O depoimento do “sumido” sumiu da Veja

Ontem, reproduzi aqui uma nota da Veja, relatando o desparecimento  dos integrantes do gabinete do agora senador Flávio Bolsonaro cujos nomes aparecem nas transferências do amigo e ex-assessor Fabrício Queiroz.

Dos catorze endereços visitados, só em um o morador é encontrável. Mas corta imediatamente a conversa quando perguntado da razão do depósito que fez  na conta de Queiroz.

Hoje, a Veja trouxe uma nota, na coluna Radar, dizendo que um dos depositantes, Agostinho Moraes da Silva, vai atrapalhar a versão de Flávio Bolsonaro  (a de que nada tem com isso) ao depor ao MP.

A frase é misteriosamente correta: a Veja trouxe uma nota, mas não traz mais: a pagina foi retirada do ar, depois de se tornar a matéria mais lida do site. O link, agora, tem um ‘trashed’ que indica ter sido apagada.

Idem a postagem sobre ela no Facebook.

Acho que nem em filmes policiais americanos a Máfia consegue fazer com que desapareça uma dezena de testemunhas.

Ou isso, ou o medo da máfia.

Fernando Brito:

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  • Todo mundo sabe e os patrões sempre se vangloriaram do fato de dizer que o negócio que administravam valia mais pelo que deixavam de publicar do que pelo que acabavam por publicar. A cultura do silêncio e do governismo sempre foi a mina de ouro do negócio chamado jornalismo brasileiro. O Golpismo é apenas a reação natural dele a simples possibilidade de perderem o monopólio desse negócio.

    • Não apela, usa o clássico "qui sfincter habet, temora possuit"...

  • Liberais e neoliberais são sempre cúmplices do fascismo. Por isso ambos são antagonistas do socialismo, pois só podem sobreviver no capitalismo. A veja, agora que está com a corda no pescoço porque não vende pra mais ninguém, precisa puxar o excelentíssimo saco para poder sobreviver com algum subsídio.

    • Vamos combinar, Charles, que a Veja já não vendia para mais ninguém há muuuuito tempo... O que acabou recentemente (e está a ponto de quebrar a editora) foi o subsídio do PSDB (o qual também está a ponto de quebrar, rsrs...). ????

  • A abril pode estar falida, mas continua a praticar seu jornalismo criminoso e omissão de notícias conforme o interesse do "mercado".
    Até as aves que aqui gorjeiam sabem que essa é uma família de milicianos que vive as custas de extorsão e delitos inconfessáveis.
    Pode tirar a matéria do ar, mas o mau cheiro exalado por essa quadrilha de fascistas piora cada vez mais.

  • Essa coisa do capitão ligar para o Nascimento para comentar sobre cirurgia sendo que o repórter teve câncer de intestino chama a atenção. Seria interessante a Folha e Globo descobrirem se ele já estava doente antes da tal facada. Porque se assim for, ele enganou o povo brasileiro atribuindo a uma facada o agravamento de seu estado canceroso. Além disso, independente de facada a população tinha o direito de saber que ele estava doente. Seria interessante também o Alberto Einstein ser desmoralizado.

  • Relações promíscuas quebrarão a Veja de novo! A mim não fará falta! Não tem mesmo compromisso com a verdade!

  • Só uma correção, quer dizer, adequação, melhor dizendo: onde se lê "filmes policiais americanos", leia-se "filmes policiais ESTADUNIDENSES", porra!... Vamos desneocolonizar, per favore. (Muito) Cuidado com a língua, pois ela serve (também) para carrear sentidos ambivalentes, ambíguos, muitas vezes cristalizando a opressão no (in)variável modo de dizer.

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