Lição do nocaute de Luiza Trajano em Diego Mainardi. Não fechem os “shoppings”, otários

canguru

Nunca antes, na história deste blog, dois posts receberam tantas “curtidas” no Facebook e foram feitos tantos acessos quanto ontem, por conta do “nocaute” impiedoso que a empresária Luiza Trajano aplicou ao “dandi” Diego Mainardi.

153 mil acessos e 14 mil “curtidas”, nos dois posts (aqui e aqui).

E porque tanta vibração por uma empresária ter desmontado assim um jornalista.

Os jornalistas de economia e os empresários deveriam pensar sobre isso.

Os empresários, sobretudo, porque ando desistindo de esperar que os jornalistas de economia pensem em alguma coisa, porque só repetem o que “o mercado diz”.

Mas, infelizmente, os empresários otários estão mais preocupados em conseguir liminares e baixar as portas dos shoppings.

Acham o ascético Mainardi um luxo e a gorduchinha Luiza um lixo.

Como assim ela suspende por uns dias a venda no site de seu magazine e promove um “rolezão” presencial nas lojas da sua  rede numa liquidação?

Aquele “monte” de gente de classe média baixa se amontoando esperando a loja abrir para comprar uma TV de tela plana, uma lavadora, um tablet?

Vai ver que tinha ali até beneficiário do “Bolsa-Família” que, em vez de comprar comida, estava comprando celular…

E a dona Luiza, nem aí, virou “case” de sucesso empresarial em Harvard.

A subelite empresarial brasileira, essa massa cheirosa de executivos e gerentes que enchem a boca para dar lições de economia a torto e a direito é, no fundo, um bando de gente que pensa a atividade empresarial como o Mainardi.

Bom mesmo é vender a firma para a Amazon.

Ou vender logo o pré-sal para a as multis, porque é dinheiro rápido e aquilo vai dar muito trabalho e exigir investimento demorado.

Ruim é ter que olhar para um mercado de “gente diferenciada”, os jovens da classe C que, como publicou ontem a BBC, “têm um poder de consumo de R$ 129,2 bilhões, montante é superior ao do que consomem os jovens das classes A, B e D somadas, segundo o instituto de pesquisa Data Popular”.

Inclusão, para eles, é um discurso teórico e descolado de uma imensa massa a quem sempre o Brasil baixou as portas.

Afinal, é preciso assegurar, antes de tudo, a liberdade de ir e vir e a tranquilidade dos frequentadores dos brilhantes corredores do mercado financeiro.

Ruim, para eles, é olhar que este país só vai ser grande quando for de seu próprio tamanho, e não de 20 ou 30% de sua gente.

Já escrevi sobre isso e sobre D. Luiza, contando como, um jovem esquerdistas, eu me chocava com as historinhas de Brizola sobre como os australianos amavam seus empresários, por acreditarem e investirem no país.

Pudera, grande parte dos nossos empresários também não tem o menor apreço pelos brasileiros.

Preferem o Mainardi.

 

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24 respostas

  1. A Sra. Luiza Trajano nos demonstrou, com imensa simplicidade, como é fácil desmontar os “argumentos” de gente como Mainardi, Blinder e outros assemelhados. Se fossem jornalistas sérios e comprometidos com os fatos, poderiam , ao menos, admitir que estavam equivocados, que seus dados não eram precisos etc. O problema é cobrar seriedade de alguém como Diogo Mainardi! Caio Blinder já teve luz própria e hoje parece uma pálida sombra de qualquer coisa, menos a de um bom jornalista. A arrogância dos apresentadores do MC foi colocada em seu devido lugar: a mais profunda irrelevância!

  2. Podem fechar os shoppings a vontade. Compro tudo que preciso na Loja da Dona Luiza. Essa e inteligente, valente e Brasileirissima!

    1. Você tem toda razão. Há muito tempo não frequento shoppings, a não ser para um caso específico – as operadoras de celular, aqui em Brasília, praticamente só tem lojas em shoppings. Fora isso, é nas lojas de rua, muito mais acolhedoras, simpáticas, você sabe se é de dia ou de noite, se está chovendo ou não. Não tem aquelas vendedoras com nariz empinado e cara de nojo.

  3. Estes posts deveriam ser mostrados em um site visitado por comerciantes, pequenos empresários, etc. São eles que tem que parar de dar ouvidos à midia. No Natal, aconteceu falta de produtos no Rio de Janeiro. É que, assustados com as análises catastrofistas, muitos fabricantes deram férias coletivas. O Natal e o Verão aumentaram o consumo a níveis normais, mas que os pessimistas não esperavam. Os estoques não puderam ser repostos em muitos casos. O Brasil paga caro por causa das Miriam’s, Sardenbergs e Mainards da vida.

  4. Puts, eu estou livre deste pesadelo. Nunca assisti este programa de bobagens chamado Manhattan Connection.
    Acho que faltou conexão com o mundo real.

