O ministro das Comunicações, Fábio Faria, acaba de pular fora do barco bolsonarista, ao se dizer “profundamente arrependido” por ter criado a crise das inserções que não teriam sido veiculadas e provocado o pedido de bolsonaristas para adiar as eleições, verbalizado, entre outros, pelo filho do atual presidente, Eduardo Bolsonaro.
Ele admitiu que o erro na disponibilização das peças de propaganda foi da própria campanha de Jair Bolsonaro:
“A falha era do partido, que percebeu o problema tardiamente, e não do tribunal. Como havia pouco tempo para o TSE fazer uma investigação mais aprofundada, eu iniciei um diálogo com o tribunal em torno do assunto”.
Ora, conte outra, seu Fábio, porque bater às portas do TSE pedindo 150 mil inserções a cinco dias do final da campanha não é “diálogo”, é crime.
Faria diz que não teria feito a entrevista “bomba” se soubesse que aquilo geraria uma crise e que decidiu “sair de cena” quando viu as dimensões que a “denúncia” tomou.
Imagine a força que Jair Bolsonaro está fazendo para segurar a caneta Bic e não assinar a exoneração do genro de Sílvio Santos e não piorar a situação.
Mas não tem nada, não. Segunda-feira está aí mesmo.