Se há uma novidade neste processo eleitoral é que o mercado financeiro, através dos bancos, mergulhou de cabeça no acompanhamento das intenções de voto dos brasileiros nas eleições presidenciais, num movimento que começou em 2018 e intensificou-se muito, agora, em relação às escolhas para 2022.
Não apenas as pagam como as associam diretamente às suas marcas. Nada mais certo que, por isso, tenham para si as mais detalhadas análises e previsões de tendências que o dinheiro pode comprar dos especialistas.
A decisão da Federação dos Bancos, a Febraban, de assinar, como instituição, o manifesto pela democracia e em defesa das eleições certamente foi definida mais pelas informações que o setor financeiro tem do que por convicções profundas que professem.
Isto tem mais significado do que o “oscilou um ponto para cima” ou o “perdeu dois pontos dentro da margem de erro” que, estatisticamente, representam pouquíssimo ou nada e que são impossíveis de aferir na prática.
Representa uma tomada de posição pública que deixa claro o “desembarque” dos banqueiros da fracassada aventura Bolsonaro.
E você sabe que não o fariam se houvesse chance de que o barco não fosse afundar.