  5. Só um ser neste imenso planeta, pode ajudar o BRASIL.
    É o “brasileiros sapiens”.
    Retirado de um poço que foi encontrado nos fundos de
    uma base das Forças Armadas.
    Com aparência magérrima, e vestindo roupas rotas.
    Andam como zumbis pelas ruas.
    MAS.. como por milagre…
    com as mãos de midas.
    Onde tocam nasce um NEGÓCIO!
    Somos Brasileiros e não desistimos nunca.
    É uma das frases que balbuciam…

  6. Se não fosse minha casa minha vida do governo federal, a classe media e pobre desse país não teria onde morar , os empresários só querem vender ap. de luxo e casa em condomínio por no mínimo 600.000. É uma mentalidade estúpida e segregacionista. É esse pensamente anti pobre que prevalece entre muitos.

  7. Ouvi em uma ou mais entrevistas de Brizola sua admiracao pelo modelo de desenvolvimento da Australia. Se estiver errada me corrijam, mas tenho quase certeza desta entrevista, so nao me lembro para quem, quando, eonde.

  8. Luiza não lê o PIG!!!
    Ela está ocupada trabalhando e gerando empregos (ganhando dinheiro também porque ela não é boba).

  9. Pois é gente: vamos deixar ‘maiami’ para lá. Compremos com DONA LUÍZA que é brasileira como nós. Deixemos de engordar demoníacos alienígenas e seus acólitos. Engordar cocacola, macd e outras porcarias de alienígenas é tornar o mundo muito pior. lUISA, PARABÉNS!

  10. A missão desse vermes é agradar parte da elite idiota que são contrários aos humildes cidadãos brasileiros.

  11. O fantástico disto tudo é que não tem para ninguem e é Dilma de lavada em outubro próximo. Os caras estão completamente desnorteados, sem saber mais para que merdas apelar, atolados na podridão de suas mentes incultas e corrompidas, destruídos com as próprias mãos.

  12. Por falar em Australia, vi um relatório mundial recente sobre desigualdade no mundo (não me lembro onde), que mostra justamente este país como o de menor desigualdade entre todos os países.

  13. So exemplo: serra gaucha, pousada sensacional, vinho produzido na regiao. Desculpe! Vai fazer o que em Miami?

  14. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa (o óbvio às vezes parece luminoso). Manifestações festivas em shoppings são legais, mas bloquear escadas rolantes já não é (os outros usuários que se fodam?). E se fossem 500 argentinos cantando o hino do Boca e ocupando toda a praça de alimentação, impedindo acesso de brasileiros às lanchonetes, por exemplo? Se os reprimissem seria ‘preconceito contra argentinos’? E se estivessem nos chamando de filhos da puta? Seria preconceito cultural? E se os shoppings quebrarem (em termos econômicos) por receio de parte do público e muitas pessoas de classes subalternas que trabalham ali ficarem desempregadas: bacana? Tudo tem parâmetros e métodos. Curioso que estejam ocorrendo de forma prioritária em cidades-sede da Copa, não? Curioso que o rolezinho mais conturbado tenha sido justamente em Itaquera, perto do local de abertura da Copa. Coincidências? No creo. Anonymous e Pêéssiteú/Pissol/Rede convocando novos rolezinhos (‘tamo JUNTOS’): coincidências??? Sim, tem que deixar rolar, mas se pintar baixaria tem que reprimir sim. Tudo tem limite: aqui é o da paz coletiva e do bem estar geral. Direito irrestrito ao rolezinho é maior que o direito ao trabalho e à paz coletiva? Penso que não. Em tempo: há shoppings de montão em periferias, frequentados justamente por galera de periferia. Shopping já não é coisa só de elite há muito tempo.

    1. Mas alguém fez algo até agora? Não podemos pré-julgar. Os black boys não tiveram nada de black blocs, né?

  15. Se pobre desse prejuizo a China era pior que a Somália ( na Somália o povo é miserável) os chineses apostaram em seu mercado interno e depois muito depois conquistaram o mercado mundial , o BRASIL da Luiza, que graças a Deus não esta no Canada , vai pelo mesmo caminho.
    Esses rola bostas de Diegos e Mirians e outras porcarias de especialistas de coisa nenhuma , estão desesperados pois sabem que quem manda agora somos nos brasileiros de verdade e não entreguistas incompetentes.

  16. _ Você tem algum compromisso com a verdade, ‘Jáfoitardi’?

    _ O que é isso?

    _ O quê? Compromisso?

    _ Não! Verdade.

  17. A POUCO TEMPO FOI INAUGURADO EM MINHA CIDADE O MAGAZINE LUIZA. E HOJE FIZ O MEU CARTAO NESTA CONCEITUADA LOJA. SEREI SEU CLIENTE COM MUITO ORGULHO E PRAZER. TUDO ISSO PELA BELA ENTREVISTA DA DONA LUIZA, QUE
    DEIXOU AQUELE ENERGUMENO EM SEU DEVIDO LUGA(NA POCILGA).

