O crime compensa. E com aval do Judiciário.

alberto

É inacreditável a alegria pelo “bom negócio” feito pelo doleiro Alberto Youssef, segundo as declarações de seu advogado tucano hoje na Folha.

Já havíamos ficado sabendo que o acordo de delação restringe a pena de Youssef a três anos em regime aberto. E que ele vai conservar parte do patrimônio adquirido com o seu papel de “lavador” das roubalheiras de Paulo Roberto Costa.

Agora, graças aos repórteres Mario Cesar Carvalho e Gabriela Terenzi, ficamos sabendo que ele vai ganhar “comissão” sobre o dinheiro roubado, num valor que pode chegar a R$ 10 milhões, uma quantia impensável para nós, mortais comuns e honestos, mesmo depois de uma longa vida de trabalho duro.

O advogado Figueiredo Basto comemora: diz ele que a ” delação premiada” contém a noção de que o criminoso “vai ganhar algum prêmio no final do processo”.

O prêmio, claro, na visão dele, deve ir além de uma pena menor.

É em dinheiro, mesmo.

No caso, em dinheiro público surrupiado nas negociatas.

Imagine: você rouba um banco, é preso. Aí, negocia entregar seus cúmplices. E também os não-cúmplices que, do jeito que são a Justiça e a mídia brasileira, passam a ter de “provar” que não roubaram.

A polícia vai atrás do dinheiro e você, depois de um pequeno castigo, recebe uma mala de dinheiro – os tais R$ 10 milhões – e é mandado embora, com um “muito obrigado”….

No caso de Youssef, com o agravante de que já negociou um acordo de delação e continuou a roubar, nas barbas do juiz Sérgio Moro, porque Youssef prometeu a ele que, depois de operar criminosamente dinheiro do Banestado, do Governo do Paraná, iria parar de roubar. Não parou.

Note-se, também, a cara-dura do Ministério Público de dispor do dinheiro que vier a ser recuperado para o pagamento de comissões ao ladrão.

Quem sabe o MP não resolve estender a “promoção” para seus demais delatores. Vai ser uma festa. Todo mundo saindo livre e ainda com uma “mala” de dinheiro bem lavado.

Se o acordo com Youssef for assim, é difícil crer que se queira “restaurar a moralidade”.

Não se pode fazer isso com a imoralidade desta corrupção legalizada e referendada pelo Judiciário, como a que se propõe para o doleiro ladrão.

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71 respostas

  1. Há tempos tenho vergonha de nosso judiciário ( o PIOR “pudê” da república) e do MP, je ele estadual ou federal. VERGONHA e nojo. São parciais. Apesar de EMPREGADOS da nação, NOSSOS empregados, se acham acima da lei. Sempre me lembro do “Conde de Monte Cristo”, do juiz de Villefort. O início da reforma do Estado deveria começar pelo podre judiciário brasileiro, o que não trabalha, que vive de recesso, de férias, o que descumpre a lei. Podres poderes.

    1. … Já eu tenho vergonha do Judiciário brasileiro o tempo todo!

      Desde que eu me entendo como gente!

    2. É OU NÃO É UMA JUSTIÇA LAVA-JATO?
      .
      Vejam só que coisa linda!
      .
      ‘Cláusula de performance’ (*) do ‘contrato’ de delação premiada entre o bandido Youssef e a ‘justiça brasileira’ dá direito ao bandido Youssef e a seu advogado, também defensor do PSDB, a uma comissão, isto mesmo, ‘comissão’ de 2% sobre o dinheiro que sua delação apontar e for ressarcido aos cofres públicos e da Petrobras. Sem falar no abatimento de penas de centenas de anos para 3 anos de prisão, seguidos de muitos anos de vida em liberdade para usufruir da grana, preparando o próximo ‘negócio da China’ (que será o terceiro) com a ‘justiça brasileira’.
      .
      Segundo o advogado de Youssef, seu cliente (e o próprio advogado, claro) tem ‘potencial’ para apontar R$ 1 bilhão do roubo, e ganhará da ‘justiça brasileira’ R$ 20 milhões ou mais. Imagine-se a fortuna, 2% de R$ 10 bilhões, ou até mais, que será paga aos ‘ladrões de carreira’ Paulo Roberto, Pedro Barusco e outros mandantes do Youssef, e seus respectivos sócios-advogados ‘corretores’?
      .
      Quer dizer, além de pagar as centenas de senhores promotores, policiais e excelentíssimo juízes, e seus salários de dezenas de milhares de reais, a ‘justiça brasileira’ está nos fazendo agora remunerar a escória da bandidagem do tipo Youssef, Paulo Roberto, Pedro Barusco, e, por extensão, seus advogados ‘corretores’ associados.
      .
      Não satisfeita, a ‘justiça brasileira’ ainda nos diz, na sua ‘Cláusula de performance’ com o bandido Youssef e seu advogado, também defensor do PSDB, que o prêmio do bandido será retirado do dinheiro roubado da Petrobras e dos cofres públicos. E certamente com isenção do imposto de renda, quem há de duvidar da ‘justiça brasileira’, que já pariu um Joaquim Barbosa?
      .
      Só falta agora acrescentar no Orçamento da União a nova despesa que, a cada ano, seremos obrigados a pagar com nossos impostos, para ‘premiar’ com boa vida, ladrões, estupradores, assassinos, corruptores, traficantes, corruptos e outras escórias da sociedade.
      .
      Ora, porque então não demitem procuradores, policiais e juízes, com salários acima de R$ 30000, cujo trabalho agora é apenas torturar para obter confissões e depois conferir extratos aqui e no exterior, usando as investigações dos outros e fazendo turismo internacional.
      .
      Para essa função, basta abrir concursos para torturadores, com salário muito mais baixo (ou até zero, para orgasmo de muitos). E abrir escolinhas de tortura, para dar um hobby muito mais prazeroso aos velhinhos torturadores da ditadura que ainda estão aí à toa, jogando dama nas praças (‘ai que delícia’, dirá o coronel Ustra).
      .
      Resumindo o ESCÁRNIO: a ‘justiça brasileira’, na inauguração da ‘Lavanderia Justiça Brasil”, recolherá R$ 20 milhões, ou mais, do dinheiro roubado dos nossos impostos, e o entregará – lavado, limpinho e cheiroso, nas mãos de apenas um dos facínoras para ele viver a vida.
      .
      PUTARIA, TEU NOME É BRASIL.
      .
      ——————————————————————-
      (*) “‘Cláusula de performance’ do contrato prevê que a cada R$ 50 milhões que doleiro ajudar a recuperar, terá direito a R$ 1 mi”, em http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2015-01-23/com-acordo-de-delacao-premiada-alberto-youssef-pode-recuperar-ate-r-20-milhoes.html

      1. Aqui existe o delator premiado reincidente. Me parece um paradoxo.

        Por falar nisso, qual foi o resultado benéfico para o Estado de sua delação premiada no caso BANESTADO?

        A deputada federal Iriny Lopes (PT-ES) mostra que a Operação Lava Jato…http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-na-rede/2014/11/o-caso-banestado-a-petrobras-e-o-feitico-do-tempo-9212.html

        http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/01/acordo-de-youssef-livra-doleiro-do-caso-banestado-diz-advogado.html

      2. Pois é, Francisco…

        Os brasileiros parecem nao ligar para nada mesmo. Alguma manifestaçao ? Nao, claro que nao.

        Brasil, teu outro nome é putaria? Até pode ser, mas quem liga?

        Esse é o nosso “tapa na cara” de cada dia, é ou nao é?

        Judiciário Brasileiro, qual é o teu outro nome? Precisa dizer?

        Para mim, nao.

  2. Será que também vai participar da mordomia do auxílio moradia de 5.000,00 reais e um convite para ser mais novo comentarista da Mídia e eleito o personagem do ano de 2015? Afinal, tudo é possível no país descoberto por Cabral e dominado por essa elite global.

