Kiev à beira de cair e nenhuma ação para cessar fogo

Ontem à noite era possível perceber, hoje cedo é impossível não ver que não existe desdobramento digno para a situação militar na Ucrânia.

As defesas do país se desmancham – e não podia ser diferente diante da inferioridade em relação às tropas russas -e a ideia de impingir uma militarização da população civil ou fazer, como fez o Ministério da Defesa ucraniano. dizer que os cidadãos recebam as tropas russas com coquetéis molotov são medidas que não conduzem a nenhuma ação de defesa efetiva, mas apenas a um convite a que as baixas civis se agravem.

Os líderes da Europa passam a maior parte do tempo dedicados a detalhar, segundo o mais conveniente a eles próprios, as sanções econômica, em lugar de protestar por um cessar-fogo e a interrupção imediata dos conflitos. Cada instante que passa só custa vidas, destruição da infraestrutura ucraniana e, sobretudo, melhores condições para que Vladimir Putin imponha suas condições.

Que são, essencialmente, algo com que o Ocidente nem sequer conta mais: a não-integração da Ucrânia à Otan.

Ou será que, diante da perspectiva de um desastre humanitário de imensas proporções não continuar apenas na pauta negativa por razões ideológicas – por mais respeitáveis que se possa considerá-las.

Ou se provarão ainda mais verdadeiras as palavras do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, ao dizer ontem que seu país foi deixado à própria sorte, trocando a destruição por absolutamente nada.

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