Ao pato pavão de Doria sobrou a panela do Alckmin? Ou só o Kim?

Hoje cedo, pela cortesia da Folha de dar cobertura a um evento de 50 pessoas, publicou-se aqui a imagem da dupla Kim-João Doria, com o prefeito saudado como futuro presidente pelo menino da panela.

Pois cada vez mais está ficando evidente que desandou o caldo da candidatura doriana.

Já não é novidade e  deixou de ser “sensação”.

Era, para usar sua linguagem moderninha, um gadget: chama a atenção mas logo se descobre que não serve para nada.

É incensado por Michel Temer e pelo DEM, sem que em sua parca imaginação não surja a dúvida de que essa turma é falsa como uma nota de três reais, embora Dória se considere o titular imbatível da cara-de-pau.

Não conseguiu tomar um milímetro do terreno do fanatismo direitista onde assentou acampamento o  escoteiro Jair Bolsonaro,

No PSDB, desenhou um perfil de traidor do qual dificilmente se livrará, ainda mais com alianças que desmentem escancaradamente a sua imagem de “novo, como bem observa o jornalista Aziz Filho, em artigo n’Os Divergentes:

A defesa de políticos “velhos”, como Michel Temer e Aécio Neves, a facada da criatura nas costas do criador, as costuras noturnas e o marketing calculado são ações típicas de um político como qualquer outro. É hora de ajustar a mensagem para não atrair outro adjetivo pouco apreciado pelo dono do voto, o de mentiroso.

O mais recente argumento dos dorianos é que, se o prefeito trocar o PSDB pelo DEM, haverá revoada de tucanos tristonhos para vários partidos. É provável que se trate de uma miragem. O PSDB de Alckmin já contabilizou a perda da prefeitura de São Paulo, por mais frustrante que seja depois de arrancá-la do PT, e muitos até torcem pela saída de Dória. Quando isso acontecer, o governador une o partido em uma semana… 

Doria, de fato, subiu como um foguete após sua eleição e posse como prefeito de São Paulo. Mas seu foguete era pirotécnico, de um só estágio e vai visivelmente perdendo o empuxo. O “Rocket Man”, para furtar a expressão de Trump sobre o gorduchinho da Coreia, é míssil de curto alcance, destes rojões do santo que tem seu primeiro nome.

De candidato da elite, o pato de chashmère quebrou a panela da política e ficou só com os paneleiros da histeria. Confundiu inflar-se e ser inflado  com crescer.

Doria, abraçe o Kim, aperte o Kim, segure o Kim, Kim, Kimkimkim. Talvez não sobre outro “tchan” para sua candidatura.

Fernando Brito:

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  • Fernando Brito, boa noite! Pq a minha risada foi bloqueada pelo Tijolaço? Obrigada! Eu queria opinar pelo face, mas ao que parece fui bloqueada de alguma maneira pelo google.

  • Tava deprê no meu canto, este post me tirou da letargia e me fez gargalhar! Valeu Brito!

  • todo mundo já sabe de duas certeza; 1) Lula candidato, os demais vão brigar para não ser por saber que será uma derrota humilhante 2) se Lula não for quem decide são os votos petistas e esse irão para que represente de horrível para o Brasil e horripilante para toda América Latina, coisa que Bolsonaro é até agora o único

  • O "jestor", que não é político, viaja por todo o Brasil em campanha para 2018. Merece o troféu "Peroba do Ano". Aqui no sul tem a fábrica da Jimo, que produz o Jimo Cupim. Vou mandar uma tonelada do produto para ele usar naquela cara de pau. Talvez duas...

  • Os patinhos estão sendo assados na panela do Skaf. Dória? Mais inútil que geladeira na Antártida ou pinguim no deserto.

  • Doria/24 anos do Partido Saqueadores Do Brasil , é mais uma amostra do nível de imbecilidade,não somente política( ela é só consequência) que domina aquele povinho paulistano.
    De sul a norte de leste a oeste,quanto lixo !!!!!

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