O representante da Davati no Brasil, Cristhiano Alberto Carvalho disse que o áudio exibido na CPI pelo seu funcionário Luiz Paulo Dominguetti para levantar suspeitas de que o deputado Luís Miranda também estaria negociando vacinas no mercado paralelo.
Fala que recebeu a gravação “de outra pessoa, não diretamente do Luís (Miranda)”, que não nomina, e que o encaminhou a Dominguetti, também sem explicar a razão.
[O áudio] Se refere a quê? — questionou a repórter de O Globo, e Carvalho respondeu:
— Acredito que sobre os negócios dele nos EUA. Não tem nada uma coisa com a outra. — respondeu Carvalho.
Parece que deu chabu a armação montada para “melar” a denúncia de, no mínimo, omissão de Bolsonaro na história da compra da Covaxin, que não é, como esta das “400 milhões de doses” uma história da carochinha.
O senador Randolfe Rodrigues, já num primeiro exame do celular, encontrou postagens de apoio a Jair Bolsonaro, isso depois de negar que tivesse qualquer simpatia política.
E deu chabu porque fi amadora, porca, improvisada e conta com a cobertura de “testemunhas” bolsonaristas, desde o dono do restaurante, que não tem gravações das câmaras, que não registrou pagamentos (“só se pagava em dinheiro”) e não tem fatos sobre a atividade da testemunha na venda de remédios.
Ao cabo de Troia, Dominghetti, cabe perfeitamente a frase que Lula usou no caso da Lava Jato: “”A desgraça de quem conta a primeira mentira é que passa o resto da vida mentindo para justificar a primeira mentira.”