A coluna do “triplê” de lorde, literato e jurista Merval Pereira, hoje, em O Globo, é uma rendição.
Sabe que voltou ao STF um clima em que o julgamento sereno e vinculado a provas não vai ser dominado pela mídia, que se limitará a um “mais ou menos” contido resmungo contra a revisão do que fora “pautado” por ela para acontecer no julgamento do chamado “mensalão”.
Contido, porque a imensa maioria da corte que examinará os recursos é formada pelos mesmos magistrados de antes, o que vai dificultar a tentação midiática de atribuir aos novos ministros a revisão das decisões.
Além do mais, já não há mais clima na corte para os procedimentos grosseiros e abusados de seu presidente, Joaquim Barbosa.
Afinal, o senhor vestal sabe que, se provocar e fizer ir ao paroxismo gente respeitável, pode levar para casa alguma observação irrespondível, ainda que contida e indireta, sobre sua condição de empresário offshore.
Merval o sabe e hoje admite que Barbosa será fragorosamente derrotado na sua intenção de impedir a revisão legalmente prevista para as decisões do STF.
E sua jurisprudência mervalina já profere o “voto” vencido, não convencido:
“Já escrevi aqui que, num sistema de Justiça equilibrado, com um esquema penitenciário sem distorções como aquelas que temos no Brasil, não haveria nenhum problema em que as penas do ex-ministro José Dirceu e de outros fossem reduzidas numa eventual revisão de julgamento sobre o crime de formação de quadrilha, ou lavagem de dinheiro, por exemplo.
De qualquer maneira, a condenação dos réus do mensalão já está dada. Só aceitar uma pena que o coloque em regime fechado, como a que está condenado, seria apenas uma vingança política. Mas a triste realidade brasileira é que a transformação da condenação em regime semiaberto significa na prática uma manobra para que o réu de colarinho branco acabe escapando da cadeia, pois não existem no país prisões albergues suficientes.”
Anotem esta frase, que será muito útil para comentar os editoriais e colunas que virão durante o julgamento dos recursos:
“Só aceitar uma pena que o coloque em regime fechado, como a que está condenado, seria apenas uma vingança política”
Merval locuta, causa finita. Publique-se, registre-se, intime-se. PS. Mas nem tudo está perdido. O caso permitiu ao acadêmico, finalmente, escrever um segundo livro, também uma “recortagem” de seus artigos. Mas este vendeu mais.
10 respostas
Bigodinho de lambedor de botas.
Pela saco de Roberto Marinho. Merval: verme, parasita.
Mera redução de penas é o caramba, quem for inocente terá que ser inocentado. Nem vem com acordos para reduzir os prejuízos que, eventuais absolvições imporiam a Corte. Inocência não é negociável. Se querem negociar penas e regimes de cumprimento, que o façam com os réus, efetivamente culpados, se é que há algum, uma vez que o crime eleitoral já está prescrito.
MAIS É CARA DE PAU!
MAIS É CARA DE PAU!
MAIS É CARA DE PAU!
que maravilha que vai ter impunidade…maravilha sim.porque o sangue do povo vai inflamar e vamos começar a dar porrada nessa canalha de merda.todos eles são uma grande quadrilha e vão apanhar muito.quem sabe até conseguirmos fechar essa merda de congresso que só nos da prejuízo.
O empresário offshore Joaquim Barbosa, estará em maus lençóis pelo própio PIG que o enalteceram…
O empresário offshore Joaquim Barbosa, estará em maus lençóis pelo própio PIG que o enalteceram…
O Merdal, estou esperando umas linhas suas, se é que entende, sobre a Sonegação da Globo e Darf e sobre o Propinão Tucano no metro, o Seu silencia sob o assunto é funebre.
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