Estamos em vias de completar um mês da intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro, decretada no dia 16 de fevereiro.
De resultados práticos, claro, não é preciso falar: o noticiário policial tão farto e chocante quanto era antes encarrega-se de mostrar que não existem.
Na revista Piauí, o repórter Fábio Victor conta, sem meias-palavras, que o general interventor era contrário à intervenção e pediu para não ocupar o cargo.
Hoje, entrevistado por e-mail pela Folha, Braga Netto diz apenas que o “objetivo da intervenção é recuperar a chamada ‘capacidade operativa das polícias’ por meio de investimentos em frota, armamentos e mão de obra. E fortalecer as corregedorias que tratam dos desvios policiais.
O interventor, ao que parece, segue prisioneiro de uma intervenção sem objetivos, sem planos, sem meios.
Tudo indica, portanto, que a situação continuará a ser tocada assim, com ações pontuais e esporádicas, reduzindo riscos e impactos de ações mais ousadas, embora os perigos, quando se trata de tropas com armas embaladas, estejam sempre presentes.
O Exército, sobretudo, pagará a conta do uso demagógico que dele fez Michel Temer.
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Intervenção Tabajara !
General IDEM!
Que tristeza!
Quanto despreparo!
Perdermos mais um ano para que se "comece" a tentar resolver o problema da insegurança do rio.
Que pena. Só perdedores.
Traficantezinhos não compram armas de guerra nem importam toneladas de cocaína!
A função das Forças Armadas é estar preparada para dissuadir qualquer aventura de potências imperialistas que pensem em abocanhar as nossas riquezas naturais, como o petróleo do pré-sal, o nióbio, o aquífero guarani, nossa Amazônia verde, nossa Amazônia Azul etc. etc.
O grande risco que estamos vivenciando não se origina das atitudes desses pequenos empregados informais que brigam entre si para ver quem conquista uma maior fatia daquilo que os poderosos chefões do tráfico, todos bem alocados no poder, vão distribuir.
Que os homens sérios das nossas Forças Armadas não aceitem essa atividade que pode comprometer, a médio prazo, o ambiente interno da instituição.
Lembrem-se como o imperialismo japonês da Era Meiji aproveitou de uma China extremamente debilitada pela corrupção de seus governantes que contaminou as forças militares. Essa fraqueza moral tornou a ocupação do imenso império chinês uma tarefa fácil!
As crianças do morro e de todo Brasil necessitam é disso:
https://www.facebook.com/LafaieteDeSouzaSpinola/posts/536024086555004
Não espere isso. Para as FFAA todos são "comunistas". E, para eles, só a "direita" é competente e nacionalista (sic).
Excelente visão, caro Lafaiete. Estou no mais absoluto acordo contigo.
Um forte abraço.
Edson Correia
É mais uma etapa até a ditadura plena:
https://outraspalavras.net/maurolopes/2018/03/01/isso-que-esta-ai-nao-e-mais-democracia/
https://uploads.disquscdn.com/images/5a15a9d7b78af271d1b47fadf0e0fbba129c3de9c9c4ad5084feda7d68796279.jpg
É isso!
Este é nosso perigoso futuro. Um ditadorzinho civil títere da mili
cada do pior tipo.
Por causa disso: "O Exército, sobretudo, pagará a conta do uso demagógico que dele fez Michel Temer.", produziu-se isso: "O interventor, ao que parece, segue prisioneiro de uma intervenção sem objetivos, sem planos, sem meios."
Que descalabro vive nosso país!
Ora, o generalato sabia e sabe muito bem onde estão botando o nariz e, diga-se, nem se incomodam com a fedentina gerada pelos golpistas-ladrões. Razões? Ora, ora e ora...
É uma pena que nosso exército tenha que cumprir ordens de Temer. E infelizmente esse é um preço alto porque Temer não tem legitimidade pra nada. Esperamos o seu fim ansiosamente em 31 de dezembro.
Fora da pauta mas importantíssimo: Golpistas querem privatizar até a água:
https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=131906
Quando as FA vão entender que a corrupção é um engodo do tio para desestabilizar potenciais concorrentes. O problema do golpe é a ambição de vender o patrimônio público, as riquezas do país, os estudos tecnológicos, os recursos orçamentários a capitalistas apátridas mas normalmente sediados nos EUA em troca, sem dúvida, de vantagens pessoais em negócios futuros ou porcentagens mesmo.