  18. Essa Deusa, que leva Inácio em seu sobre nome, mostrou para o mundo da Publicidade como se faz uma campanha internacional usando apenas o velho modo de “PREGAR ANUNCIO EM POSTE”. Ela mostrou o quanto um poste pode ser utilizado alem de segurar as fiações. Coitado do “fugitivo”, tomou o lugar do meu grande admirado HUGO CHAVES que detinha o “por que não te calas”, agora ele e o CHAVES, o DIOGO MAISNADA lado a lado com o CHAVES, disputando quem carrega a melhor “pecha”, se o – por que não te calas, ou o ME POUPE.
    Velho Maisnarde, subestimou os “Leitor” da tão bem informada e honesta VEJA, durante mais de 20 anos, omitindo o esquema da QUADRILHA dos TRILHOS, o popular TRENSALÃO do COVAS, SERRA e ALKIMIN, e ainda insistem em subestimar a inteligência dos Paulista, induzindo-os a re-eleger o ALKIMIN ao Governo. A VEJA assinou, com essa omissão de informar a população sobre a QUADRILHA dos TRILHOS, o TRENSALÃO, a sua ficha de filiação ao PSDB. E você “Leitor”, acha que ninguém sabia, em mais de 20 anos. Você “Leitor”, e VEJA, uma relação no minimo suspeita.
    ACORDA SÃO PAULO – BRASIL, EU AMO QUEM TE AMA.
    MEU VOTO É MAIS QUE OURO, É PLATINA.

  19. Deixo aqui um comentário do ucho.info
    Esquerda mostra-se utópica ao festejar discordância entre Luiza Trajano e Diogo Mainardi
    Muita fumaça – No Brasil a esquerda ignara instituiu que aquele que critica suas sandices deve ser execrado, como se a utopia comunista fosse a derradeira salvação do planeta. Quando críticas ocorrem, os “esquerdopatas” se movimentam na rede mundial de computadores, onde esparramam besteiras de toda ordem.
    A divergência de opiniões que marcou um diálogo entre o jornalista Diogo Mainardi e a empresária Luiza Trajano (leia-se Magazine Luiza), levado ao ar no programa Manhattan Connection, foi comemorado à exaustão pelos esquerdistas, que acionaram a tropa cibernética para repercutir na internet o que foi considerado uma desmoralização de Mainardi. Uma besteira tão colossal, que comentar o assunto provoca náuseas.
    Diogo Mainardi questionou a empresária sobre os elevados índices de inadimplência no País, que disparam no vácuo do falso messianismo de Lula, mas Trajano limitou-se a responder com dados sobre o varejo, dizendo que o setor avança às mil maravilhas. A inadimplência no varejo pode estar aquém dos índices gerais, mas é preciso considerar que as vendas a crédito na maioria das vezes são viabilizadas por instituições financeiras, que para essas operações contratam seguros contra calote. Fora isso, a empresária não apenas respondeu ao jornalista, mas falou para a sua plateia que o consumismo deve continuar porque o risco de inadimplência é muito pequeno. Algo parecido com um traficante de drogas dizendo ao viciado que cocaína faz bem. Lembrando, desde já, que o ucho.info não faz tal comparação com o intuito de macular a imagem de Luiza Trajano, mas apenas para exemplificar o conceito do discurso da empresária.
    Por outro lado, qualquer empresário responsável e consciente não faz declarações que possam comprometer a reputação de seu próprio negócio. Na verdade, não pode comprometer o negócio em si. Como o varejo brasileiro é uma briga de foice no escuro, a saída é fingir que tudo está bem, mesmo que isso seja uma inverdade. O que as pesquisas apontam é diferente da fala de Trajano e do conteúdo do e-mail enviado a Mainardi.
    Não se pode analisar a economia de um país com os olhos voltados apenas para determinado setor. Ou olha-se o todo, ou é melhor não fazer qualquer avaliação. Se o Brasil for analisado, por exemplo, pelo prisma da corrupção, que anualmente consome R$ 100 bilhões, será considerado um dos países mais ricos do planeta. A economia brasileira há muito está cambaleante, situação absolutamente inegável, pois os números confirmam cada vez mais o avanço do caos. Vivesse a economia nacional um momento tão majestoso quanto vociferou Luiza Trajano, por certo os investidores internacionais não estariam cm o pé atrás em relação ao Brasil.
    Não importa se o varejo cresceu nos últimos cinco anos á sombra do crédito fácil e do endividamento recorde das famílias brasileiras. E por conta disso os empresários do setor querem manter essa roda girando cada vez mais, mesmo que impulsionada pela utopia econômica. Por outro lado, Luiza Trajano já foi convidada pela presidente Dilma Rousseff para assumir o Ministério de Micro e Pequenas Empresas, pasta que foi entregue a Guilherme Afif Domingos como parte da negociação com o PSD de Gilberto Kassab. Acontece que a reforma ministerial deve começar nos próximos dias e ter um gabinete na Esplanada dos Ministérios é o sonho de muitos pesos-pesados da economia da querida Botocúndia.

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