Presidente do IBGE compara problema da economia à seleção: o problema é o técnico

rabelo

Paulo Rabello de Castro, homem do “mercado” escolhido a dedo por Michel Temer para adequar o IBGE ao projeto neoliberal faz hoje nova metáfora futebolística sobre a situação econômica desastrosa do país, depois de ontem Henrique Meirelles ter sido colocado na incômoda posição de “prestigiado” pelo presidente da República.

Rabello de Castro diz que, como a seleção brasileira alguns meses atrás, “não conseguimos fazer esse time jogar bem” e diz que o problema foi resolvido,  porque houve “uma rearticulação na cabeça do técnico fez emergir com os mesmos jogadores um outro time”.

Dr. Rabello, o senhor não anda muito bem informado ou quis ser gentil, porque não houve “uma rearticulação na cabeça do técnico”, não.

O que aconteceu foi rolar a cabeça do técnico Dunga, substituído por Tite.

Ainda assim, a entrevista é uma confissão do fracasso de Michel Temer.

Ainda estamos regredindo. E, se olharmos à frente, vemos projeções menos favoráveis do que há seis meses. À medida que os meses de 2016 foram avançando, foi ficando claro que a reversão do processo recessivo será mais lenta e mais penosa, do ponto de vista do que mais nos interessa, que é a recuperação do emprego. Portanto, o quadro não é bom.

Recuperação da economia, diz ele, só em 2018.Ou melhor, só lá ter ” números mais parecidos com uma recuperação”.

O processo de destruição da economia causado pelo juiz Sérgio Moro, tão festejado ontem nas ruas, é “trágico” para o presidente do IBGE:

À medida que a lista de pecadores só faz aumentar, com as denúncias e as homologações [da Lava Jato], as repercussões que isso está tendo sobre as maiores empresas do país é absolutamente trágica.

O ‘risco de economia permanecer estagnada é visível a olho nu’, afirma e sugere que “nós nos agarremos ao presidente e dele exijamos a ampliação da pauta de refundação da república”.

O Dr. Rabello poderia ter ido à rua ontem sugerir isso ao pessoal do “derruba tudo”.

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2 respostas

  1. Esse golpe dado no Brasil foi articulado pelos USA, quando consolidado, Serra foi para o ministério das relações exteriores, e arrebentou com o Mercosul e nos isolou dos Brics. Moro com contrato secreto com os americanos, quebrou a industria civil brasileira, interrompeu o projeto de construção do submarino nuclear, e Pedro Parente entregou o nosso Petróleo e desmontou a industria naval, e Temer com a PEC 55 causará a estagnação por 20 anos, impedindo que qualquer governo reverta a situação. O que ocorreu no Brasil é extremamente constrangedor aos USA, mas a medida que o tempo passa mais provas se avolumam e demonstram que tudo foi meticulosamente planejado no exterior, com a Mídia e a Globo como executora.

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