Lauro Jardim, em O Globo, diz que Moro não recorrerá da anulação de sua transferência de domicílio eleitoral para São Paulo e pensa em concorrer no Paraná.
Só não diz a quê: “Pode disputar tanto uma cadeira de deputado federal ou senador ou até o governo do Paraná pelo União Brasil.”
Como deputado, trai o companheiro de Lava Jato, Deltan Dallagnol. Como senador, Álvaro dias é quem leva a punhalada e, como governador, é Ratinho Júnior que entra na regra morista do “primeiro eu, o resto que se dane”.
Qualquer que seja a escolha, Moro entra mal na disputa.
“Quero ser o governador dos paranaenses, já que não consegui ser senador por São Paulo”; “traí Álvaro Dias, mas foi por uma boa causa”… Por mais que uma parte do Paraná possa aceitar, seguro mesmo seria uma candidatura a deputado federal, carregando a “conja” de estadual e conseguindo o foro privilegiado de que precisa.
Mas, convenhamos, para a “estrela” mundial que ele era, francamente, uma cadeira de deputado pelo Paraná e um mandato de vereador em Maringá pouca diferença faz.
O mais provável é que Moro acabe por desistir de suas pretensões políticas e se acomode como parecerista e consultor bem remunerado em compliance.
Não faltam contatos em Washington.