O ‘piti’ do general Augusto Heleno hoje com as suspeitas que o ex-presidente Lula disse ter sobre o episódio da facada em Jair Bolsonaro é de um destempero e de um cinismo constrangedores.
Para começo de conversa, embora tenha ouvido muitas histórias, devo dizer que não tenho elementos que permitam concordar com a tese da “facada fake” e que, portanto, não levantei e não levanto suspeitas sobre sua veracidade. Isso é básico do jornalismo, embora seja direito de qualquer outro especular mesmo sem provas.
Mas o general que acha “a presidência uma coisa sagrada” poderia respondeu quando seus partidários deram um show de grosseria com uma presidente mulher, num estádio de futebol?.
O senhor alguma vez se manifestou sobre as marchas da direita – antes, muito antes da condenação de Lula – carregarem dele um boneco com roupas de presidiário?
Mesmo assim, sua intervenção foi deplorável.
Não lhe cabe fazer, diante do presidente e da imprensa, uma manifestação neste tom, com direito a soco na mesa, sobre qualquer tema.
O seu cargo é de chefe do gabinete de segurança do Presidente e não o de formulador de teses jurídicas sobre o que é ilegal, a prisão perpétua. Inconstitucional, até: leia o Art. 5°, inciso XLVII, alínea C.
Imagino se o senhor teria coragem para esta bravata se o assunto fosse o astrólogo Olavo de Carvalho, condecorado pelo seu chefe, a chamar seu colega, agora demitido, general Santos Cruz de “um merdinha”.
O senhor fez esta cena diante do presidente?
Não?
Então não tire de valente com quem está preso, se é covarde com quem está solto.
Lula é seu desafeto desde que, quando o senhor era comandante militar da Amazônia se opôs à demarcação de terras indígenas e o presidente mandou o chefe do Exército, general Enzo Perri, pedir que evitasse uma crise, da mesma forma que, depois, teve de receber ordem para não fazer apologia de 1964.
É o ódio que acumula há dez anos que o fez vomitar na mesa do café da manhã presidencial?
Não é preciso dizer nada além do que dizia minha velha avó, embora o senhor não tem idade de ouvir o que um garoto devia ouvir: tenha modos!
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Quando vier a tona a canalhice do capitão de ter fraudado o resultado das eleições para eleger uma bancada inteira do PSL com ajuda externa vamos ver de quem o general terá mais vergonha, de Lula ou do capitão.
https://youtu.be/qjPMfVb2ewY
Sr.Fernando!O senhor ainda da bola,para UM "MERDA" desse matiz?Isso só é general,NUM EXÉRCITO DE PUXA SACOS DOS ESTADOUNIDENSES.
Esse rebotalho militar entreguista arrebanhado pelo Bozo não tem modos. A não ser o modus operandi da execução de Marielle Franco. Como fazem questão de deixar bem claro na ameaça ao Deputado Federal David Miranda.
Esse general heleno é nanico por dentro e por fora. Baba ovo sem vergonha
Está esclarecido. É mais um ressentido do time do cristóvam buarque, da marina silva, do ex-candidato do PDT e outros desprezíveis.
Como disse Rodrigo:-Ataque de pelancas.
Foi exonerado por LULA,condenado por improbidade,genocida no Haiti,em suma um criminoso.
O xilique do general de pijamas é justificável: estão todos eles, bolsominions fardados e paisanos, com os nervos à flor da pele. Guedes dá ataque contra os deputados no momento em que ainda depende da votação no plenário; Heleno dá xilique contra Lula de maneira grosseira e apela para uma condenação inexistente no código penal brasileiro; os deputados do PSL dão xilique contra o próprio requerimento; bozo dá xilique e foge de coletiva pra não falar de Moro, Carluxo dá xilique contra o Intercept e por aí vai. Um governo feito de debilóides com idade mental de 9 anos e meio e com déficit cognitivo.
O que deixou ele (e Bozo, de quem se fez porta-bosta) pê da vida foi a frase de ontem do Lula:
“quem serve a um governo que bate continência para a bandeira de outro país não merece ser general”
O tenente presidente Boçalnato sempre foi o rei do chilique na sua atuação parlamentar. Agora presidente tá contaminando toda a tropa de seu governo de Guedes ao genetal decrépito. Passa a ser o governo do piti, menos no guru Olavo que dá piti em todos eles. General virou recruta do sargentão Olavo.