  3. O Youssef foi solto depois de uma delação premiada. Daí um juiz descobre o mesmo criminoso cometendo o mesmo crime, prende, e oferece outra delação premiada, o criminoso é solto. Mais adiante volta a ser preso pelo mesmo juiz e pelo mesmo crime. É solto novamente através de outra delação premiada e embolsa 10 milhões.
    Sabemos que policiais acharcam criminosos para receber parte do roubo e manter o criminoso cometendo crimes para obter vantagens financeiras.
    Parece que alguns juizes descobriram um metodo de fazer o mesmo.

  4. 10 milhoes e a liberdade de um bandido são baratíssimos quando comparado a delação de um esquema bilhonário de corrupção. Que esta bendita delação seja universalizada no país, pois sem ela, não haveria a menor possibilidade de “não politicos” denunciarem os esquemas. Note que a classe política já esta toda no semi aberto e faz tempo, os doleiros e corruptos ha tempos já notaram isso, quem vai de fato preso é a parte “não politica” do esquema. Espero que esta delação seja irrestrita, assim psdbistas, pmdbistas, petistas etc que instrumentalizam o roubo do erário público tenham suas atividades desbaratadas, mesmo que o delator saia bem.

    1. Interessante que se descobriu só agora, depois de 500 anos de exploração, um meio de condenar políticos, os do governo, da oposição não ????

      Basta a ameaça de a direita não ganhar mais eleições alguma no Brasil e se vislumbram novas formas de fazer a tal “justiça”, Vc percebe isto??
      Como o caso o domínio do fato daquele @*$#@ do babosa na AP 470???
      Quando envolvem alguém da direita este está morto ou velho acima dos 70 anos??? Se não acima dos 70 anos os processos entram em gavetas erradas e lá são esquecidos até que prescrevam ou o réu complete 70 anos???

      Vá se catar seu polha e um monte desses canalhas que se manifestam a favor de bandidos como esses ai deste post!

  5. Mas nós como cidadãos podemos entrar na justiça (no MPF, STF, STJ) e pedirmos aa anulação dessa vergonha do judiciário.

    1. Petição pública JÁ!

      E cadê ‘as vozes das ruas’ tão diligentes e ácidas para protestar contra a fortuna (sic) de R$0,20 centavos de aumento no valor da passagem do transporte coletivo?!

      Faça-me uma garapa!

      Se possível, sem açúcar!

      O meu saco cada vez mais está cheio!

      E a toalha rogando:

      “Jogue-me! Jogue-me!”

      Qualquer marca de adoçante serve!

  6. Muito bom ver isto no Tijolaço,pena que a repercussão ainda é mínima, os blogueiros sujos não tem força,quem deveria falar tá calado,cadê o PT,a Dilma,o Lula,CUT, a igreja,todos tem voz,mas ninguém abre a boca,tem que ir pra rua,ou vamos ter que esperar a esquerda sair do governo pra tentar alguma coisa?
    Se no governo o PT não tem força,imagina na oposição.

  7. Quando ouvi a Presidenta dizer em relação à corrupção e à roubalheira em todos os níveis, dizer que não ficará pedra sobre pedra, fico aqui pensando: não vai ficar pedra sobre pedra do PT com certeza. Porque esta delação será somente para ferrar petistas como sempre, haja visto que já conseguiram colocar até o José Dirceu na denúncia.

  8. … Isso é que uma delação PREMIADA!

    Viva o escroto Judiciário ‘braZileiro’!

    Viva o expertise da Casa Grande!

    Expertise da bandalheira atemporal!

  9. … O megadoleiro Albert(o) Yousseff está prestando um inefável serviço à Casa Grande!

    Ninguém se engane!

    Ninguém de sã e liberta consciência!

    O Poder Judiciário e o PIG rendem-lhe laudatórias homenagens – e concretas colaborações!

    A Casa Grande costuma ser grata e generosa com os seus pares…

    Em seus, digamos, mais pífios exemplos prosaicos…

    1. … E o ódio figadal dos “nossos fundamentalistas” atiçados pelo PIG “cada vez aumenta mais”!…

      A próxima vítima pode ser de um de ‘nois’ do lado de cá!

  10. O PSDB &$ o doleiro Yousseff, agora delator em prol do PIG fascista!

    #####################

    PARANÁ

    Segundo a Procuradoria de Defesa do Patrimônio Público de Maringá, suposto esquema teria alcance em 11 Estados

    Desvio de verba envolve mais de 130 pessoas

    Por jornalista Ronaldo Soares

    DA AGÊNCIA FOLHA, EM MARINGÁ

    Os desvios de verbas na Prefeitura de Maringá (norte do PR) revelam um esquema de corrupção cujo alcance se estende por pelo menos 11 Estados e envolvem mais de 130 pessoas, segundo as investigações preliminares da Procuradoria de Defesa do Patrimônio Público do município.
    (…)
    O rastreamento das contas já detectou cerca de 10 mil cheques para fins supostamente ilegais emitidos somente na gestão do prefeito Jairo Gianoto (sem partido, ex-PSDB), entre 1997 e 2000.
    (…)
    Depoimento
    No depoimento, ele afirmou que campanhas de políticos do Paraná como o governador Jaime Lerner (PFL) e o senador Álvaro Dias (PSDB) foram beneficiadas com dinheiro desviado dos cofres públicos, em operações que teriam sido comandadas pelo ex-prefeito Gianoto.
    A campanha em questão foi a de 1998.
    (…)
    Quanto a [Álvaro] Dias, o ex-secretário disse que Gianoto determinou o pagamento, “com recursos da prefeitura”, do fretamento de um jatinho do doleiro Alberto Youssef, que teria sido usado pelo senador durante a campanha.

    “O prefeito (Gianoto) chamou o Alberto Youssef e pediu para deixar um avião à disposição do senador. E depois, quando acabou a campanha, eu até levei um susto quando veio a conta para pagar. (…) Eu me lembro que paguei, pelo táxi aéreo, duzentos e tantos mil reais na época”, afirmou.
    Paolicchi responde a processo sob acusação

  11. “O prefeito (Gianoto) chamou o Alberto Youssef e pediu para deixar um avião à disposição do senador. E depois, quando acabou a campanha, eu até levei um susto quando veio a conta para pagar. (…) Eu me lembro que paguei, pelo táxi aéreo, duzentos e tantos mil reais na época”, afirmou Luís Antônio Paolicchi ex-secretário da Fazenda de Maringá, apontado como pivô do esquema de corrupção.
    Paolicchi responde a processo sob acusação de sonegação fiscal, desvio de dinheiro público, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

    FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/f

    1. O Paolicchi, era homossexual e foi assassinado. Segundo os investigadores, foi morto por seu amante, solto a mando da justiça. Eu não acredito nesta versão, foi queima de arquivo. Ele sabia demais.

  12. Vale apena roubar no brasil mas roubar muito, roubar pouco é bobagem. A justiça se dobra aos ricos e meliantes de colarinho branco.O Youssef é o caso típico, três delações premiadas, duas com o mesmo juiz, é cliente sob encomenda do Dr MORO.O Intuito da lava jato é para enlamaçar o partido dos trabalhadores, porque o psdb roubou o quanto quis (por ex Paulo Roberto Costa foi apadrinhado na Petrobras na era fhc,pelo primo do Aécio, o Dornelles) e se os nossos juizes fossem isentos da questão partidária, aproveitariam a ocasião e o ladrão para passar o brasil a limpo.Mas se pensam que o povo ainda é bobo é tapado, ledo engano, sabe-se todas as jogadas e coluios (justiça/pig?psdb) tanto que a globo perdeu pela quarta vez a eleição.

  13. Estou envergonhado. Sinto nojo desses funcionários públicos do Ministério Publico.Mas também estou envergonhado com o meu partido de virou partido de frouxos

  14. … E o escândalo do Banestado DEMoTucano “dá para o juiz Moro”?!

