É festa do Bolsonaro no apê de Arthur Lira, vulgo Congresso Nacional.
Agora, querem inserir na Proposta de Emenda Constitucional do ICMS dos combustíveis um “auxílio-caminhoneiro” e um aumento (de valor e de beneficiários) para o vale-gás.
E isso não é tudo: ainda se pensa em criar o “auxílio-táxi” e o “auxilio-uber”, para os motoristas de aplicativo.
É distribuição de dinheiro na veia e uma burla à lei eleitoral que proíbe criar novos benefícios pecuniários perto das eleições.
Que, enfiada na Constituição, teria o poder de se sobrepor à Lei de Responsabilidade Fiscal, que a proíbe.
Claro, tudo em nome dos pobres pelos quais nunca ligaram e sem mexer em nada nos dividendos gigantescos que se pagam aos “donos do lucro” de uma Petrobras deformada pelos interesses do “mercado”, expressa na sacrossanta “política de paridade de preços internacionais’.
Está evidente que, nesta promíscua “operação compra-voto”, o atual governo entrou em situação de colapso, agindo desesperadamente em qualquer situação que possa deter o seu processo de desagregação.
O que não vai acontecer, pois Bolsonaro, mesmo para os que defendem as políticas do “gastem o Orçamento, mas preservem o lucro”, tornou-se indefensável.
Esta instalado o “bundalelê” e a turma da grana sabe disso e está se cuidando, para “mamar” o que for possível, rápido, deixando a porta aberta para fugir da crise inevitável.
Mas o povão também está e as pesquisas vão refletir mais um refluxo do bolsonarismo, embora o que remanesce dele vá ficar mais agressivo.
Por mais que a estupidez ainda esteja disseminada, agora ela é percebida visceralmente pelas pessoas.