O blogueiro Luis Nassif acaba de publicar uma duríssima análise sobre os arbítrios que marcaram a cobertura do julgamento do mensalão.
Nassif observou que Celso de Mello deverá aceitar os embargos infringentes, mas em seguida tenderá a ser o mais severo dos ministros, num julgamento que, de há muito, perdeu o rumo.
“Não há jurista ou advogado, estudante ou doutorado sério deste país que não tenha entendido o julgamento como o exercício abusivo do poder discricionário e da militância partidária.”
A mídia, naturalmente, é peça fundamental nesse jogo de pressões para um julgamento político e de exceção. Trata-se da estratégia Rupert Murdoch (o dono da Fox, canal que ficou conhecido nos EUA por um republicanismo reacionário de caráter histérico).
“A estratégia demandava insuflar a classe média, ainda seguidora da mídia, com os mesmos recursos que marcaram grandes e tristes momentos da história, como o macarthismo, o nazi-fascismo europeu dos anos 20 e 30, a Klu Klux Klan nos anos 60.
Essa estratégia exige uma linguagem virulenta, que bata no intestino do público, e pregadores alucinados, que espalhem o ódio. Qualquer espécie de juízo – isto é, da capacidade de separar vícios e virtudes – compromete a estratégia, porque ela se funda na dramaturgia, no maniqueísmo mais primário, na personificação do mal, na luta de extermínio.”
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Íntegra do artigo de Nassif:
Celso de Mello é a última tentativa de legitimar o enforcamento
Por Luis Nassif, no jornal GGN.
dom, 15/09/2013 – 10:13 – Atualizado em 15/09/2013 – 10:20
Não se iludam com Celso de Mello.
Suas atitudes mais prováveis serão:
1. Votar pela aceitação dos embargos de infringência.
2. No segundo julgamento, ser o mais severo dos julgadores, fortalecido pelo voto anterior.
A aceitação dos embargos será uma vitória de Pirro.
O resultado mais provável da AP 470 será um segundo julgamento rápido, em torno da tipificação do crime de formação de quadrilha. Poderá resultar em condenações um pouco menores, mas não o suficiente para livrar os condenados da prisão.
Com isso, se dará um mínimo de legitimidade às condenações.
Celso de Mello é um garantista circunstancial, apenas a última tentativa de legitimar um poder que perdeu o rumo.
A deslegitimação do STF
Para entender melhor o jogo.
No primeiro julgamento, devido à atuação do grupo dos 5 – Gilmar Mendes, Luiz Fux, Ayres Britto, Joaquim Barbosa e o próprio Celso – o STF foi alvo de críticas generalizadas – embora veladas – do meio jurídico. Não há jurista ou advogado, estudante ou doutorado sério deste país que não tenha entendido o julgamento como o exercício abusivo do poder discricionário e da militância partidária.
Apenas uma coisa diferencia Celso de Mello de seus pares.
Este tentou preservar o mínimo apreço pela liturgia do cargo. Os demais perderam o pudor, exercem a politicagem mais malandra, típica das assembleias político-estudantis – como adiar o julgamento para permitir pressão da mídia sobre o voto de desempate de Celso – sem nenhuma estratégia de imagem. Querem exercer o poder plena e abusivamente. Não pensam na história, nem sequer na legitimação das sentenças, mas nos frutos imediatos de sua atuação.
Lembram – em muito – os burgueses da revolução industrial, os texanos barões de petróleo invadindo a Europa, pisando no Louvre de botas, agindo sem nenhum apreço pela liturgia do cargo.
Mal comparando, Celso é o juiz de faroeste que ouve todos os réus, trata civilizada, mas severamente, as partes e, cumprindo os rituais, manda todos para a forca, erguida em praça pública, com carrasco oficial seguindo o cerimonial.
Os demais se assemelham ao juiz de barriga de fora, em um saloon improvisado de sala de julgamento, que interrompe o julgamento no meio, para não perder tempo, e manda enforcar os acusados na árvore mesmo.
São tão truculentos e primários que seguem a truculência primária da mídia, não cedendo em nenhum ponto, pretendendo o aniquilamento total a vitória completa, o extermínio, a vitória em todos os quadrantes, mesmo nas questões menos decisivas.
Se tivessem um mínimo de esperteza, aceitariam os embargos, atrasariam por algumas semanas o final do julgamento, e profeririam as mesmas sentenças duras mas, agora, legitimadas pela aceitação dos embargos.
