentro dos prazos jornalísticos estipulados pelo veículo de comunicação.
O procurador-geral da República Rodrigo Janot pauta-se por uma atuação técnica, no estrito rigor da lei, tanto na esfera judicial quanto na administrativa. Espera ser sucedido por qualquer um dos três integrantes da lista tríplice a ser enviada ao presidente da República, conforme anseio dos membros do MPF de todo o país.
É descabida a afirmação de que houve perseguição ao procurador Ângelo Villela. O membro do MPF teve prisão decretada pelo STF por grave risco à investigação da Operação Greenfield, como comprovado por meio de ação controlada. Os fatos são objeto de denúncia contra ele e o advogado Willer Tomaz de Souza, oferecida pela Procuradoria Regional da República da 3a Região.
Da mesma forma, não há perseguição a parlamentares. O procurador-geral da República não tem preferências políticas, não atua contra ou a favor de nenhum político ou partido. Deve obediência à Constituição e às leis, normativos que dão norte à sua atuação. O STF, pelo seu Ministro Relator ou pelo Colegiado, avalia todas medidas requeridas pelo PGR, na forma constitucional vigente.
A Procuradoria-Geral da República, repudia, por fim, a impressionante e não menos leviana versão de que sua atuação tenha sido motivada por suposto apoio de políticos a candidatos à sucessão do PGR. Os indícios de fatos criminosos é que orientam as investigações do Ministério Público Federal. A Instituição não dá e nem dará tratamento diferenciado para investigados por estes terem ou deixarem de ter ligação de qualquer espécie com membros da Instituição.”
12 respostas
Espero que Janot despeje toda a sua fúria a partir do dia 19/06,véspera da prisão de Aécio Neves,em Geddel Vieira Lima,Cajú vulgo Romero Jucá,Moreira Franco,Eliseu Padilha,Mishell Temer e claro Aécio Nazareth Neves.
Será que Janot que já está de saída da PGR não sabe que a ISTOÉ foi comprada(alugada-boca de aluguel) para defender os interesses de Aécio e Temer?
Ela passou para o lado do Aécio justamente na época em que a Farsa Jato iniciou o primeiro capítulo em março de 2014 para fazer campanha para Aécio.
A rede Rato SBT do Paraná também foi alugada a peso de ouro para os negócios de Temer e reformas para lascar o povo.
Agora é engraçado que quando a Globo denunciou Rato Massa ele a época ficou uma freira.
O canalha não falava mais de política,falso moralismo,patriotismo e etc,agora tá falando grosso como se ninguém soubesse dos 35 milhões que ele tem na Suíça escondidos da receita federal.
O pior é que o falastrão cínico,hipócrita,não falou grosso com João R.Marinho ou ameaçou destruir a Globo,já que todos sabem que ele é esperto oportunista,cínico,falso moralista e patriota,mais louco ele não é.
Na gravação, o desempenho da procuradora do RN parecia seguir um roteiro. Ou ela queria sondar/influenciar o interlocutor pagando de sonsa, ou queria produzir conteúdo para grampo.
Interessante é como o nome do senador José Agripino entra na conversa sobre a guerra na sucessão ao cargo de PGR. Por que retaliar um senador em um processo sucessório que, em princípio, não deveria ser contaminado por interesses partidários? Esse trecho do grampo desnuda que o MP deve estar aparelhado. E isso parece natural aos olhos dos grampeados, por sua falta de reação.
Como já cantou Chico Buarque: Nós bem que mostramos. A vida passava na janela, só o PT que não viu.
Não concordo com essa afirmação que está crescendo como bolha sem conteúdo mais sério. O PT viu tudo e fez o máximo que pôde fazer. Mas todos se esquecem que as diversas correntes de reação conservadoras, unidas sempre, não deixaram de atacar os governos do PT um só minuto sequer, sempre a perseguir, caluniar, mentir, distorcer, comprar apoios, exagerar, minimizar, esconder, omitir e agir fosse de que maneira fosse, contrariando leis, regras, tradições e tudo quanto fosse limites civilizados. Não foi nada fácil para o PT, nestes doze anos passados, fazer tudo o que fez. O ambiente no qual o PT se movimentou para tentar reconstruir o país, nunca foi um mar de rosas sob um céu de brigadeiro. Não cabe qualquer tipo de crítica fácil contra o PT, porque por trás desta facilidade escorre um rio de injustiça.
Ele está provando uma fração do que o Lula sofre há anos,com essa mídia tropical terceiro mundista ,do país governado por um tirano que derrubou o governo em 2016, chamado TROPICAL BRASILIS.
A MÍDIA MAIS CANALHA E VAGABUNDA DO MUNDO.
MÍDIA DE QUINTA CATEGORIA.
Quando o Aécio será preso?
Outra pergunta :Janot fará companhia ao “mineirinho ” ou a Eduardo Cunha na cela?
A briga entre bandidos pode ser benéfica à sociedade!
Comprar papel higiênico e mais vantajoso do que gastar com revistas como essa.
Não é insensato afirmar que nem a presidência da República , nem o senado tem condições de escolher ou julgar qualquer coisa, diante das denúncias e suspeitas já conhecidas. A crise tem pressa em ser confrontada sob pena de erros maiores ocorrerem. O povo está no limbo, sob ameaça de cair no inferno diante de tantas irresponsabilidades.
Hahahaha…novidade?