    ##################

    A história do doleiro que a mídia não contou

    27 de outubro de 2014 | 15:07 Autor: Miguel do Rosário

    A mídia escondeu a verdeira história do doleiro.
    Alberto Youssef foi condenado em 2004, pelo mesmo juiz Sergio Moro, do Paraná, por corrupção.
    Segundo a Ação Penal movida contra Youssef, ele obteve um empréstimo de US$ 1,5 milhão, em 1998, numa agência do Banestado, banco público do Paraná, nas Ilhas Cayman.

    (…)

    FONTE: http://tijolaco.com.br/blog/?p

    1. … ou aqui:

      OS FATOS IMPORTAM?

      LUIZ CLAUDIO PINHEIRO

      28 DE ABRIL DE 2014 ÀS 09:30

      Não houve qualquer pagamento para o Labogen do doleiro Youssef na gestão Padilha. Nem no governo Lula, nem no governo Dilma. Foi só no governo FHC. Esses são os fatos

      Que importa o fato de não ter havido convênio ou contrato entre o ministério da Saúde e o laboratório Labogen – a não ser em tempos mais remotos, lá nos idos do segundo mandato de FHC, quando o ministro era José Serra, pré-candidato oficial à presidência?
      (…)

      FONTE: http://www.brasil247.com/pt/24

  15. “Não se pode fazer isso com a imoralidade desta corrupção legalizada e referendada pelo Judiciário, como a que se propõe para o doleiro ladrão.” Será, mesmo, que não pode? O que impede o Judiciário de fazer o que bem entende? A AP470 trouxe muita perplexidade a muitos juristas respeitáveis mas, e daí?

  16. Não esqueço da longa piscadela que o Youssef deu para quem estava à sua frente, na sala, durante seu último depoimento. Ele chegou na companhia de policiais, e foi sentando ao fundo da sala. Ao sentar, olhou para a frente, onde estava numa espécie de estrado a mesa inquiridora, e deu a famosa piscadela. Esta demorada e enigmática piscadela foi ao ar em reportagem da Globo News, e foi repetida por algum tempo, até que limparam a imagem e cortaram apenas a piscadela que falava mais que milhões de palavras. Presume-se que quem estava à sua frente era o juiz.

  17. Claro que o crime compensa! Basta ser aliado do PIG e dos tucanos e o sujeito fica não apenas impune como também sai no lucro. PIG + PSDB = Mafia.

  18. Quanto será que cada juiz “et caterva” e “policiais” vão levar nessa?
    É difícil lidar com tanta canalhice e hipocrisia…
    Para que que eu votei na esquerda???????
    Por que, até o momento, o governo não tomou qualquer providência em relação a mídia e ao “poder” judiciário???

  19. O MP está cometendo ato criminoso ao repassar ao bandido dinheiro público. Com o aval das instituições e das autoridades do país! O crime nunca esteve tão organizado no Brasil. É a avacalhação geral da República de Bananas.

  20. Corporativismo e nepotismo, os dois crimes de corrupção que graça no judiciário, do STF até as polícias. Quando as pessoas vão perceber que estes dois crimes tem a impressão digital da maçonaria? Esta sociedade, que só não é secreta pela vaidade de seus membros que se acham os tais por pertencerem a ela, por isso mesmo permite que se saiba o quanto este poder mais corrupto do Brasil está infiltrado. Tem maçons saído pelo ladrão (sem querer fazer trocadilho) em todas as esferas do judiciário e é assim mesmo que eles funcionam: proteção aos seus por corporativismo e nepotismo, o que a nível do funcionalismo público é crime de corrupção. Dizia o Getúlio: ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil. Tendo o governo que temos e o partido no “poder” sendo o PT, está na hora de marcar a data para a deposição da Dilma e o impedimento eterno do PT.

  21. Mesmo que não seja dinheiro público, não vai faltar inimigos para pagar essa recompensa, desde que o delator “caguete” os Petistas e ou base aliada!
    Ahahahahah
    Este, definitivamente não é um Pais Sério.
    Cada um que for condenado se propõe a delatar, logo, daqui a pouco, podemos todos, o povo brasileiro inclusive, sermos envolvidos no tal esquema!
    ahahahahahah
    Como faço para me envolver na Lava Jato? Preciso ganhar algum!
    Pois basta delatar alguém, um parente, um vizinho, um… qualquer um e Vc ganha uma bolada. O novo culpado que se vire provar que eu estou mentindo!
    Ahahahahahahahah
    É assim que eu entendi, está certo isso???

    1. Acho que você está equivocado. Só vale se você delatar petistas. Aí você tem garantia de receber uma grana boa.

  22. Mas cumé que é? 10 milhões de reais de comissão? Ué?! Não era para acabar com a corrupção? E o MP pode corromper alguém pagando comissão por delação? Desmoralizou geral. Cest finni. VIXE!!! Agora sim, estamos na terra de ninguém! No faroeste caboclo! Como dizia o Tim Maia: Vale, vale tudo!

    1. Dileta e consciente Maria Rita,

      “não se avexe, não”!:

      O ‘braZil’ é aqui!

      ###################

      [BOMBA! EXTRA!…]

      § 6o O juiz não participará das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá entre o delegado de polícia, o investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou, conforme o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e seu defensor.

      CAPÍTULO II

      DA INVESTIGAÇÃO E DOS MEIOS DE OBTENÇÃO DA PROVA

      Seção I

      Da Colaboração Premiada

      LEI Nº 12.850, DE 2 DE AGOSTO DE 2013.

      ###################

      RESCALDO FARSESCO!

      O juiz ‘Sérgio Moro no PSDB’ respeitou este preceito?!

  23. … O homenageado togado poderia aproveitar a viagem ao projac e checar o darf da sonegação dos Marinhos anfitriões!

    Justiça?!

    Qual Justiça?!

    Ah sim, só se for a da [nefasta, famigerada e corrupta] Casa Grande!

    ‘Bolsa Espelho’ para essa gente tosca!

  24. … O “juiz” ‘Sérgio Moro no PSDB’ irá prefaciar a próxima obra-prima da literatura da ABL:

    ‘O Petrolão [do PT]’!

    De autoria do Merval Pereira!

    O posfácio a cargo da ‘pena amestrada’ do Alexandre Garcia “das organizações (sic) *soNEGAdoras globo”!

    *das verdades – e dos impostos!

    E o governo e o PT só na retaguarda!

    E o ‘miniSTRO’ ‘Zé Tucano’ da Justiça continua impassível!

    E mantido no cargo pela presidente!

    E a militância?

    Continua comendo poeira, ouvindo os desaforos do pessoal da DIREITONA – e passando raiva!

    E ‘nois’?!

    Um “lote” de ‘bananas’!

  25. A Justiça brasileira se desmoraliza ainda mais, e cria ‘O Bolsa Ladrão’!

    O PSDB ainda vai “fechar” o Poder Judiciário!

    Ou, quiçá, o Parlamento!

    O golpe tarda, mas não falha!

    Justiça?!

    Qual Justiça?!

    Deus nos livre!

  26. … ‘Nois’ poderíamos ‘fuçar’ a atual Lei Penal Brasileira no sentido de identificar ou não o, digamos, ‘Código de Ética Para Remunerar a Ladroagem’ – e os percentuais das comissões!

    Pausa para rir!

    Ou seria para chorar?!

    Imaginemos a seguinte situação, “de agora em diante”!

    Um policial prende um meliante que roubou um aparelho de televisão e uma ‘radiola’ (sic) de uma casa de uma família de mutuários do ‘Minha Casa, Minha Vida’!
    Aí… Aí, o doutor delegado chama o meliante às falas:
    “Digníssimo ladrão, delate os nomes dos seus comparsas que subtraíram a mesa, as quatro cadeiras e a cama de casal neste mesmo assalto!
    Delate, e o senhor poderá optar por ficar com a televisão [tela plana, diga-se de passagem!] ou a ‘radiola’!
    Se optar pela ‘radiola’, prometo-lhe doar alguns dos meus discos de vinil da década de 70!
    Já posso lavrar o Boletim de Ocorrência?!
    ‘Fofo’!”