Mas são muito primários e arrogantes para pensar nesses desdobramentos.
A deslegitimação do padrão Murdoch
Essa é a perna mais fraca da estratégia de Rupert Murdoch e de sua repetição pelo Truste da Mídia (e pelo cinco do STF), quando decidiram conquistar o espaço político para enfrentar os verdadeiros inimigos – redes sociais – que surgiram no mercado.
A estratégia demandava insuflar a classe média, ainda seguidora da mídia, com os mesmos recursos que marcaram grandes e tristes momentos da história, como o macarthismo, o nazi-fascismo europeu dos anos 20 e 30, a Klu Klux Klan nos anos 60.
Essa estratégia exige uma linguagem virulenta, que bata no intestino do público, e pregadores alucinados, que espalhem o ódio. Qualquer espécie de juízo – isto é, da capacidade de separar vícios e virtudes – compromete a estratégia, porque ela se funda na dramaturgia, no maniqueísmo mais primário, na personificação do mal, na luta de extermínio.
Não há espaço para nenhuma forma de grandeza, para respeito ao adversário caído, para pequenas pausas de dignidade que permitissem legitimar minimamente o morticínio e dar um mínimo de conforto aos seguidores de melhor nível.
Por isso mesmo, nenhuma personalidade de peso ousou aderir a esse novo mercado que se abria. E ele passou a ser ocupado pelos aventureiros catárticos, despejando impropérios, arrotando poder, mostrando os músculos, ameaçando com o fogo do inferno, todos vergando o mesmo figurino de um Joseph McCarthy e outros personagens que foram jogados no lixo da história.
Guardadas as devidas proporções, foi essa divisão que se viu no Supremo.
A recuperação dos rituais
O universo jurídico ainda é o mais conservador do país, o mais refratário às mudanças políticas e sociais, aos novos atores que surgem na cena pública. Certamente apoiaria maciçamente a condenação dos réus.
Mas o que viam no julgamento?
Do lado dos acusadores, Ministros sem nenhum apreço pela Justiça e pelos rituais, exercitando a agressividade mais tosca (Gilmar), o autoritarismo e deslumbramento mais provinciano (Joaquim), a malandragem mais ostensiva (Fux), a mediocridade .
Do lado contrário, a dignidade de Ricardo Lewandowski, um seguidor das tradições das Arcadas, exercendo o papel que todo juiz admira, mas poucos se arriscam a seguir: o julgador solitário, enfrentando o mundo, se for o caso, em defesa de suas convicções.
Aí se deu o nó.
Por mais que desejassem a condenação dos “mensaleiros”, para a maior parte dos operadores de direito houve enorme desconforto de se ver na companhia de um Joaquim, um Gilmar, um Ayres de Brito e do lado oposto, Lewandowski.
Pelo menos no meio jurídico paulista, ocorreu o que não se imaginava: assim como os petistas são “outsiders” do universo político, os quatro do Supremo tornaram-se “outsiders” do universo jurídico. E Lewandowski, achincalhado nas ruas, virou – com justiça – alvo da admiração jurídica. Além de ser um autêntico filho das Arcadas.
É aí que surge Celso de Mello para devolver os rituais, remontar os cacos da dignidade perdida da corte, promover a degola dos condenados mas sem atropelar os rituais.
Ele não é melhor que seus companheiros. Apenas sabe usar adequadamente os talheres, no grande festim que levará os condenados à forca.
37 respostas
Eu jamais saberia fazer tais colocações, embora sejam tais ideias as que estão conformes em minha mente. Porque Celso de Mello, diferente de Luiz Fux, que deve ter visto, também, seus vídeos nas redes, de 2012, quando foi a favor dos iInfringentes, não se perdoaria em agora se colocar na outra ponta. Por outro lado, foi, entre tantos julgadores, um dos mais, ou o pior de todos, ao qualificar os réus da Ação Penal 470. Não esqueci-me dele comparando os réus à quadrilhas de organizações criminosas. Portanto, pensar que ele, mesmo votando a favor dos embargos infringentes, possa parecer estar sendo muito “legal”, será um mero engano com o passar dos dias, e com os resultados que estão por vir.
Muito interessante e validate sua Analise . Todavia eu teria esperando para que decorrera todo o processo .Assim seria incluido o comportamento de Celso baseado em eventos caracteristicos em sua conduta e nao em previsoes com raizes na hitoria e personagem de nenhuma moral no imperio.
