Mourão mostra militares mais fracos que em 2016

Na falta de um Jair Bolsonaro com brio suficiente para reagir às acusações que lhe fez ontem o ex-presidente Lula, que o fez foi o general Hamílton Mourão, personagem a quem, atualmente, nem o próprio Bolsonaro dá qualquer atenção.

Nãotem o menor efeito, até porque Mourão não pode dizer nada além do que disse:”se o povo quiser Lula, paciência. Masacho muito difícil”.

Mourão não tem mais autoridade nem como vice-presidente “decorativo” nem como chefe militar.

Os que a teriam -o general Heleno e e o General Braga Netto – estão mudos e escondidos. Os generais da ativa, preocupados em conter odesgastedainstituiçãocom a manutenção do “general Eduardo Pesadelo”, apelido sensacional dado a Pazuello, o caos da saúde, que teve hoje de admitir mais uma redução no número de vacinas a ser disponibilizado em março:dos 40 milhões originais, já estamos entre 22 e 25 milhões, e ainda é dia 11 do mês.

A longa entrevista, de Mourão, na Folha, é, tal como ele, uma inutilidade.

Ele não tem 1% mais da importância que tinha quando, indisciplinado, confrontou o Governo Dilmae, em lugarde ser punido,foiacoitado em umcargo menor por Villas Boas.

Mourão, na sua desimportância, só diz uma coisa que vale a pena ser tomada em consideração: a de que sairá da política e irá para casa, cuidar de sua vida.

Tomara que melhor que cuidou do país.

Fernando Brito:
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