    Prefiro o choro!

    Será que o Aécio ‘Never’ está estarrecido?!…

  27. [Sérgio] Moro é o Ustra da Democracia

    A nova Cadeira do Dragão é o PiG

    Publicado em 24/01/2015

    O que o Moro quer ?
    Tudo.
    O que é tudo ?
    Ele quer concluir o trabalho que a AP 470 – o mensalão, o do PT – não fez.
    O que a AP 470 deixou de fazer ?
    Fechar o PT de vez, imobilizar o PAC, ferrar o Lula (Ali Babá) e a Dilma, e entregar o Brasil ao PSDB e às empreiteiras americanas.
    Tão simples quanto isso.

    (…)

    FONTE: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2015/01/24/moro-e-o-ustra-da-democracia/#comment-1812022

  28. A oferta de 2% de comissão ao “ladrão profissional” é um escândalo absurdo. Quem garante que esta comissão não será divida com alguém? Será verdade que o “ladrão profissional” esta falando a verdade? Será que os executivos das empreiteiras não assinaram contratos falsos e compraram Notas Fiscais falsas do doleiro para contabilizarem saídas de dinheiro para suas próprias contas pessoais? Não houve enriquecimento ilícito e distribuição disfarçada de lucros? Não houve sonegação do imposto de renda? Onde estão os auditores da receita federal? Estes valores estão sendo jogados na vala comum em decorrência da extorsão do ex-diretor, criminoso confesso, sobre a Petrobrás. Os acionistas da Petrobrás estão sendo prejudicados por essa infame campanha. É dever da Petrobrás contratar advogados bem como consultoria independente para acompanhar este processo para preservar os direitos dos acionistas. A operação “lava jato” é um acinte ao Estado democrático de Direito.

  29. defesa criminal padrão, qual panaceia.
    1- pedófilo: era criança, mas não virgem, já era experiente;
    2- estelionatário: a vítima queria levar vantagem;
    3- estuprador: a vítima paquerou-me, facilitou, provocante;
    3- doleiro: sou apenas banqueiro informal; câmbio paralelo com cotação nos jornais…
    4- delator doleiro: o partido no poder, qualquer deles, utilizou-me. sou vítima. no banestado foi o psdb, agora o pt. a igreja também me utilizou na sociedade do hotel em Aparecida – SP. sou vítima. simples assim.
    5- servidor público corrupto: não queria mas a empresa (fornecedor/construtora/empreiteira/banco, etc..) ameaçou-me. se não aceitasse, perderia o cargo.

    ridículas as defesas dos corruptos e corruptores. tentam transferir para outros suas responsabilidades. espero que o Judiciário e Ministério Público não acolham as teses panaceias em destaque na imprensa. inaceitável, inacreditável e absurda esta corrente capitalista de justiça e punição, ou seja, delate e lucre com sua delação. a operação lava jato se espelha, parece, no modelo dos USA que, como sabemos, não serve de modelo de justiça !

  30. … Quando juízes prescindem do recato, tem-se um dos sinais de que a democracia está mambembe!…

    Deus nos livre dessa Justiça!

    “Juro, no exercício das funções de meu grau, acreditar no Direito como a melhor forma para a convivência humana, fazendo da justiça o meio de combater a violência e de socorrer os que dela precisarem, servindo a todo ser humano, sem distinção de classe social ou poder aquisitivo, buscando a paz como resultado final. E, acima de tudo, juro defender a liberdade, pois sem ela não há Direito que sobreviva, justiça que se fortaleça e nem paz que se concretize.”

    Termo de Juramento dos formandos em Direito

  31. Deixemos de ser tolos, pois o pior cego é o que vê e “não enxerga” o que vê. Não existe justiça e judiciário no Brasil, existe sim a judiçonaria e se não a derrotarmos através de uma devida reforma, e logo, irá retroceder o Brasil aos tempos do poder central nas mãos da Casa Grande, que é onde abriga-se essa camarilha travestida de justiça. Desesperador e triste eleger-se alguém que diz que “a vida quer é coragem” e se queda obsequiosamente muda, atrás da paúra mercadante, marqueteiros guru e o tal ridículo, para não dizer patético e risível, controle remoto.

  32. FB, enquanto falarmos ao vento, nada mudará . Dilma ganhou e tem que governar, falar e nos ajudar. O PT tem que entenderá sua responsabilidade. Quanto mais tempo ficar maior é a responsabilidade do partido. É-o mínimo que esperamos. Abd

  33. Não tem coisa nesse angu, não? Alguém mais não irá se locupletar com um acordo tão sem vergonha como esse? Esse acordo sem vergonha é peloamordedeus, legal???

  34. NESTA REPUBLIQUETA DE BANANAS QUE É O BRASIL JUIZ É DEUS. ESTÁ AÍ A HISTÓRIA QUE NÃO ME DEIXA MENTIR: ESTE SOBRENOME SOUTO MAIOR ESTÁ NAS ESTRUTURAS DO JUDICIÁRIO BRASILEIRO DESDE O DESCOBRIMENTO DO BRASIL,OU SEJA, OS SOUTO MAIOR SÃO ONIPRESENTES HÁ 500 ANOS NO JUDICIÁRIO BRASILEIRO. PODE PASSAR SÉCULOS OU MESMO MILÊNIOS E VAMOS VER SOUTO MAIOR COMPONDO O JUDICIÁRIO BRASILEIRO.COMO UMA COISA PUXA A OUTRA, A PERPETUIDADE DE FAMÍLIAS INTEIRAS NA ESTRUTURA DO JUDICIÁRIO BRASILEIRO TORNA ESTES JUÍZES ONIPOTENTES E ONIPRESENTES, PASSE SÉCULOS , PASSE MILÊNIOS. LOGO, SÃO VERDADEIROS DEUSES. SUAS DESCENDÊNCIAS SEMPRE SUBSTITUIRÃO AQUELES QUE A TERRA COMEU.ESTE É O PRINCIPAL PROBLEMA DO JUDICIÁRIO BRASILEIRO, OU SEJA, É COMANDADO DE PAI PRA FILHO COMO ERAM AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS.PARA AGRAVAR AINDA MAIS O PROBLEMA, SEMPRE ARRANJAM UM JEITINHO PARA BOTAR PRA DENTRO OS AMIGOS E PARENTES.
    MEU ÚNICO ALENTO DIANTE DESTA CRETINICE É QUE NÃO HAVERÁ, NUNCA, JAMAIS,ESSE ARRUMADINHO, ESSA BOQUINHA NA HORA DE BATER AS BOTAS. NESTA HORA A FANTASIA DE SER DEUS COBRARÁ SEU PREÇO E, AÍ, DIANTE DA PROVIDÊNCIA DO VERDADEIRO DEUS SE SENTIRÃO DESNUDADOS NAS SUAS INSIGNIFICÂNCIAS E SERÃO DEVORADOS PELOS VERMES DA PÁTRIA DA HOMOGENEIDADE (A TERRA).
    PÁTRIA DA HOMOGENEIDADE (A TERRA): TERMO DO POETA AUGUSTO DOS ANJOS PARA CARACTERIZAR A IGUALDADE ENTRE OS HOMENS, OU SEJA, É NA HORA DA MORTE QUE AQUELES QUE SE ACHAVAM SUPERIORES A SEUS SEMELHANTES, SE DÃO CONTA DE QUE OS VERMES QUE COMEM OS DISCRIMINADOS SÃO OS MESMOS QUE OS COMERÃO. AÍ, A FICHA CAI, MAS JÁ SERÁ TARDE.

