Por que Alckmin pressiona Campos? Porque Kassab quer lhe comer as beiradas

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Vem de fonte insuspeitíssima, em se tratando da direita.

Eliane Cantanhêde diz que, com a decisão de Gilberto Kassab em disputar as eleições ao governo paulista “as chances de reeleição do governador Geraldo Alckmin no primeiro turno vão ficando cada vez mais distantes.”

O fantasma das eleições para a prefeitura da capital, em 2012, está assombrando as noites do governador, que agora precisa de cada caquinho de apoio para não se arriscar a um segundo turno, como aquele que foi fatal a José Serra.

Ainda mais se esta segunda volta eleitoral for realizada, como parece provável, com Dilma reeleita.

Por isso, certamente desolada, Cantanhêde reconhece que “Kassab presta serviço a Dilma, atrapalha Alckmin, puxa bancada para o PSD e faz propaganda de si próprio e de sua gestão. Se Dilma for reeleita, seu futuro está garantido. Se não, ele não tem nada a perder.”

O dilema de Eduardo Campos é grande.

Outra voz importante da Folha – um jornal que, como se sabe, possui dons mediúnicos de ouvir vozes tucanas residentes no além – o Secretário de Redação Rogério Gentile, diz em sua coluna São Paulo que “Campos não herda a totalidade dos votos da ex-ministra (Marina Silva), a despeito de todo o barulho causado pela aliança que firmaram em 5 de outubro”.

Os espaços que Alckmin passou a oferecer no barco tucano são muito mais generosos e seguros.

E Gentile acha que podem ser mais interessantes, à medida em que, segundo ele, Campos “é hoje candidato muito mais a ser líder da oposição em 2015 do que a presidente da República”.

A política de Campos pode se pretender “nova” mas a traição com a qual flerta é muito mais que velha.

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