PEC passa e, enfim, Governo pode começar

Com 331 votos, 23 a mais que os 308 necessários, a Câmara aprovou a PEC da Transição e, com ela, restaurou-se a capacidade do governo que começa no dia 1°, de ter orçamento para dirigir o país e recuperar as condições de fazer funcionar o básico dos serviços públicos: o Bolsa Família, o amparo às crianças, os remédios do Farmácia Popular, os programas habitacionais, a merenda escolar e a manutenção das estradas. Tudo, enfim, que o fim de governo Bolsonaro tinha “zerado” nas previsões de despesas públicas.

Ainda restam os destaques, mas é pouco provável que algum venha a prosperar.

Foi uma negociação dura, certamente implicando em algumas concessões que, em outras condições, não se faria. Mas a importância do principal torna tudo o mais acessório e, ao menos hoje, irrelevante.

Porque, afinal, o governo pode, de fato, começar, fixando sua atenção na complementação da montagem do governo – de olho na sustentabilidade política a partir do novo Congresso – e no elenco de ações que vão tomar conta dos primeiros dias do mandato de Lula.

A partir de amanhã falamos mais disso.

 

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