  35. Sem dúvida, o crime compensa, e estão aí os desembargadores milionários que não nos deixam mentir.

  36. Quer dizer que para acusar o governo qualquer bandido serve, qualquer delator serve. Claro, FHC disse nas eleições que para vencer o PT qualquer um servia. Mas, observando os fatos e os escândalos, porque não houve delação premiada no caso do helicóptero dos Perrela, aquele da meia tonelada de pó? Né interessante o comportamento do nosso judiciário, da nossa PF (prato feito?) e de nossa mídia corporativa? Por que não houve delação premiada no caso do trensalão paulista? Por que nunca se pensou em delação premiada na operação Satiagraha do Daniel Dantas? É, assim fica cada dia mais difícil de entender essas cabeças de bagre que dizem querer acabar com a corrupção.

  37. E a mídia? Vai levar quanto$$$? Já que este esquema do Paraná, reunindo juiz, delegados federais e MP está resultando nessa esculhambação, eles bem que deveriam estender essa mala de dinheiro lavado para a mídia tucana. Por que não? Sem a mídia golpista e seu papel nefasto de usar a operação Lava Jato no horário eleitoral, como palanque dos tucanos e afins, ninguém hoje nem lembraria dessa operação. A escandalização seletiva da investigação, sempre contra o PT e blindando os tucanos, deve ser remunerada também. Já que o bandido delator será pago para delatar, por que a Globo e afins, que repercutiram o esquema, devem ficar de fora? A mídia não ficou com a maior parte do dinheiro do chamado mensalão do PT, daquelas cotas de publicidade do Visanet? Ela agora deve deixar de hipocrisia e exigir a cota-parte na bolsa que estão pagando para detonar a maior empresa brasileira, a Petrobras, e sangrar o governo federal.

  38. Justiça brasileira decreta: O crime compensa!
    Depois de praticamente libertar o doleiro Alberto Youssef, através da delação premiada, a justiça determina uma ajuda financeira para o doleiro. Youssef poderá ganhar até R$ 10 milhões. E os pais mandando que os filhos estudem para assim fugirem do crime e vencerem na vida! Já estou vendo criança dizendo para os pais: _ Mamãe e papai, quando eu crescer quero ser doleiro!. Para aqueles que acham que todo o nosso problema são os políticos, a justiça vem correndo por fora e já tomou a ponta, como numa corrida de cavalo. E como diria o narrador: Não perde mais!
    Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2015;

  39. crime compensa. E com aval do Judiciário. Aí eu vou pra galera!

    Fernando, onde estão os ladrões do PSDBOSTA? Todos soltos. Quando é que vai aparecer um togado sério e macho para mandar a QUADRILHA TUCANA para a cadeia? No dia de SÃO NUNCA, Então, vamos botar o bloco na rua e exigir a saída imediata do ENGAVETADOR GERAL DA REPÚBLICA e das OVELHAS NEGRAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDORENTO. Em seguida, vamos interditar o prédio da GLOBOSTA, por falta de pagamento do DARF e por enriquecimento ilícito.

  40. Já se foi o tempo de que o crime não compensava. Agora compensa. O caso do doleiro Alberto Youssef é uma verdadeira aberração promovida por procuradores com o acordo que foi homologado pelo Supremo Tribunal de Justiça. O doleiro roubou no Banestado fez um acordo para delatar a quadrilha e prometeu não voltar a roubar, mas voltou e roubou bilhões em parceria com Paulo Roberto Costa. Desta vez a delação vai ser premiada com dinheiro mesmo e com o dinheiro fruto do roubo. “Se cumprir integralmente o acordo, Youssef perderá bens que valem R$ 40 milhões –valor da multa estipulada pelos procuradores pelos crimes que praticou.” É uma multa que penaliza demais o doleiro, pois ele vai pagar a multa com o dinheiro que foi roubado e ainda vai ganhar uma comissão de 2% sobre o montante do valor que for resgatado. Na verdade a justiça está usando o dinheiro público que foi roubado para pagar recompensa ao próprio criminoso. Isso é inédito, vergonhoso e inaceitável. É uma propina “legalizada.” Com esse tipo de medida, ser ladrão do dinheiro público vai se tornar a melhor profissão.

  41. Os quatro poderes são pela ordem: PIG,depois Judiciário,legislativo,e depois por último o executivo.

  42. Todos devem ter direito aos seus 2%. Aberto o precedente, vamos liberar geral. Direitos iguais, todos os delatores devem reivindicar o mesmo tratamento. Justiça seja feita! O criminoso deve ser presenteado com parte do produto do crime (sobretudo se se tratar de dinheiro público), afinal trabalhou duro, arriscou-se. Agora sim, começo a ter fé na Justiça brasileira.

  43. http://br29.com.br/delator-do-mensalao-tucano-entrega-aecio-e-anastasia-e-diz-que-tem-medo-de-morrer/
    Delator do “mensalão tucano” entrega Aécio e Anastasia e diz que tem medo de morrer
    (Por Lúcia Rodrigues, de Belo Horizonte*, do Viomundo)

    Quem vê aquele homem de cabelo grisalho, algemado, com uniforme de presidiário e chinelo de dedo nos pés, sendo escoltado por dois policiais militares pelos corredores do Fórum Lafayette, no centro de Belo Horizonte, não tem ideia de que se trata da mesma pessoa que entregou à Polícia Federal um esquema de corrupção do PSDB.

    Nilton Monteiro é a principal testemunha contra a cúpula do partido em Minas Gerais. Em 2005, revelou a trama urdida pelos tucanos para desviar dinheiro público para o financiamento das campanhas de Eduardo Azeredo à reeleição ao governo do Estado e de parlamentares de vários partidos, em 1998.

    Preso desde maio de 2013, agora no complexo penitenciário de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, região metropolitana de BH, sob a acusação de coagir testemunhas em um processo em que aparece como falsário, Monteiro decide denunciar quem tem interesse em vê-lo atrás das grades. Ele se declara inocente e jura ser vítima de uma armação de políticos denunciados no esquema do mensalão tucano, que querem mantê-lo na cadeia afastado dos holofotes.

    O nome do senador Aécio Neves (PSDB-MG) encabeça a relação. “Por detrás da minha prisão está o Aécio Neves… Eu fui operador do esquema junto com o Marcos Valério”, frisa.

    A lista com os nomes dos políticos arrolados no mensalão tucano é extensa. O senador Aécio Neves, pré-candidato à Presidência da República, é um dos que aparecem, como beneficiário de R$ 110 mil.

    O dinheiro chegou a suas mãos pelo esquema do publicitário Marcos Valério, que esquentava os recursos públicos nas agências de publicidade que comandava: a SMP&B e a DNA, as mesmas empresas acusadas de servir ao mensalão petista anos mais tarde.

    Dois pesos e duas medidas

    Apesar de a lista do mensalão tucano ou mineiro, como a grande mídia prefere classificar o escândalo, ter sido reconhecida por peritos da Polícia Federal como verdadeira, nenhum dos envolvidos no desvio de dinheiro público pelo esquema de corrupção do PSDB foi julgado até agora.

    Em 2009, o relator do processo no STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Joaquim Barbosa, atendendo a solicitação dos réus, entre eles Marcos Valério, desmembrou o inquérito e remeteu para Minas os casos dos envolvidos no mensalão tucano que não tinham foro privilegiado.

    Desmembramento semelhante não aconteceu no caso dos petistas.

    Quatro anos depois, Valério foi condenado por Joaquim Barbosa a mais de 40 anos de prisão em regime fechado pelo mensalão que teria sido encabeçado pelo ex-ministro José Dirceu. O crime pelo qual Valério foi julgado é absolutamente similar ao que teria cometido no esquema do PSDB. Nos dois casos, sua função era mesma: dar cobertura legal a esquemas de desvio de dinheiro público.

    Neste caso, Valério será julgado pela justiça estadual mineira.

    Em Brasília só permaneceram os casos do agora senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), do senador Clésio Andrade (PMDB-MG), além do ex-ministro do Turismo e das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia (PSB-MG), por terem foro privilegiado. Posteriormente, quando deixou a pasta ministerial, o processo de Mares Guia também seguiu para Minas. Ele teria se beneficiado da prescrição do crime ao completar 70 anos, no ano passado.

