Donald Trump, como Jair Bolsonaro, fazia deboches com a epidemia do novo coronavírus.
Como o energúmeno tupiniquim fala ainda, a ideologia do congênero norte-americano dizia que o vírus “não matava tanto”, duas semanas atrás, e punha a culpa na “histeria” da mídia.
Hoje, as manchete dos sites norte americanos são os 500 bilhões de dólares que seu governo vai transferir à população que se prejudicou, perdendo o emprego ou ficando sem renda por conta da epidemia.
O conservadoríssimo Wall Street Journal diz que “os empregadores estão cortando turnos, suspendendo o trabalho e começando a demitir trabalhadores, pois o novo coronavírus devasta os negócios em todo o país”.
Os despejos de inquilinos e a execução de hipotecas residenciais estão para ser suspensos.
Por incrível que pareça, o governo Trump está anos-luz a frente do nosso em matéria de sensibilidade social.
A razão é obvia.
Há eleições lá, em novembro e as chances de Trump, antes imensas, estão e reduzindo a cada pesquisa.
Trump quer continuar no voto.
E Bolsonaro?
Agora dá entrevista de máscara e começa a tentar se mostrar interessado no assunto, assustado pelas manifestaçoes de ontem e, sobretudo, pelas de hoje, que podem ser estrondosas.
A política, se não for destroçada pelos sabidões que assistem silentes o asno (des)governar é o melhor remédio, inclusive para a saúde.
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Hoje, cá com meus botões, tinha pensado o mesmo. Trump quer salvar sua pele nas eleições.
Mas há um detalhe a mais. Trump é um mega-empresário que, há alguns anos, quase quebrou. Ninguém chega a essa posição sem o mínimo de competência pessoal e sabendo cercar-se de gente capaz (e filhos preparados). Não é o caso do desqualificado do Brasil. Porque não participou da videoconferência com outros presidentes da região? Porque não tem o que dizer e, no caso do corona, não sabe o que fazer
Donald Trump achou que a eleição seria um passeio, até aparecer o corona vírus. É um adversário temível para um país que não possui um sistema público de saúde decente, e onde a maioria pobre se automedica. E analistas dão de barato que o vírus vai se alastrar pelo país, tendo em vista o sistema de saúde nacional, que não permite à grande maioria da população bancar os custos do exame de verificação e muito menos de uma internação.Até o momento nos EUA o corona tá ganhando do Trump de goleada.
Esfregarão na cara do Ruivo durante a campanha o que ele falou sobre o COVID e além disso o que ele fez há anos desativando comitês de saúde e reposta a epidemias. Hoje ele diz que não sabia. Não vai colar porque como Presidente ele não pode "não saber". Acho que perdeu a eleição.
EUA tem população fortemente armada.
Brasil tem moradores covardes.
Uma população fortemente armada e pronta para assassinar a cada semana muitas crianças dentro de escolas .
Já falamos aqui que não apenas o Trump, mas também o Deep State, os dois ficaram muito decepcionados não apenas com o Bolsonaro, mas com toda a trupe que tomou o governo do país a partir de 2016. Eles esperavam tomar tudo, esperavam uma entrega total das riquezas do país e também uma destruição completa das instituições do Estado brasileiro, inclusive uma ruptura total de relações com a China sob o pretexto dela ser "comunista", mesmo que isso significasse uma hecatombe econômica para o Brasil. Cobraram furiosamente tudo isso do Bolsonaro, e ele e seus predecessores não conseguiram entregar quase nada além do petróleo, da Embraer, do fim das pesquisas espaciais e o fim dos avanços tecnológicos nas áreas nucleares e de defesa, dos quais foi simbólica a prisão que fizeram do Almirante Othon. Não tenham qualquer dúvida: Eles esperavam não apenas o fechamento do Congresso e a guerra contra a Venezuela, mas também as 30.000 mortes de brasileiros que Bolsonaro havia prometido caso chegasse ao poder. Trump deve considerar que Bolsonaro fez muito pouco e fracassou, e não só ele, mas que o Olavo de Carvalho, um sujeito que é apenas a ponta do iceberg de um investimento pseudo-intelectual de décadas, também fracassou. O Eduardo ainda fez uma última tentativa de ataque à China no melhor estilo Mike Pompeo, miseravelmente fracassada, como fracassado está o próprio Pompeo lá nos States, vitimado pelo tsunami virótico e pelas contingências da eleição presidencial estadunidense que já se aproxima. A convocação de 15 de Março marcou a última tentativa de imposição ditatorial do esquema destrutivo de Olavo. E agora ele tende a desprezar e xingar seu pupilo, antevendo sua própria submersão na desgraça da inutilidade e do anonimato.