Queria expor aqui a minha maior indignação, mais uma vez, contra aquele Reyaldo Azevedo da Revista VEJA, que agora está a achacar o ex-ministro Gushiken, depois de morto, tentando reviver suas maldades que sequer encontraria mais eco, visto estar morto mais uma de suas vítimas. Como fez com Niemeyer, depois de morto, ao dizer que o Grande Arquiteto era 50% gênio, e 50% tolo (não me recordo do adjetivo maldoso), enfim, esse f.d.p. não se controla. É ele, sim, uma espécie de Escadinha, ou Fernandinho Beira Mar. Enquanto não arranca os olhos da vítima ele não se sente realizado. É, quem sabe, um psicopata da imprensa, que pode ser comparado a outros tantos, mas parece que ele prefere se destacar ainda mais.
Nassif está sendo pessimista demais. É verdade que Celso de Mello deve voltar a condenar os réus no segundo julgamento, mas se no primeiro julgamento, ainda com a antiga composição da corte, Dirceu e Genoíno conseguiram quatro votos pela absolvição, com o voto contrário de Celso de Mello, desta vez torna-se possível a absolvição com a repetição dos quatro votos pela absolvição somados aos dos dois novos ministros, Zavascki e Barroso.
O texto relatado por Nassif é a realidade do Julgamento. Estão tentando derrubar o PT no Judiciário já que nas urnas está sendo impossível. Dói engoli que nesse poder o povo não manda!
Democratizar os meios de comunicação, a Justiçar, rever a lei de Anistia, promover a Reforça Agrária e Política, partes de um mesmo todo indivisível.
São os paus mandados da grande mídia.Parabéns por colocar de maneira brilhante, o que os pessoas de bem estão pensando.
O Luiz Nassif conseguiu demonstrar as incongruências daquele tribunal em que os Velhacos pautados pela Mídia gestada no ventre da Ditadura e admiradores que festejam o linchamento mas escondem os crimes de seus pares ou fazem vista grossa. Ainda bem que os Novatos tentam restabelecer a dignidade da corte.
Esquerdinha bobo.
Realmente não há dentro do meio jurídico, independentemente de posições partidárias, que analisando tecnicamente esse julgamento não diga que foi e está sendo uma aberração jurídica.
Ainda tenho medo deste Juiz dizer: “Bem, é verdade que falei a favor dos embargis infringentes, mas hoje não tou a fim de aceitar”. Fecharia com chave de ouro esse julgamento de exceção. E a classe média fascista e idiotizada chegaria ao êxtase.
Não consigo mais assistir. Sinto nojo, vontade de vomitar com tanta calhordice desses seres abjetos. Infelizmente o diagnóstico do Nassif é perfeito. Já havia sido também intuído pela Hildegard Angel. Justiçamento e guilhotina. A conta-gotas, para nos tirar a capacidade de reagir.
Nassif concordo em genero,numero e grau e o escambau com você.Não dá pra entender essa pantomima.\Os embargos são um direito dos acusados,portanto , qual o problema em não dá-los ,se depois na hora do pega pra capar,os mesmos seis estarão lá pra condena-los.
O vocabulário de Celso de Melo é compatível ao seu conhecimento? Ou seria apenas um sujeito de simulação (Semiótica do Corpo Político, Gianfranco Marone, ou Diógenes, o cínico?) para manter o status quo de uma elite idiota e imbecilizada pela pós modernismo político, como alguns, inclusive do PT, preferem ser. Desânimo ou prenúncio de uma nova perspectiva cognitiva e analítica? Dinheiro, posse e preconceito (o que eles conhecem mo sistema), status ou inteligência? Ou asnomania?
As vezes eu me ponho a pensar que esses advogados que defende os condenados são muitos ruins ou não são ouvidos!! como pode existir um mensalão onde um presidente compra deputados ja da sua base de seu próprio partido que é minoria ..pode alguém comprar a minoria???? e comprar apenas um numero insignificante ..para que compra 11 deputados??? se pra mudar algo no congresso é preciso mais de 300 votos…parece que os nosso advogados não consegue que mostre qual lei que foi votada que poderia ser comprada pelo os membros do PT e qual foi o beneficio que essa lei deu ao governo ou a ao partido…quem acusa tinha que mostrar… Lula governou 8 sem maioria enfrentou todo tipo de dificuldades com 3 cpis investigando o governo tempo todo e ainda tem que escutar alguns fdp dizer que o mensalão o maior esquema de corrupção do governo Lula.. ka pra nos vão prantar batata…
Infelizmente o Nassif tem razão na sua análise brilhante .
