“Não estamos contando com alta do PIB no 1º tri, diz Henrique Meirelles na Folha, dizendo que “garantido”, mesmo é um crescimento do PIB no último trimestre de 2017 que, segundo ele, vai ser 2% acima do trimestre que encerra este 2016.
Além de um inacreditável exercício de futurologia para alguém que , não faz muito, previa crescimento já para o final deste ano, existe dois dados reais e concretos que fazem o Ministro produzir este tipo de declaração.
O primeiro é político, uma espécie de “vacina” para maus resultados já previstos, numa situação em que ele está, por todos os lados, acossado e, comparado com o que seria há seis meses, dar-lhe o bilhete azul não abalaria mais de morte o tal “mercado”.
O segundo é econômico. Porque há duas maneiras – inclusive de forma conjugada – de o PIB do 4° tri de 2017 ficar em 2% maior que o de 2016.
Uma é a economia futura melhorar. Outra é a presente piorar, fornecendo uma base de comparação muito deprimida.
A primeira parte, depende de muita coisa, inclusive da experiência Trump, que começa em um mês.
A segunda, parece que dá sinais de que está garantida.
A Fundação Getúlio Vargas divulgou hoje a prévia de sua Sondagem Industrial.
O nível de utilização do parque industrial é o menor desde que a FGV passou a fazer esta medição, já dessazonalizado. Isto é, considerando as características do mês em relação a outros.
O índice de satisfação atual dos industriais caiu 3,7% em relação a outubro. As expectativas – últimas que morrem – para o futuro, 1,9%.
Há ainda uma outra hipótese, mais provável, que o Ministro da Fazenda do final de 2017 não ter de explicar a frustração do tal crescimento de 2%. É este ministro não ser mais Henrique Meirelles.
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Esperando o Ernesto expelir sua gororoba neoliberal. Blablablá o mercado livre, blablabla a suína saiu as coisas já começaram a melhorar, blablablá na Argentina de Macri...
E o cara ainda vem fazer gozação da cara dos brasileiros dignos - Não desses trouxas asquerosos analfas batedores de panelas.
http://blogs.correiobraziliense.com.br/vicente/para-fazenda-e-inadmissivel-que-caixa-e-bb-tenham-juros-tao-altos-no-cartao-de-credito/
Será que vem aí uma "intervenção" na economia, no melhor estilo "mercado livre"?
Será que ele praticou isso quando tava no Santander?
O tal do ajuste fiscal é a cara neo-pré-pós-moderna do famoso "Conto do Vigário". Quem nele caiu, ainda não viu nada. Mas vai sentir na carne. Infelizmente.
É óbvio que Meirelles nem sequer sabe mais o que diz. Para mim, é apenas um ministro de fachada. Nada faz e nada entende.