A inflação foi acima das piores previsões do mercado, marcou 1,35% pelo IPCA e levou a taxa anual para 4,52%, quase o dobro do que se previa seis ou sete meses atrás.
E vai piorar, porque a taxa de janeiro fará o índice acumulado em 12 meses passar de cinco por cento, contra juros de 2%, emburrando o dinheiro para a especulação total.
A tendência será a mesma para os meses seguintes, até a metade do ano, porque o início da pandemia, ano passado, derrubou os índices para perto de zero por seis meses, o que não acontecerá este ano.
Para os pobres, ainda pior, porque o INPC saltou para 1,46%, no pior resultado para o mês de dezembro desde 2002, quando o índice ficou em 2,70%. Ano passado, com a famosa “inflação da carne”, tinha ficado em 1,22.
No ano, somou alta de 5,45%, o que faz com que o valor do mínimo, que já tinha ido a R$ 1.100, tenha que ser reajustado para R$ 1.102, apenas para manter o poder de compra de assalariados e de aposentados.
Já faz tempo que os agentes econômicos se convenceram que o “Posto Ipiranga” Guedes vende gasolina batizada.