Se um governo deve ser medido pelo tratamento que dá às duas questões mais sensíveis a um país imenso como o Brasil – Educação e Saúde – e se este tratamento começa pela visão que têm seus responsáveis, os ministros das duas pastas, o nosso tem um retrato bem traçado nos senhores Eduardo Frota Mendoncinha e Ricardo Barros.
Este energúmeno disse ontem à BBC que os que desejam um sistema de saúde que atenda todos os segmentos da população – “não são técnicos, nem especialistas, são ideólogos que tratam o assunto como se não existisse o limite orçamentário, como se fosse só o sonho”.
Logo à BBC, “seu” Barros?
Será que o senhor é tão ignorante em matéria de saúde que não sabe o que é lá na terra da BBC (B é de British, ministro) que funciona o National Health System, o famoso NHS, a maior estrutura de saúde pública do mundo?
Se, claro, tem defeitos, como defeitos tinham até os 12 Apóstolos, mas que é aprovada por três quartos da população, inclusive por 64% dos integrantes das classes A e B? Para ajudar, dou o link para a pesquisa feita pelo governo do Reino Unido, que pode ser acessada aqui.
E , embora a ideia seja mais antiga, veio após a II Guerra porque não dava para pegar as pessoas mutiladas pelos bombardeios nazistas e perguntar: ele tem plano? É Bradesco ou Amil?
Não sei se passa pela cabeça do Ministro que seja correto, em tempos de paz, ser bem ou mal atendido, doente ou acidentado, dependa de ter ou não ter plano de saúde.
Aliás, desde quando saúde privada no Brasil é saúde privada, se boa parte dela é paga pelo Estado brasileiro na forma de isenção tributária, que chega a R$ 20 bilhões e representa quase um quarto do orçamento do Ministério da Saúde?
O gráfico ao lado mostra o que os “gastos tributários” (isenções, renúncias e abatimentos fiscais) representam das despesas da União com a Saúde.
E este importo que não é recolhido, em tese, pertence a todo o povo brasileiro.
Parceria público-privada é isso aí e se o senhor quiser saber como é lucrativo, pergunte ao notório banqueiro André Esteves, que ganhou um dinheirão comprando planos de saúde e vendendo a conglomerados estrangeiros…
Mas isso ele sabe, tanto que chamou as seguradoras de saúde para ajudar a montar uma proposta de “planos de saúde acessíveis”, com cobertura de atendimento reduzida, para o público de menor renda.
O ministro pode não entender nada de saúde ou de humanidade, mas de negócios, entende.
21 respostas
OAB pode apoiar pedido de cassação de Temer no TSE
Postado em 12 de novembro de 2016
(…)
FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/oab-pode-apoiar-pedido-de-cassacao-de-temer-no-tse/
LÁ VEM O MATUTO QUE SENTE CHEIRO DE GOLPE DESDE O DIA EM QUE NASCEU EM PINDORAMA
O pen(último) jantar do traíra!
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“Além de ‘TRUMPaceiro’, eu sou mesmo um vacilão decorativo! Porra, diria o meu amigão ‘Jucá(i)’, tomei no CU(nha)!”
http://www.brasil247.com/images/cache/1000×357/crop/images%7Ccms-image-000523661.jpg
… Agora é só seguir o caminho do propinão do vacilão…
“Ai, ai, aiaiaai,
é só empurrar
que o traíra ‘futuricida’ cai,
[já caiu]!”
bis ‘n’ vezes!
… alexandre frota ‘Merdoncinha’ &$ ‘ricardo baixos’!…
Fernando você como sempre assertivo. Estamos vmenos com essa cambada de imbecis que estão a (des)governar o Brasil.
Fernando você como sempre assertivo. Estamos lascados com essa cambada de imbecis que estão a (des)governar o Brasil.
Essas notícias não chegam, ainda, ao povão. Vão chegar da pior maneira possível: com um choque de realidade.
São dois testas de ferro de magnatas (ainda existe essa palavra?) do ramo da educação e da saúde. Não são ministros nem aqui nem lá na China. Eles acreditam que são Ceo’s daqueles que eles representam. E não nos representam com certeza. E a farra é com dinheiro público.