    A conta-gotas

    O processo que tramita na Justiça de Minas envolve 10 réus. O promotor de justiça de Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte João Medeiros Silva Neto, responsável pela acusação, considera que os réus do mensalão tucano devem ser julgados no final de 2014, início de 2015. Ele considera o prazo plausível devido ao número elevado de testemunhas arroladas no processo.

    Antecipa que vai pedir a condenação dos réus por peculato e lavagem de dinheiro. Esses crimes prevêem penas de dois a 12 anos e de três a 10 anos de reclusão, respectivamente.

    “O Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470 fixou penas bem elevadas. Esperamos que isso sirva de parâmetro para as penas na justiça estadual”, ressalta o promotor.

    Até agora só testemunhas foram ouvidas no processo. A próxima fase prevê o depoimento dos réus, mas ainda não há data marcada para que isso aconteça. No último dia 10, a oitiva de uma testemunha foi cancelada.

    A reportagem do Viomundo procurou a juíza da 9° Vara Criminal, Neide da Silva Martins, no fórum de Belo Horizonte, para obter mais detalhes sobre o processo. Ela solicitou, por meio de sua secretária, que as perguntas fossem encaminhadas por escrito, mas ainda não retornou o contato.

    Personagem conturbado

    Nilton Monteiro tornou-se peça-chave no esquema de acusação contra os tucanos, conduzido pelas mãos de Cláudio Mourão, ex-tesoureiro da campanha de Eduardo Azeredo e ex-secretário do governo de Minas.

    De aliado político, Mourão passou a desafeto do ex-governador. O motivo seria uma dívida de campanha, da ordem de R$ 700 mil, que Azeredo não queria saldar com o filho do ex-secretário Mourão. Nilton Monteiro teria passado, então, a pressionar Azeredo com a lista de Mourão que denunciava o mensalão mineiro.

    Azeredo entrou em acordo com Mourão e os dois reataram politicamente. O que eles não contavam é que Monteiro não devolvesse a lista, que em seu poder se transformou em instrumento de poder político.

    Pressionados pelas denúncias, os tucanos passaram a desqualificar as acusações. Monteiro, de repente, começou a ser identificado por eles como aliado do PT, quando é cria do ninho tucano.

    Apesar de afirmar que não se arrepende de ter denunciado o esquema de corrupção do PSDB, Monteiro viu sua vida virar de ponta cabeça. De braço direito do ex-empreiteiro e ex-deputado federal Sérgio Naya, hoje Nilton Monteiro dorme em um colchão no chão da cela que divide com outro detento e trabalha como jardineiro no presídio.

    A escolha por uma prisão de segurança máxima foi dele, que teme pela própria vida. Ele acusa o delegado Márcio Nabak de comandar várias retaliações que já sofreu. Segundo Nilton, Nabak seria aliado de políticos denunciados no esquema de corrupção tucana.

    O medo de retaliação à família também preocupa Monteiro. Ele quer a federalização de seus processos.

    Nilton Monteiro não tem dúvida sobre o futuro difícil que terá pela frente.

    Mesmo assim, o delator prefere partir para o ataque e denunciar o controle do PSDB sobre a mídia, para abafar denúncias contra quadros do partido.

    A reportagem do Viomundo entrevistou Nilton Monteiro em uma sala reservada dentro do gabinete do juiz da 3° Vara Criminal de Belo Horizonte, Guilherme Sadi, no último dia 6, quando ele compareceu ao fórum da capital mineira para participar de audiência. O recinto é reservado para conversas entre réus e advogados.

    Durante toda a entrevista Nilton foi mantido algemado e um policial militar permaneceu dentro da sala. A pedido do advogado de Nilton, William Souza, a reportagem garantiu que a fotografia do réu não o identificaria com as algemas.

    (Fonte:Viomundo)

  44. Paulo Moreira Leite: Desde 2004, juiz da Lava Jato pretendia fazer operação espetacular para ‘deslegitimar’ a política aqui

    A partir de artigo de 2004 é possível demonstrar que há onze anos Sérgio Moro já pretendia fazer uma operação espetacular que iria “deslegitimar” o sistema político brasileiro

    16 de janeiro de 2015

    por Paulo Moreira Leite, em seu blog

    Um dos aspectos mais curiosos da Operação Lava Jato reside em seu caráter totalmente previsível. Desde que, sob orientação do juiz Sérgio Moro, as primeiras prisões foram efetuadas e os primeiros depoimentos foram colhidos, já era possível adivinhar que o país iria assistir a uma operação-monstro, pré-destinada a fazer história pela quantidade de empresários e políticos denunciados.

    Essa convicção prévia não se baseia em simples impressões nem se explica pelo conhecimento de testemunhos e provas reunidos nos últimos meses. Apoia-se num artigo publicado em julho de 2004, chamado “Considerações sobre a Operação Mani Puliti,” disponível na internet. Num texto de apenas seis páginas, escrito antes que Roberto Jefferson tivesse denunciado o mensalão que gerou a AP 470, quando a compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras sequer havia sido efetivada, Sérgio Moro deixa claro que há onze anos já estava decidido a repetir, no Brasil, uma operação semelhante a Mãos Limpas.

    Nas palavras do jornalista Elio Gáspari, o primeiro a fazer uma ampla divulgação do documento, naquele artigo Moro “disse tudo.” Entenda-se o “tudo”: a partir da Mãos Limpas italiana, operação contra corrupção política realizada nos anos 1990, encerrada em ambiente de euforia com mais de 1200 condenações, Sérgio Moro define um modelo de trabalho para o futuro próximo e deixa claro que acha necessário repetir uma investigação semelhante no Brasil — a questão é encontrar a oportunidade.

    Longe da postura equilibrada e distante que se espera de um juiz, ou mesmo de um trabalho acadêmico, o artigo de Sérgio Moro é um roteiro de agitação política. Transpira voluntarismo, pede ação e discute estratégias para atingir seus objetivos. O texto confirma que o conhecimento jurídico de Sergio Moro não merece reparos. O que se debate é o uso político que pretende fazer desse conhecimento — pois se trata de uma ideia em busca de uma chance de virar realidade, ou de um esquema mental à espera de um recheio.

    Como ponto de partida, o juiz procura estabelecer várias semelhanças entre o Brasil e a Itália — recurso obrigatório para quem quer justificar a aplicação, aqui, do mesmo remédio que foi empregado por lá. Escreve:

    “No Brasil, encontram-se presentes várias das condições institucionais necessárias para a realização de uma ação judicial semelhante. Assim como na Itália, a classe política não goza de prestígio junto à população, sendo grande a frustração pela quantidade de promessas não-cumpridas após a restauração democrática.”

    Como sempre acontece numa situação descrita de forma tão clara, cabe perguntar se é assim mesmo. Até porque um diagnóstico tão definitivo sobre o sentimento da população (“grande frustração pela quantidade de promessas não-cumpridas após a restauração democrática”) resume uma visão frequentemente veiculada por comentaristas sempre nostálgicos do regime militar. A “grande frustração …após a restauração democrática” é um argumento essencial para justificar medidas anti-democráticas, não é mesmo?

    ITÁLIA À BEIRA DA DISFUNCIONALIDADE

    Em julho de 2004, quando o artigo foi publicado, o governo Luiz Inácio Lula da Silva completava um ano e seis meses.

    Com seus altos e baixos, o governo FHC, que se prolongou por dois mandatos, deixou um benefício inegável — a estabilidade da moeda. A partir de 2003, ano difícil, já com Lula, teve início um processo que pode ser definido como reconhecimento relativo da democracia pelos brasileiros.

