Maia, o misógino, diz que “castigo” de 10 anos é “pleito feminista”

maiamiso

É duro, além do pacote de maldades da reforma da Previdência, ter de aguentar os argumentos dos governistas, como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, dizer que a igualdade de idade para homens e mulheres se aposentarem “atende aos pleitos feministas“.

Só de cabeça de um escravagista moderno, porque outro nome não merece quem quer a abolição até da Justiça do Trabalho, pode passar que serem obrigadas a trabalhar pelo menos DEZ anos (porque a idade mínima está subindo em cinco anos para os homens e, com a eliminação da diferença, o aumento será de uma década) pode ser reivindicação feminista, a não ser daquelas que tenham ótima situação econômica e péssima capacidade de solidarizar-se com a imensa maioria das mulheres, que se sacrificam, na prática, ainda mais que um homem.

Porque a realidade, atestada pelos insuspeitos números do IBGE, é que as mulheres  trabalham cinco horas a mais que eles por semana, e dedicam o dobro às tarefas domésticas. Some-se a isso o fato de ganharem menos, de sofrerem mais com o desemprego e terem, como é muito frequente, de deixar o emprego formal na primeira fase da infância dos filhos.

É este, portanto, o tamanho da agressão que fazem às mulheres brasileiras.

É uma experiência que qualquer homem com consciência percebe, embora nos comentários dos jornais, os mais machistas estejam comemorando na base de que é “um castigo merecido” para o desejo de igualdade das mulheres.

Embora seja enojante ver  homens públicos, que deveriam ser esclarecidos e preocupados com o bem-estar da população agirem assim, nada a estranhar que isso venha de um governo que é misógino e que a mulher serve para ver preços e fazer compras nos mercados. Ou, no caso das que lhes são próximas, nas boutiques.

 

 

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8 respostas

  1. Se essa múmia for casado,tiver uma filha ou irmã, ou mesmo uma prima e,principalmente, a mãe, deveria tomar uma surra homérica de todas, com relho e chinelo, como apanhavam as escravas, que ele quer que voltem ao Brasil.

  2. Eu se fosse mulher, mudava de país com data do dia 08 de março. O que esperar de um país em que o chefe maior diz que a mulher é boa mesmo é no supermercado e nos afazeres domésticos e agora o chefinho da câmara diz que se as mulheres quiserem direitos iguais tem que guentar o tranco da previdência, ou seja, SE LASQUEM EM LETRAS MAIÚSCULAS. Sem contar que um outro, o preferido hoje da extrema direita disse que uma colega sua não merecia ser estuprada, o mesmo que enalteceu com veemência o torturador da ex- presidenta. Dá pra ser mulher neste país?

    1. Detalhe: todos votaram ou conspiraram para a deposição da primeira mulher eleita neste país de políticos verdadeiramente machos.

  3. E o pior é que existem mulheres, algumas até que esquentaram bancos universitários, que se declaram fãs desse lixo misógino e de outros ainda piores!

  4. Vao chorar sangue, as “feministas” abandonaram Dilma e escolheram a maçonaria na presidência, a instituição mais machista e homofobia do mundo. Agora aguenta…

    1. E dos homens que fizeram o mesmo, você não vai dizer nada? Até para o golpe só as mulheres vão levar a culpa?

  5. Bom, essa nao é dificil e considerando a tecnologia da informaçao que temos hoje, até facil.
    Sugiro esta ao rod maia e ao temer – se no momento em que chegar ao Instituto o pedido de aposentadoria, o calculo das contribuiçoes chegar a um salario de 3,5 ou por ex. 4 SM bruto – e idade da mulher nao tiver chegado, o Instituto manda uma cartinha de volta, mandando esperar MAIS ”x” anos!
    Se porem a media das contribuiçoes resultar em salario inferior a isso, concede-se na idade menor correspondente.
    Ai as mulheres classe media do tipo coxinha ou semi coxinha vão pensar dez vezes.

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