Como se disse mais cedo, Rodrigo Maia reagiu aos ataques do bolsonarismo dizendo ao governo um “toma que o filho é seu”.
Ao dizer à Folha de São Paulo que “”quando ele [Bolsonaro] tiver a maioria e achar que é a hora de votar a reforma, ele me avisa, eu pauto para votação e digo com quantos votos posso colaborar”, Maia evidentemente jogou com a falta de articulação com a Câmara que Bolsonaro revelou em seus quase 30 anos de mandato federal.
E com o fato de que se torna, assim, a grande esperança da maioria de insatisfeitos do bloco governista na Câmara, o que inclui boa parte da bancada do próprio PSL, como revela a atitude do líder do partido, Delegado Waldir, de que a reforma dos militares é um “abacaxi”.
As falanges bolsonaristas, mais atentas ao confronto que à aprovação da reforma, exigem que Maia “ponha logo para votar” a reforma. Se fizer isso, ela será derrotada, e feio.
Hoje, Maia driblou mais uma patada do bolsonarismo ao responder à deputada (estadual) Janaína Paschoal que foi às redes sociais perguntar se o Presidente da Câmara “pensava no Brasil”.
Foi gentil, reafirmou sua posição pró-reforma, mas fugiu de qualquer compromisso de articular sua aprovação.
Se Jair Bolsonaro não vier falando fino do Chile, que Paulo Guedes se prepare para a tempestade que haverá na terça-feira, quando estiver na Comissão de Constituição e Justiça.
Vai ouvir pelo chefe.
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a Jana sempre fofa, misericórdia
agora deixar a população na miséria é pensar no Brasil
que gênia!
rsrs acho que aquele cabelo atrapalha a coitada.
não é o cabelo não!!!
é o que tem (ou falta) de baixo dele
rsrs
Quem pariu Mateus que o embale. Criaram vários monstros que estão perdidos, acuados e tentam reagir de qualquer forma às burrices e descompromissos que começaram em 2013 e se arrastam até hoje, agravados pelo golpe de 2016. Era de se esperar, mas a mídia e o pentecostalismo trataram de fazer a cabeça dos incautos. Eles agora têm que resolver a equação que a cada dia está mais complicada. Enquanto isso quem poderia unificar e pacificar o país está preso sem motivo e por inveja em Curitiba.
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penso que são poucos, embora barulhentos. Mas, se querem tanto a reforma, sugiro que ela seja gradativa e que esses ardorosos defensores se apresentem, mostrem a cara e se prontifiquem a serem os primeiros na fila da reforma. Podem também se alistar pra abrir mão de algum direito trabalhista que ainda tenham e, quem sabe, linha de frente na guerra contra a Venezuela
A rigor, o Messias nunca defendeu a reforma da previdência com a ênfase necessária de quem realmente quer sua aprovação. Quem quer tal reforma é o Guedes, o boy dos bancos. E pela confusão em Brasília, ela não passa. Na campanha, o Jair e o gal Mourão disseram abertamente que se houvesse dificuldades, eles dariam um golpe. 31 de março está chegando. Esperemos.
"Bolsomínions", né, Brito... Tadinho dos Mínions originais...
Quem pariu Mateus que o balance. Diz aquele Ditado mineiro.
Se eu fosse o Maia mandaria colocar para votação imediatamente, sem mudar nada. Seria uma vergonhosa derrota. kkkkkk
Quem é Janaína? É aquela destemperada que "brilhou" no último impeachment?
Do blog Balaio do Kotscho.
Paulo Caruso disse:
22 de março de 2019 às 12:22
"Como disse o Luis Fernando Veríssimo em mais uma se suas brilhantes crônicas, com tantos milicos no planalto, quem está tomando
conta dos quartéis?".