    Em 2004, a economia disparou e cresceu 5,7%. Em 2006, onze milhões famílias já eram atendidas pelo programa Bolsa Família, que logo se tornaria o maior programa de distribuição de renda do mundo. Numa atitude incompatível com uma postura de “grande frustração,” o eleitor reelegeu os candidatos do Partido dos Trabalhadores nas três campanhas presidenciais que vieram a seguir, totalizando quatro vitórias consecutivas, feito jamais ocorrido no país em periodos democráticos. Uma série histórica de pesquisas do Ibope nesta época aponta para uma elevação crescente da aprovação dos brasileiros à democracia. No último levantamento, no final de 2014, a satisfação com a democracia subiu 13 pontos, chegando a 46%, contra 20% de insatisfeitos.

    Ponto de partida ideológico para a Lava Jato, a semelhança entre o que se passava com a política italiana e com a política brasileira é um exercício de vontade e não uma situação real.

    Em meio século de pós-Guerra, a Itália conviveu com um sistema político particularmente instável, que em várias oportunidades esteve à beira da desfuncionalidade. Entre 1946 e 1992, quando teve início a Mãos Limpas, a Itália teve 28 governos diferentes, que duraram um ano e sete meses cada um, em média. Em dez casos, os governos duraram menos de um ano. Poucos duraram mais de quatro anos. Vários sobreviveram por seis meses ou menos mas em 1954, o democrata-cristão Amintore Fanfani bateu um recorde: seu governo durou 20 dias.

    Essa permanente dança de cadeiras tinha origem numa ambiguidade política que se prolongou por quatro décadas de Guerra Fria. Neste período, os italianos usufruíam de uma democracia real mas parcial: ao mesmo tempo em que admitia a mais ampla liberdade política na vida cotidiana dos cidadãos, o país era tutelado por Washington, que mantinha um veto ao Partido Comunista. O PCI tinha o direito de existir como partido e disputar eleições em todos os níveis, mas deveria ser impedido de qualquer maneira de conquistar o governo da Republica Italiana, ainda que tenha chegado a receber até 34% dos votos. Ao longo dos anos, construiu-se até um dispositivo militar clandestino, com ajuda da CIA e que incluía dezenas de generais e várias organizações clandestinas, inclusive a loja maçônica P-2, que poderia entrar em ação caso fosse necessário.

    Como é notório, a Itália abrigava já naquele período um submundo criminoso construído pelas organizações mafiosas, com uma estrutura e uma articulação política sem paralelo possível no Brasil.

    Em sua raiz, aquilo que os italianos chamavam de corrupção política — que eram contribuições ilegais aos partidos — tinha origem nos volumosos recursos clandestinos, internos e externos, destinados a fortalecer as campanhas e estruturas dos adversários do PCI, que precisava ser impedido, de todas as maneiras, de formar seu próprio governo.

    Essa situação explica por que, em seus primeiros anos, a Mãos Limpas tenha recebido apoio da esquerda italiana, em particular sob influência comunista. Naquela fase, as denúncias atingiam exclusivamente seus adversários políticos. Mais tarde, foi denunciado que, para não perder sustentação entre aliados iniciais, se fizera vista grossa para donativos que o partido comunista recebia em função de negócios do pais com a antiga URSS.

    A partir de citações de acadêmicos que se dedicaram ao estudo da Operação Mãos Limpas, a leitura do texto de Sergio Moro permite concluir que é necessário acentuar a “deslegitimação do sistema político” brasileiro, como condição para que a operação tenha eficácia.

    Avaliando as várias etapas da Operação Mãos Limpas, o juiz sublinha: “a desligitimação, ao mesmo tempo em que tornava possível a ação judicial, era por ela alimentada.”

    O contexto desse termo-chave, “deslegitimação,” deve ser bem entendido. Pode adquirir significados diferentes de um país para outro.

    É em primeiro lugar surpreendente que se tente promover a “deslegitimação” de instituições democráticas no Brasil, país que entre 1964 e 1985 enfrentou 20 anos de regime militar.

    ECONOMIA PIOR QUE A GREGA

    É curioso que, em vez de buscar fortalecer instituições que se considera fragilizadas procure-se seu enfraquecimento. O leitor tem todo direito de pergunta aonde se quer chegar por esse caminho, concorda?

    Escrevendo sem rodeios num país onde a Constituição fala da separação entre poderes, que devem ser autônomos mas harmônicos, Sergio Moro argumenta que um dos fatores principais para o sucesso das ações judiciais na Itália residiu na “maior legitimação da magistratura em relação aos políticos profissionais.”

    Neste ambiente, a “deslegitimação” contribui para um esforço maior: apresentar os políticos de forma criminalizada, como profissionais aparentados a atividades criminosas, sem compromissos de nenhuma espécie fora o próprio bem-estar. Fica aceitável que sejam submetidos a um tratamento sem qualquer relação com os direitos individuais, na avaliação de Anthony Scalia, da Suprema Corte dos Estados Unidos, que visitou a Itália nas Mãos Limpas e ficou escandalizado, como registrou o embaixador norte-americano em Roma, Reginald Bartholomew.

    O saldo da “desligitimação” do sistema político italiano é conhecido e dificilmente será descrito de forma positiva. Como sempre acontece quando a democracia é modificada de fora para dentro, o que sempre envolve algum grau de truculência que passa por cima da soberania popular, a Mãos Limpas devastou o sistema político e permitiu uma integração subordinada do país à ordem econômica da União Européia, sob poder do FMI, do Banco Central Europeu e do governo alemão. Do ponto de vista criminal, nem as crianças sugerem que a corrução tenha acabado.

    Uma das justificativas assumidas por Sérgio Moro para explicar a Operação Mãos Limpas foi a “integração européia, que abriu os mercados italianos a empresas de outros países europeus, elevando os receios de que os italianos não poderiam, com os custos da corrupção, competir em igualdade de condições com seus novos concorrentes.” A promessa era que a Mãos Limpas iria ajudar a modernizar a economia italiana, criando condições para um ambiente de crescimento e prosperidade . A vida prática mostrou o caráter enganoso dessa visão.

    Não há sinal real de que a economia italiana tenha recolhido benefícios da Mãos Limpas. Pelo contrário: enfrenta, há muitos anos, um dos piores momentos de sua história. Há uma década, tem o pior desempenho da Europa, incluindo a Grécia, informa a revista Economist na edição de 3/1/2015: “em valores constantes, a economia italiana afundou nos primeiros 14 anos do século (mesmo o PIB da Grécia é maior hoje do que era em 1999). ”

    Depois da Mãos Limpas, o procurador Antonio Di Pietro, que obteve na Operação o mesmo destaque obtido por Joaquim Barbosa na AP 470, ingressou na carreira política. Como recorda Sergio Moro, Di Pietro costumava referir-se ao sistema político italiano como uma “democracia vendida.”

    O próprio Di Pietro tentou seguir carreira política. Fez um partido próprio, que não atingiu o quociente mínimo para ter uma cadeira no parlamento. Também foi acusado de ter embolsado indevidamente a rica herança de uma viúva que admirava suas ideias.

    A necessidade de se investir na “deslegitimição” explica a necessidade dos juízes cultivarem ótima convivência com os meios de comunicação. Não se trata de relações públicas, mas de força política: o que se busca é transformar a mídia em braço auxiliar e instrumento de mobilização social favorável.

    OPINIÃO PÚBLICA OU PUBLICADA?

    Moro refere-se aos jornais como sinônimo da “opinião pública”, ignorando a distinção necessária entre “opinião pública” e “opinião publicada,” que permite considerar que os meios de comunicação são empresas privadas, respondem a acionistas, procuram sustentação no mercado publicitário, desenvolvem interesses comerciais e preferências políticas — e é dessa forma que publicam determinadas notícias e eliminam outras, apresentam os fatos sob o ângulo x e ignoram o ponto de vista y e assim por diante.

    Numa afirmação que chama atenção, Moro reconhece que a punição de agentes públicos é sempre difícil “pela carga de prova exigida para alcançar a condenação em processo criminal”.

    Nesta circunstância, ele atribui à mídia uma exótica função punitiva, papel que, nos regimes democráticos, deveria ser uma exclusividade da Justiça — e jamais de empresas privadas que exploram o mercado de notícias, no qual circulam informações confiáveis mas também a mentira e a desonra.

