Juiz manda “desindiciar” acusados de suposto dossiê contra a Lava Jato

outradoauler

Como a imprensa brasileira é um panfleto de propaganda da Operação Lava Jato, notícia considerada “ruim”, porque revela a natureza manipuladora de algumas atitudes de delegados e promotores não sai.

Para saber do “lado oculto” da Lava Jato, são poucos os lugares. E o melhor deles é o Blog do Marcelo Auler.

É o que aconteceu com a decisão do juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal Criminal de Curitiba,  que determinou “a revogação do indiciamento”  do delegado Paulo Renato Herrera, o agente de polícia Alysson Pinto Costa, o ex-agente Rodrigo Gnazzo (autor do pedido ao juízo) e os advogados Mardén Maués (de Curitiba) e  Augusto de Arruda Botelho Neto.  Eles seriam, segundo os delegados e promotores da lava jato, os responsáveis pela confecção de um “dossiê” contra a Operação, agindo sob a orientação do agora morto ex-ministro da Justiça de Lula, Maércio Thomas Bastos.

O juiz considerou que, depois de cinco meses sem qualquer diligência no inquérito, manter os indiciados nesta condição é algo que não se justifica, embora o MP e a Polícia Federal possam fazer investigações.

Fica a impressão evidente que a ação, depois abandonada, destinava-se a produzir mais um falso complô do “lulismo” contra as tropas angelicais do Dr. Sérgio Moro. Depois de fornecida a matéria prima para uma manchete escandalosa, o assunto é deixado de  lado.

Auler conta toda a história e reproduz os documentos.

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6 respostas

  1. Se confirmado o abandono do inquérito e sua função tosca de alimentar a fogueira da vaza a jato…. configura-se crime. Alguma palavra do MPF?

    1. Para os amigos, tudo, para os inimigos, a lei. São vermes da PF, MPF e (in)Justiça os responsáveis pela pataquada. São eles também os principais responsáveis pelo uso político das investigações.

  2. Essa reportagem da Época é de outubro/2015. Escolheram um ministro já falecido para “esquentar” a notícia. Bastos faleceu em 2014, portanto, não poderia defender-se da acusação. Eta golpe mais fajuto esse. É como o velho ditado: o rato tanto vai ao moinho que um dia deixa o focinho. No caso do Brasil, haja moinho prá tanta ratazana.

  3. Estou esperando notícias melhores: Indiciamento dos superblindados, “enquadramento ministerial”, Diretas Já, esclarecimentos explícitos do golpe, retomada do pré-sal e dos royalties…

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