Os Estados Unidos da América atingiram, esta manhã, a inacreditável marca de 500 mil mortos pela Covid 19.
Quase nove vezes mais que os mortos do país na Guerra do Vietnã.
Cem mil a mais do que os militares mortos em toda a 2ª Guerra Mundial.
Há menos de um ano, Donald Trump, como o nosso presidente aqui, zombava da doença e dizia que “a gripe mata muito mais”.
É assim o negacionismo: despreza os fatos, despreza os alertas da comunidade científica, descuida da saúde da população.
Aqui, são 241 mil mas, ainda assim, há gente que é assunto encerrado.
Não : o Instituto de Métricas em Saúde da Universidade de Washington prevê que tenhamos mais 100 mil mortes até o dia 1° de junho, ou pouco mais de três meses de hoje.
Isso, no ritmo atual, se as sombras de variantes mais infectantes, que nos ameaçam, não se projetarem sobre o Brasil.
Vivemos falta de vacina, falta de governo e sobra de mentiras “oficiais”.
O país está parado a debater os impropérios de um brutamontes, não a desgraça nacional e o que fazer diante dela.
Lá nos Estados Unidos, o novo presidente, em lugar de bravas, faz vacinar. Dão imunizante em três dias tantos quantos o Brasil dá em um mês.
Pressa, mesmo, só para armar as milícias.