Uma corte que tem um ministro que fez o que fez para soltar o Roger Abdelmassih, pode ter moral para julgar alguma coisa?????. Podemos chamar isto de CORTE e, pior, de SUPREMA?
STF – DA INFÂMIA À PATIFARIA
O processo de degradação do atual Supremo Tribunal Federal se deu em duas etapas muito claras.
A etapa da infâmia ocorreu quando o STF negou O DIREITO DE RECORRER À JUSTIÇA aos sobreviventes e familiares dos torturados, estuprados, assassinados e desaparecidos pelos agentes públicos e privados da ditadura.
Ao cometer este crime contra os MANDAMENTOS UNIVERSAIS DOS DIREITOS HUMANOS, assim declarados por Deus e pelos Homens, os membros do STF que agiram ou se omitiram neste sentido, tornaram-se também, de fato, torturadores desses homens e mulheres, desde então e até que consigamos desfazer tal infâmia.
O que não quer dizer que tenham sido eles os infames. Pois na covardia se tornaram apenas paus-mandados, executores, tal como os operadores em última instância do pau-de-arara, na situação original.
Jamais mereceriam de Borges um capítulo na HISTÓRIA UNIVERSAL DA INFÂMIA, talvez apenas o seu desprezo. Não possuem a abjeta grandeza dos seus personagens. São pequenos. São banais.
Os infames são outros, e os principais já se foram, impunemente. Alguns dos seus descendentes e herdeiros, aprendizes e ainda não tão poderosos, principiam a apontar erros dos pais, numa purgação esperta em que não se despem das vestes roubadas e nem sequer pedem desculpas. Não deixa de ser um começo promissor: enquanto se fortalecem para um novo ciclo da infâmia, exercitam-se tangendo a matilha e o Supremo ao último capítulo da degradação, a etapa da patifaria.
Em que supostos magistrados jogam ao lixo não mais a Declaração dos Direitos do Homem, o que já fizeram anteriormente, mas a Constituição, as Leis e os Regimentos.
Em que um personagem se alevanta e parece dizer algo como: “Nada disto me interessa, estimado colega, eu voto com a turba. E não é que não tenha mais escrúpulos, não tolerarei mais quem os tenha. E aos que se atreverem a tanto, ameaçarei com a crítica feroz e com o mal necessário, o chamamento mesmo aos gorilas para se postarem na porta, rosnando como cães, com seus porretes, ao lado da estátua da Justiça.”
Em que um presidente do Supremo, em conluio previamente tramado com alguns supostos magistrados, adia a declaração de voto de cinco minutos, solicitada por um ministro, para expô-lo antes ao linchamento dos seus violentos seguidores e assim tentar dobrar a sua consciência.
Personagens.
São esses os personagens.
Ao lado de muitos outros – escaravelhos medíocres, poetas sujos, escritores rancorosos, príncipes corruptos e ladrões insaciáveis, todos sem exceção a serviço dos infames, preencherão, sem dúvida alguma e merecidamente, o volume, não de um Borges, mas de uma HISTÓRIA BRASILEIRA DA PATIFARIA dos tempos que correm.
Concordo plenamente, mas acho que a esperança pode estar no fator Carmem Lúcia. Ela estava visivelmente constrangida ao dar seu voto e certamente vai se sentir pior, quando Celso de Mello fizer sua performance na quarta. Há uma possibilidade, ainda que pequena, dela resolver se alinhar com os que desejam fazer JUSTIÇA.
Poxa vida…faz todo sentido esta análise.
”
Então quer dizer que vão dizer: “Ta vendo? Sempre foram tão culpados que continuam culpados.” Para o deleite da mídia, da direita raivosa e dos coxinhas em geral.
Triste.
Comparecer no “Somos Todos Fariseus” é dar quórum para essa farsa.
Todo o “dilema” iniciou no próprio STF, quando ‘resolveram’ eu não sei bem dizer “a mando de quem”, o Supremo “resolveu” optar por “deixarem” para julgar o “mensalão Tucano de MG 1998” depois, e que depois foi replicado com “A EMENDA DA REELEIÇÃO. O instituto da REELEIÇÃO foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os DEPUTADOS RONIVON SANTIAGO e JOÃO MAIA, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, CHICÃO BRÍGIDO, OSMIR LIMA e ZILA BEZERRA, foram absolvidos pelo plenário da Câmara, naquela ocasião !” Quem não lembra? e o PGR feito à denúncia crime ao Supremo, juntamente com a denuncia crime do “mensalão do PT” que supostamente ocorrera depois. !? E é isso que não está sendo ‘ENGOLIDO’ pela população ‘pensante’ deste pais democrático. O STF “não” pode “agir com dois pesos e duas medidas”… tá certo!?
