A música “Malandro Agulha”, da saudosa banda Blitz, dizia: “O que interessa é se dar bem no final/E se for preciso mata a cobra e mostra o pau.
Romero Jucá, depois de gravação, processo, delação, demissão e indicação como líder do Governo Temer, mostra agorinha no Valor que é mesmo o “malandro agulha” da base governista.
O Senado votou para não ter parente de político na “lavação” da repatriação de dinheiro do exterior.
Mas o malandro agulha achou um jeito: só tirou os parágrafos que permitiam aos parentes legalizar a bufunfa que tinha ido passear.
Portanto não ficou nada e a lei, se cala, consente.
E a “emenda Cláudia Cruz” vale sem estar escrita.
A coisa é tão abusiva que dificilmente prosperará, porque a redação da emenda pode suprir a omissão.
E aí Jucá será o que a gente dizia, garoto de subúrbio: malandro agulha só deixa furo.
Ele, porém, não liga. Como dizia a Blitz, “Do jeito do jogo/É malandro de rua/Pisa e te joga no chão/De repente de novo/Vende o curinga/E ginga pela contra-mão”.
2 respostas
Canalhas, canalhas!
Perguntem a qualquer reitor de uma universidade federal: nunca elas receberam tanto dinheiro para investir como no governo Lula/Dilma. Isso é fato e não tem como negar.