Sergio Moro, para surpresa de ninguém, segue provando que é desprovido de qualquer sentimento ético e é um aventureiro ególatra.
Álvaro Dias, desde sempre seu protetor na política, ao ponto de ter montado um partido – o Podemos – para ficar à disposição dos apetites eleitorais do ex-juiz, ganhou hoje mais um “presente de Brutus”, em declaração de Moro ao Painel da Folha:
“Ele [Dias] não é meu padrinho. O que me deu notoriedade foi a carreira pública que tive como juiz e ministro. Meu padrinho é o povo brasileiro.”
Tanto mau-caratismo, vaidade e arrogância em três tão pequenas frases é coisa rara de se ver.
Como alguém tão desprovido de ética moral em suas ambições políticas pessoais poderia defender a moral pública.
Moro, escrevam, cairá vítima daquela maldição que Brizola repetidamente citava: “a política ama a traição, mas termina por abominar o traidor”, na verdade uma adaptação bíblica de Isaías, 33, 1: “Acabando tu de despojar, serás despojado; e, acabando tu de tratar perfidamente, perfidamente te tratarão”.
Sergio Moro é um cadáver em busca de sepultura.