João Doria ia suspender agora a obrigatoriedade do uso de máscaras, mas desistiu e, ao mesmo tempo, suspendeu as festas de Ano Novo.
Eduardo Paes já tinha “liberado geral”, ido para as quadras de semba, de repente baixa um exigência de “passaporte vacinal” – isto é um nome imbecil para o bom e velho cartão de vacinação – para tudo quanto é canto e, um dia depois, ele mesmo diz que é “um exagero”, volta atrás e diz que reveillon e Carnaval, por enquanto, estão mantidos.
O Ministério da Saúde, até hoje, não conseguiu tomar uma posição oficial sobre a cloroquina, mesmo com “zentos” estudos científico a provar que é uma simples mezinha, para não magoar Bolsonaro.
Parece que há uma epidemia de estupidez grassando entre as autoridades brasileiras que, mesmo depois de um ano e meio de Covid-19 não consegue, senão na base do “leite derramado” tomar medidas de contenção e, com isso, vai tornando a população irritada e confusa sobre o que fazer.
Ninguém sabe nada com exatidão sobre esta variante Ômicron – não, Bolsonaro, não é “ô Macron” – a não ser que tudo deveria ser feito para retardar sua entrada no país, o que levou duas semanas até que se levasse a sério a advertência da Anvisa., feita no longínquo 12 de novembro.
Quer mais? Só ontem a Câmara aprovou uma lei cobrando que as empresas de entrega ofereçam a seus escravos, digo, a seus entregadores, itens de higiene, como álcool em gel e máscaras e, pasme, que eles possam ir ao banheiro das lojas para as quais vão efetuar serviços! Calma, porém: o assunto ainda vai ao Senado…
Na Europa assustada com o número de casos crescente, mesmo em países com boa cobertura vacinal, os governos centrais é que definem as providências, enquanto aqui a União esconde-se sob uma decisão judicial que estabeleceu a competência concorrente de estados e municípios – o que ocorre em toda a parte do mundo – para manter-se omissa.
A cultura vacinal da população, apesar dos governos, fez com que tenhamos chegados a níveis de imunização razoavelmente altos, o que nos dá certa proteção – tomara! – contra a nova cepa.
Mas expõe o quanto está custando a este país, com um irresponsável em Brasília, ter uma safra de irresponsáveis brotando por toda a parte.