May anuncia um “hard Brexit”. Você acha que Trump está fora dessa?

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Enquanto a nossa diplomacia fica enxergando “índios” e “bolivarianos ” debaixo da cama e destrói o bloco do Mercosul , enquanto as autoridades econômicas e o “mercado” prometem uma recuperação econômica que era para ontem,passou para amanhã e, quem sabe, para 2018, pedras imensas se movem no mundo,. E nós, “nem aó”.

Hoje, a primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou que implantará uma saída total da União Europeia, optando por um “Brexit” sem muitas regras de transição e amenização de seu impacto. Não haverá “adesão parcial”, disse ela.

“Não queremos ser membros parciais da União Europeia, nem ser membros associados da União Europeia, nem algo que nos deixe meio-dentro, meio-fora. Não pretendemos adotar um modelo já usado por outros países. Não pretendemos agarrar-nos a bocados do que temos enquanto membros quando estamos a sair”

A três dias da posse de Donald Trump, não há como deixar de considerar que foi uma decisão respaldada pela futura admnistração dos “primos” norte-americanos.

Que, depois de um jogo de arrufos de galo com a China, passou a bater de frente com a incontestada líder da Europa, a Alemanha de Ângela Merkel.

Um Reino Unico totalmente fora da Europa é uma ponta-de-lança invejável para Mr. Trump.

Está havendo uma ruptura nas alianças político-comerciais que dominaram o mundo desde o início da globalização, na passagem dos 70 para os 80.

E a gente aqui brincando de que o Brasil está na “rota do crescimento”.

A mediocridade de governantes que não são estadistas, numa hora destas, é um rombo no casco do navio.

 

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15 respostas

  1. “Está havendo uma ruptura nas alianças político-comerciais que dominaram o mundo desde o início da globalização, na passagem dos 70 para os 80.”

    Poisé, cada dia que passa os globalistas vêm perdendo espaço, frente à hecatombe que colocaram no horizonte, alguns povos estão conseguindo ver. É a “revolução dos burros” falada por Pondé….

  2. Kakakakakakaka. Típico comentário de quem nada tem a dizer. É a mosca do cocô do cavalo do bandido. Uma vez coxinha, burro até morrer.

    1. Caro Luiz. Os paneleiros estão vendo a roubada que entraram.E vai ficar ainda pior. Com certeza vao ter que mendigar pao na chapa.

  3. Se o Trump não interferir em assuntos internos de outros paises e não fomentar a guerra, já terá feito algo grandioso. Resta saber se a indústria bélica americana estará de acordo.

    1. NÃO! o que tem de idiota aqui no brasil atualmente é um negócio impressionante. é o único povo do mundo que sonha com essa terceira guerra mundial. também,com a imprensa que nós temos,até eu fico pateta.

      1. Espero que não tenha se referido a mim como idiota porque não sonho 3a guerra mundial, assim como nunca imaginei um golpe paraguaio no Brasil como o de 2016 (e aconteceu), fiz apenas uma pergunta para que, com argumentos racionais, as pessoas expusessem a sua opinião, mas agora com a POLARIZAÇÃO IDIOTA parece que não se pode sequer iniciar um esboço de diálogo. Segue um link aí da” imprensa que temos, que até vc fica pateta” (nas suas próprias palavras):
        http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/275386/Ex-premi%C3%AA-franc%C3%AAs-diz-que-Trump-declarou-guerra-%C3%A0-Europa.htm

  4. Nossa diplomacia é excelente, mas está assustada e suando frio na escuridão. Foi trancada no armário da cozinha quando uma organização criminosa assaltou o Itamaraty e pôs lá um beócio que não sabe nem onde fica a Austrália.

  5. já li um texto que deixa bem claro que há uma nova guerra sendo travada no mundo e não se parece nada com a guerra tradicional ,pelo menos usa métodos de dominação ,que como no Brasil ,leva uma Petrobras inteira e de quebra introduz suas empreiteiras no país ,sem falar na legislação que é ao gosto do freguês ,e tudo isto sem dar um único tiro ,a não ser é claro os da policia tucana .
    mas movimentos na koreia do norte ,na Turquia e,além de uma indisposição entre usa e Rússia ,devem ser levados em conta ao se pensar em guerra ,mesmo que não seja mundial ,o Brasil a depender da direita ,terá um exército em frangalhos ,em poucos anos perderão a serventia ,e os cochinhas que derrubaram Dilma pedindo intervenção militar ,bem disse o comandante das forcas armadas (até quando),são uns loucos.

  6. Note-se que muitos analistas consideram a vitória de Trump muito similar à vitória do Brexit. Um pouco depois da votação do Brexit, circularam boatos de que o mesmo só foi vitorioso porque o próprio Partido Conservador estava por trás dele. Aliás, disseram que foram os puro-sangue conservadores, a nata dos Tory, que se reuniram secretamente e decidiram impor um novo rumo ao Reino Unido, condizente com uma nova realidade global que se apresentava. O RU deveria surgir como totalmente independente, não apenas da Europa mas também – pasmem – dos Estados Unidos. E aí, se Trump tiver algo a ver com isso, é porque ele apoia essa nova maneira inglesa de ver o mundo, um mundo multipolar em vez de uma ordem mundial sob a hegemonia americana. Aliás, o ano de 2015 pode ser chamado de ano Anglo-chinês. Em junho, o primeiro ministro Li Kekiang visitou a Inglaterra e foi recebido pela Rainha. E em outubro, aconteceu a famosa visita do presidente Xi Jinping e de sua mulher, Peng Liyuan. Apesar da Rainha haver comentado que as autoridades chinesas foram muito grosseiras com seu embaixador, os chineses taxaram a visita como extremamente bem sucedida, inaugurando mesmo “uma era de ouro” entre os dois países. Ora, dizem que entre as negociações sino-inglesas estava a representação oficial do Yuan para a Europa através da City. Os ingleses estariam se preparando para um mundo de moedas variadas, em lugar de um mundo sob a hegemonia absoluta do dólar? Os brasileiros poucas condições têm de entender o mundo inglês e mesmo o mundo político americano. Conservador, para um brasileiro, é que é neoliberal. Mas os conservadores ingleses, por exemplo, rejeitam cabalmente toda e qualquer imposição de teoria econômica. A economia, para eles, é importante, mas há coisas ainda mais importantes, como a soberania nacional.

  7. Não faz sentido dizer que os EUA estão em conflito com a Alemanha de Merkel, pois não é nenhum segredo que o primeiro ministro alemão “assume um compromisso” com os EUA quando assume o cargo, porque a Alemanha, desde 1945, não possui soberania. A Alemanha não pode fazer nada sem permissão da OTAN, que representa os interesses dos EUA. Sequer possui exército ou uma constituição reconhecida, não houve nenhum tratado pós segunda guerra, vigorando até o momento a rendição incondicional, mascarada através de tratados da OTAN.

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