Concordo com tudo o que você mensionou. Incluo a gaf do Sr Ministro Ayres Britto quando no meio de sua extensa fala com um sorrisinho falso que … … estaria ” ESCLEROSADO ” para qualificar-se como demente, ausência de memória, doença de Alsaimer … . Errou o Meritìssimo!!! E S C L E R O S A D O é o portador da patologia ESCLEROSE MÚLTIPLA, doença do sistema nervoso central e que geralmente atinge os membros inferiores e superiores privando-o de andar. O Ministro deve assistir as novelas da Globo que seguido cometem esse erro grave! .O portador de EM em sua maioria não giraria o corpo e a cadeira como ele fêz. Adianto que um portador de EM. é automáticamente afastado do trabalho por ser doença incapacitante. Quis brincar com coisa séria pondo em risco o seu voto.
O meu parecer é de indignação com tamanha burrice de um letrado. Além do mais se acha um doutor do vernáculo do direito e chamar o colega de “NOVATO”, foi uma falta de elegância e recurso mesmo. Assisto ao julgamento poque aprecio a ARTE da argumentação, quando há ARTE mas grosserias como essas é desanimador.
UMA PORTADORA DE ESCLEROSE MÚLTIPLA (há 13 anos diagnosticada, não tenho ausência de memória, demência , alzaimer e sim uma pequena dificuldade com a perna direita … SOU UMA ESCLEROSAGA!!!!!
Tenho 74 anos!!!
So mesmo o Nasif para fazer a belissima analise.pARABENS.
Ô Nassif, você é brilhante sempre, tb um “outsider” da mídia, mas como você esqueceu o Marco Aurélio? Esse é o pior deles, cafajeste, vaidoso, o menos ético, o pistoleiro profissional que mata sorrindo e se curva para os aplausos, o favorito da mídia pelo estilo cínico e debochado que utiliza. Acho que o Ayres Brito não merece a companhia em que você o colocou. Ele apenas fêz número no julgamento, acordando com os perversos raivosos, mas sem a raiva e a perversidade. Não quis remar contra a corrente, estava de saída. Não esqueça do Marco Aurélio, que forma com Gilmar o que há de pior no STF.
Lembra aquelas ordálias de deus. Justiça de mão própria. Lei de Talião; Tudo para justificar que esse não é um julgamento baseado nos trâmites jurídicos legais. Guarda relação, com um Tribunal de Exceção. Ideologização politização da justiça. Sei que o preço deve ter sido bem alto. A mídia partidarizada e fazendo o verdadeira oposição;onde os partidos apenas fazem o que eles querem. Foi a mídia que determinou a justiça à priori. Só trouxa ou incauto, não percebe.
O que vai acontecer, depois que o STF condenar os mensaleiros e mandar prendê-los (lugar de corruPTo é na cadeia mesmo) é tudo que o PT sonha. Assim poderão dar o golpe final de vez, como represália ao Judiciário: vão fechar a Justiça e transformar o país na ditadura que eles sonharam lá nos anos 60 e que não conseguiram pôr em prática na época.
Não vejo o Celso de Mello com olhar tão positivo. Acho que ele não vai afitar os embargos e vai se aposentar em seguida, pouco se importando de já pertencer ao lixo da história. Não foi ele um dos mais fervorosos em classificar o PT e seus militantes como bandidos? Quem se atira assim contra um partido de trabalhadores não é truculento? Tão ou mais que os outros? Quem bate no peito contra os demais poderes, que diferente do qual pertence, são eleitos democraticamente dizendo que tem a palavra final não é truculento?
Não tenho tanta esperança. Eles vão fazer titica pois não tem dimensão política, nem do país, só isso.
Parabéns Nassif, pelo menos alguém conseguiu colocar objetividade e clareza no que ocorre no STF, um circo montado e bancado pela mídia oportunista e tendenciosa, porém a partir deste julgamento ou se reconstrói a dignidade do STF ou será enterrado na lixeira para sempre.
Concordo plenamente. É o que vai acontecer o julgamento.