    Ele afirma que os jornais e revistas podem servir como um “salutar substitutivo” à punição judicial, pois têm “condições melhores de impor alguma espécie de punição a agentes corruptos, condenando-os ao ostracismo.”

    Num país onde o fantasma do bolivarianismo faz parte da crítica mais vulgar a toda tentativa de ampliar a pluralidade dos meios de comunicação, este raciocínio conduz a uma visão preocupante sobre o trabalho dos jornalistas. Estes deveriam abrir mão da indispensável independência de sua atividade para assumir o dever de distribuir castigos suplementares a pessoas condenadas pela Justiça.

    Não custa lembrar que uma visão democrática do trabalho dos jornalistas tenta asssegurar a repórteres e editores a liberdade para julgar e avaliar todo fato social por seus próprios critérios. Isso inclui, naturalmente, as decisões do Poder Judiciário, sujeitas a apreciações positivas ou negativas como todas as outras. Sem essa liberdade, a humanidade não teria conhecido, por exemplo, a verdade sobre o caso Dreyfus, revelada por Émile Zola, condição para que um erro histórico da Corte Militar francesa no final do século XIX pudesse ser denunciado e corrigido, na medida do possível.

    Em 2014, os vazamentos sobre a Lava Jato serviram para colocar o mundo político brasileiro numa posição precária e frágil perante o Judiciário, demonstrando quem tinha “maior legitimação.”

    Depois que o deputado André Vargas (PT-PR) ergueu o punho fechado durante a passagem de Joaquim Barbosa por uma solenidade no Congresso, num gesto solidário com parlamentares e dirigentes petistas presos pela AP 470, sua cassação foi procurada sem descanso pelas lideranças da Casa. Você pode até achar que o punho fechado do parlamentar foi um gesto malcriado e mesmo desrespeitoso.

    Mas a degola de André Vargas ganhou prioridade sobre outro deputado, Luiz Argolo (PP-BA). Integrante, ele também também, da base governista, a proximidade de Argolo com o esquema investigado pela Lava Jato era pública, notória e preocupante. Envolvia diversos diálogo comprometedores, e até entrega de dinheiro vivo em sua residência. Mas ele não cometera um gesto político considerado desafiador contra o então presidente do Supremo Joaquim Barbosa — e salvou o mandato.

    Um ponto importante no plano de trabalho “Considerações sobre a Operação Mani Puliti” reside na utilização dos meios de comunicação na obtenção de delações premiadas, base para acusações fortíssimas, assinadas na esperança de serem recompensados por penas leves. Numa afirmação que lança dúvidas sobre sua visão quanto aos direitos de cada prisioneiro, Sergio Moro chega ser irônico e permite que um juízo político influencie uma decisão jurídica.

    Diz que, nestes casos de corrupção política, “não se está traindo a pátria ou alguma espécie de resistência francesa.”

    Quem for atrás de estudos clássicos do Direito Penal reunidos em torno de uma situação conhecida como Dilema do Prisioneiro irá descobrir que estamos diante de uma situação estudada pela teoria dos jogos, cujo resultado pode ser programado com relativa segurança conforme a situação de cada pessoa presa, suas possibilidades de comunicar-se com outros envolvidos e o acesso aos termos do inquérito policial.

    Detidos que se comunicam entre si tendem a combinar versões mutuamente favoráveis, obtendo penas menores. Presos mantidos em regime de isolamento são facilmente convencidos a fazer revelações inéditas se forem levados a imaginar que estão apenas confirmando aquilo que já foi informado. Num comentário que sublinha a importância de se manter um fluxo contínuo de vazamentos para os jornais, Moro fala da importância da “disseminação de informações sobre uma corrente de confissões ocorrendo atrás das portas fechadas dos gabinetes dos magistrados”.

    Seja divulgando informações verdadeiras, seja apenas espalhando rumores de interesse da polícia, os meios de comunicação assumem um papel auxiliar na acusação, de valor ético questionável sempre que não são capazes de comprovar a veracidade daquilo que é publicado. A compreensão desse jogo permite entender que envolve as prisões preventivas, situação em que são mantidos os principais acusados da Lava Jato. Originalmente, elas deveriam servir de uma punição prévia de acusados, passível de aplicação quando o juiz está inteiramente convencido de sua culpa e considera que não há necessidade de aguardar o julgamento. Outra possibilidade é que, se ficasse solto, um acusado poderia destruir provas e ameaçar testemunhas. Não é disso que se trata aqui. Muitos presos ficam meses na cadeia, embora não exista prova alguma contra ele. O que se espera é que um longo confinamento convença os detidos a confessar os crimes que a Polícia e o Ministério julgam que cometeram.

    Neste ambiente, o que se pergunta é o impacto da Lava Jato na política e também na economia. As 23 empresas citadas no inquérito empregam 350 000 funcionários. Com R$ 70 bilhões anuais em investimentos, a Petrobras está no coração da investigação e alimenta 6.000 empresas fornecedoras. Um cálculo da consultoria LCA, divulgado pela revista Exame, sustenta que uma queda de 10% nos investimentos da Petrobras pode um impacto de meio no crescimento do PIB, que atravessou 2014 contornando o marco zero.

  45. Precisamos parar de reclamar da mídia, de Moro, da PF e até do Zé.
    Se a OAB, se os juristas de bem e se quem nos representa não nos defende, vamos nós mesmos “consultar nosso coração e começar a dar combate”, como disse Guimarães Rosa, citado por Patrus.
    Pois é pura verdade que o povo unido jamais será vencido.
    Eu não sou Moro.
    Eu não sou coxinha.
    Eu não sou golpista.
    Eu não sou tucano.

    EU SOU BRASIL.

  46. Delação premiada: o melhor e mais moderno método de lavar dinheiro sujo. O yuossef encontrou a mina.

  47. ESCREVAM NOS SEUS CADERNINHOS:

    Em breve, o ‘PC-YOUSSEFFarias’ vai sofrer um acidente e morrer em situação altamente suspeita, como ocorreu com o EDUARDO CAMPOS e sua comitiva, só que contrariamente ao caso do Jatinho do DUDU que foi completamente esquecido, como se não passasse uma briga de porta de escola, o caso da morte do doleiro será super-hiper-ultra-valorizado. Aí vão dar um jeito de culpabilizar o PT e pedir a cabeça de DILMA.

    Para ‘PC-YOUSSEFFarias’, cabra marcado para morrer, o preço para culpabilizar o PT (do qual ele deve ter alguma bronca, como todos os babacas do ‘breZeew’) e a base aliada, foi a garantia do bem estar de sua família, já garantido.

    “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

  48. O ‘FDP, digo, fhc’/PSDB governaram para os RICOS e seus lacaios, como moro faz com a sua justi$$A pessoal, e o resultado foi miserável.

    O LULA/DILMA/PT, até agora, governaram mais para os pobres do que para os ricos, e o resultado foi espetacular.

    Mas querem jogar o sucesso de LULA/DILMA/PT no colo de ‘FDP, digo, fhc’/PSDB, e o fracasso de ‘FDP, digo, fhc’/PSDB, no colo de LULA/DILMA/PT. Capice !?!

    Inversão de valores é isso aí !! GLOBO e vc, NADA a ver …

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  49. Como o VALÉRIO, o ‘PC-YOUSEFFFarias’ deve ter ‘operado’ para alguns petistas, que ingenuamente acreditaram que por ele ter tantos ‘clientes’ TUCANOS, jamais os denunciaria … Agora vão dar um jeitinho de retirar todos os TUCANOS da acusação – como fizeram com os demais diretores TUCANOS do BB, que lá estavam desde os tempos do ‘FDP, digo, fhc’, e que assinaram, junto com PIZZOLATO, a campanha publicitária do Cartão VISA, mas depois foram ‘julgados’ à parte na sigilosa AP2474 – e deixar o PT pagar o pato sozinho. Capice !?!? Seria cômico se não fosse trágico.

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