Falar essas merdas à BBC atesta a mediocridade deste (des) governo. Como eu gostaria que os coxinhas, apoiadores desse golpe nojento, me explicassem como o congelamento de investimentos na saude e na educação podem ser bom para o Brasil. Principalmente que me esclarecessem como isso seria possível pelos próximos 20 anos. Por exemplo:
1. Nos proximos 20 anos não aumentará o número de estudantes no ensino básico, ensino fundamental e ensino suoerior?
2. Nos próximos 20 anos a população não crescerá?
3. Nos próximos 20 anos a população atual não estará 20 anos mais velha, portanto mais suscetiveis à doenças?
Gostaria de ler algum comentário do BRONCO CAPIAU e da VIRGÍNIA GLUTEOS PEREIRA à respeito dessas questões.
Alguém está disposto a apostar um cafezinho de que eles não toparão esse desafio? Sabem.por que? Eles e outros coxinhas que postam imbecilidades aquj são iguais a vasos vazios: fazem um barulho danado, mas por dentro são ocos.
Ainda bem que seu irmao Silvio Barros, perdeu a eleição pra Prefeito em Maringa.
O mascate da saúde está promovendo o massacre da saúde.
Para estes babacas coxinhas detentores de planos com cobertura generalizada, saúde pública é o que não interessa, educação de qualidade também não. Um faz de conta é o que querem impor a uma população carente e necessitada de uma vida mais digna e mais saudavel. Eis aí o porquê do golpe. Foram eleitos pelo povo? Não. Só podia dar nesta merdalha que estamos assistindo. O golpe e para servir uns poucos privilegiados: Os paneleiros, os protegidos da mídia(Globo) e os magnatas da Paulista.
Em Maringá os estragos feito por este senhor são enormes!
Fui ler a entrevista e é impressionante o desconforto do “ministro” ao ser confrontado com fatos e opiniões diferentes do padrão PIG.
Quando leio sobre a ideia do plano de saúde popular só me vem a cabeça o pato da Fiesp e a gigantesca campanha anti CPMF.Ai me vem a cabeça se o pobre que apoiou essa execravél campanha vai pagar menos no plano popular do que pagaria com cpmf.
Meu caro Alisson. Quem está “pagando o pato” somos nós, trabalhadore(a)s e a grande maioria do povo brasileiro. Chega à casa das centenas de bilhões de reais o montante da desoneração de impostos concedida pelo governo Dilma.
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Ou seja, esse empresariado podre se empanturrou, se empapuçou de isenções que foram, no fundo, pagas por nós. Um pouco mais, tarde, essa mesma dinheirama oriunda das isenções foi utilizada para patrocinar o golpe de Estado.
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E a responsabilidade social desse empresariado, onde fica? Se ganharam tamanhas isenções de impostos, deveriam reduzir preços ou, pelo menos, garantir a manutenção dos empregos.
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Nem uma e nem outra. O desemprego está aí, enorme, e só faz crescer, enquanto que os preços, apesar das isenções e da retração da demanda, não caem.
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É esse tipo de empresário que gosta de adora aparecer nas colunas VIP sendo louvado como um empreendedor de sucesso. Sucesso esse sempre garantido às custas de muito subsídio público.
como o gado que so assiste globo vai reagir quando souber de tudo tarde demaia ?
Como este país mudou assim tão de repente, seria um determinismo histórico
Os maus hábitos da elite abriram de uma vez a porta do abismo
Nossa passividade encoraja os mais sórdidos instintos?
se não bastasse ser pobre e, portanto, empurra no país para trás, ainda se acha no direito de ficar doente. Via ter que acabar mesmo com isso
“Só em países como o Brasil (onde o conchavo é a regra) um ignorante ocupa o principal posto em uma área tão importante. Impensável em países civilizados.”
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Não, meu caro Vicente Rocha. Não é caso de ignorância, é caso de safadeza, de mau-caratismo mesmo. O sr Ricardos Barros conseguir se eleger deputado federal nada menos que quatro vezes deputado federal para, no parlamento, trabalhar em favor do grande capital em contra o povo.
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Agora, no ministério da Saúde, a missão dele é continuar agindo em prol de lucros maiores para a saúde privada em detrimento dos direitos do povo brasileiro.
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Nada surpreendente, uma vez que o governo Temer foi colocado lá, via golpe, para abrir mais espaços para a engorda dos lucros do grande empresariado privado.
O Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido é tão apoiado pela nação britânica que Margareth Thatcher (ícone do ilegítimo Temer) tentou mas não conseguiu privatizá-lo. O engenheiro ora “ministro”(sic) golpista da Saúde deveria pelo menos ver o filme SiCKO de Michael Moore para ter uma noção básica dos sistemas públicos de saúde no mundo civilizado.