A HISTÓRIA ( no futuro ) VAI DIZER – Um grupo de visionários brasileiros fez uma revolução sem tiros e mortes. Comprando apoio político dos canalhas que ocupavam o poder desde que foi proclamada a República, estes grandes brasileiros conseguiram melhorar bastante a vida dos pobres e miseráveis do Brasil. Oportunistas de plantão, do prórprio movimento cometeram desvios. Por ser um grupo minoritário não empanou o brilho do grandes avanços sociais que foram obtidos no Brasil.
RILDO HORA – Músico Brasileiro
Sr. Joaquim Barbosa,
O golpe que planejou não saiu pela culatra quando covardemente rolou pra hoje o voto do Sr. Celso Mello. Prenderão sem direito a defesa peças importantes, importantíssimas do partido do governo. Com isso quem sabe seus comparsas a TV Globo, volta a toda carga investir na sua candidatura, mas são será fácil vencer o PT e, se isso ocorrer sua vida será um inferno por que somos apaixonados pelo nosso partido e lhe faremos oposição dia e noite sem tréguas. Perdemos temporariamente algumas peças importantes do nosso xadrez, mas não se esqueça: A presidenta desse País é do nosso partido. O maior estadista do Brasil, também é de nosso partido. Saiu da miséria que é o nordeste e cada passo que deu foi com muita dificuldade. Num país elitista, com a elite mais perversa do mundo Lula chegou onde almeja chegar e do lado dos poderosos investindo tudo no Senhor. Eu sou uma moça simples, classe média baixa, e a toda hora contarei um por um dos meus irmãos a matilha composta somente por lobos rancorosos de serem governados por um analfabeto. O mundo deu a ele todas as honras e se não passou por Sorbene, foi e é considerado o maior “Doutor em Brasil” no mundo. Na inconfidência mineira alguns dos seus heróis morreram sem julgamento como nossos companheiros, mas a luta foi ganha a distância pela pressão popular somos um país livre e soberano.
Recorra a justiça pra livrar o senhor dos seus crimes, faltam 5 meses, mas com Globo, Veja, Folha, Isto é mais um mundo todo de imprensa golpista consiga chegar onde o Lula chegou contra tudo o que o Senhor tem, para mais tarde servi-los escondendo neste Judiciário sem moral seus inumeros crimes.Por que uma mão lava a outra. Sempre funcionou assim.
Parabéns Senhor Celso, Dona Rosa Weber, Sr. Marco Aurélio, e toda a quadrilha do Judiciário que tão bem articularam nossa derrota de agora.
Aos meus companheiros Pizzolato, José Dirceu do PT, Genuíno do PT e outros mais, saibam que receberam todos os dias orações pra que agüentem firme. Mandela agüentou e vocês são tão fortes como ele. Daqui de fora esperaremos o dia de nos encontrar novamente, seja aqui, seja em outro lugar que o Soberano designar.
Sr. Joaquim Barbosa o ódio alimenta muitas doenças graves e eu lhe desejo a pior. O povo fala que o Judiciário sempre foi o câncer desse país e é, algo assim que lhe desejamos, nós que o Senhor esfaqueou.
Tenha o Senhor e as Senhoras do Judiciário um bom travesseiro pra suas consciências não lhes machucarem todo noite.
Eu, Beatriz Ogando, quero dizer-lhes a todos vocês cargos vitalícios.
Deus cobrará a conta. Tenho Certeza.
Beatriz Ogando
não a presos politicos.
presos politicos nunca mais
Esse Nassif é aquele Nassif que costumeiramente fala sobre governos,(conforme seus interesse particular, é claro)? Não estou roubando seu direito. Assim como exerceu tal direito quando estava na Folha de São Paulo e quem estava no poder era o PSDB e elogiava-o o tempo todo. É aquele contratado, sem licitação, pela TV Brasil e que foi executado pelo BNDES, subordinado ao governo, hoje do PT, por inadimplência, tendo feito um acordo com o banco?. O BNDES é subordinado ao Governo Federal, que é credor de Nassif e ao mesmo tempo o contrata sem licitação, por meio da EBC/TV Brasil – além dos seminários da Petrobras, controlada pelo mesmo governo que comanda o BNDES. É esse? Ok, só queria entender.
Miguel do Rosário sem dúvida é um brilhante broqueiro “sujo”. Seus serviços já são reconhecidos.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos terá que ser acionada. Que ocorra logo. Muita saúde ao Miguel para que continue na luta.