PT, enfim, decide interpelar Gilmar Mendes sobre “vaquinha”. E os comentários involuntários do Chico Buarque

chico

O presidente do PT, Rui Falcão, finalmente teve uma reação coerente diante do atropelo do Ministro Gilmar Mendes de lançar, sem prova alguma, a suspeita de que as “vaquinhas” por José Genoíno e Delúbio Soares seriam “lavagem de dinheiro” de esquemas de corrupção.

Vai interpelá-lo judicialmente, para confirmar ou desmentir.

À parte o fato absurdo de “lavar dinheiro” recolhendo Darf para a União, alguém precisava por cobro neste atropelo em que um ministro do STF denuncia, manda investigar e ele próprio condena, num exercício de usurpação domo poucas vezes se viu no Judiciário.

Eu ia comentar, de novo, que a vaquinha fez o PT lembrar de algo que anda esquecido, mas na hora me veio a lembrança de que  Chico Buarque já havia feito isso, há 37 anos atrás, num dos LPs que eu, bem jovem, punha na vitrola.

Chamava-se, adequadamente, Meus Caros Amigos, o disco. E a música não era vaquinha, mas era Corrente

Eu hoje fiz um samba bem pra frente
Dizendo realmente o que é que eu acho

Eu acho que o meu samba é uma corrente
E coerentemente assino embaixo

Hoje é preciso refletir um pouco
E ver que o samba está tomando jeito

Só mesmo embriagado ou muito louco
Pra contestar e pra botar defeito

Precisa ser muito sincero e claro
Pra confessar que andei sambando errado

Talvez precise até tomar na cara
Pra ver que o samba está bem melhorado

Tem mas é que ser bem cara de tacho
Não ver a multidão sambar contente

Isso me deixa triste e cabisbaixo
Por isso eu fiz um samba bem pra frente

Dizendo realmente o que é que eu acho
Eu acho que o meu samba é uma corrente

E coerentemente assino embaixo
Hoje é preciso refletir um pouco

E ver que o samba está tomando jeito
Só mesmo embriagado ou muito louco

Pra contestar e pra botar defeito
Precisa ser muito sincero e claro

Pra confessar que andei sambando errado
Talvez precise até tomar na cara

Pra ver que o samba está bem melhorado
Tem mais é que ser bem cara de tacho

Não ver a multidão sambar contente
Isso me deixa triste e cabisbaixo

Por isso eu fiz um samba bem pra frente
Dizendo realmente o que é que eu acho

 

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17 respostas

  1. Meu Deus, parece que foi escrito para a DIREITA.????
    E bem pontual, para alguns…
    Parabens de novo Chico Buarque.

  2. Eu quero o número da conta do José Dirceu, para eu fazer o depósito da minha “lavagem de dinheiro”.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

      1. Também eu! Nossa ansiedade para participar e, através dessa doação protestar, vai criar a arrecadação mais rápida que esses patifes já viram. E lembro que já assinei no Avaaz o pedido ao Senado para abrir processo de impeachment contra o Barbosa. Só falta agora alguém iniciar o abaixo assinado do G. Mendes.

  3. Pizzolato pode reabrir julgamento do mensalão na Itália
    Enviado por Miguel do Rosário on 05/02/2014 – 3:22 pm 22 comentários
    O jornal Correio do Brasil levantou uma hipótese interessante. A prisão de Pizzolato pode se tornar o maior pesadelo para Joaquim Barbosa e para a mídia, porque se o julgamento for reaberto na Itália, o petista apresentará o seu famoso “dossiê”, que traz documentos e provas de que o julgamento do mensalão foi uma vergonhosa farsa judiciária.

    *

    Pizzolato é preso na Itália e consegue reabrir julgamento do ‘mensalão’

    Por Gilberto Souza, no Correio do Brasil.

    A prisão do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, nesta quarta-feira, em Maranello, uma bucólica cidade no norte da Itália, onde a Ferrari constrói e testa seus carros de Fórmula 1, vai acelerar a reabertura do julgamento da Ação Penal (AP) 470, no Supremo Tribunal Federal (STF), agora em uma corte internacional. Este era o objetivo de Pizzolato desde a fuga, em novembro do ano passado, quando ele saiu do país com uma cópia de um dossiê sobre possíveis graves irregularidadades no julgamento que condenou a ele e outros líderes petistas à prisão.

    Um informe da Polícia Federal, divulgado na manhã desta quarta-feira, afirma que Pizzolato foi preso em uma operação foi em conjunto com a polícia italiana. Pizzolato foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão por formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro. Sua prisão foi determinada pelo STF após o julgamento do último recurso, em 13 de novembro. A pena deveria ser cumprida em regime fechado, em presídio de segurança média ou máxima, mas Pizzolato, por ser cidadão italiano, não poderá ser extraditado e terá direito a um novo recurso, em uma corte italiana.

    A equipe de “carabinieri” (polícia italiana) que o localizou, efetuou a prisão na casa de um sobrinho na pequena cidade italiana.

    – Havia um mandado de prisão internacional contra ele. Aqui ele estava utilizando um documento falso. Ele entrou na Europa usando o passaporte de um irmão – disse a jornalistas Carlo Carrozzo, comandante da unidade de investigação dos carabinieri em Modena, para onde Pizzolato foi foi levado. Segundo a polícia italiana, Pizzolato fugiu pela Argentina em voo para Madri usando o documento de um irmão morto em um acidente de trânsito. Depois de desembarcar na Espanha, ele seguiu para a Itália onde se encontrava refugiado desde dezembro.

    Conforme o Correio do Brasil adiantou, em primeira mão, Pizzolato fugiu para a Itália com o objetivo de escapar das consequências de um “julgamento de exceção”, em busca da chance de conseguir um novo julgamento. Ele foi o único da lista dos 12 condenados no mensalão que tiveram a prisão decretada a não se entregar à polícia.
    A prisão de Pizzolato, segundo um outro advogado, ouvido pela reportagem do CdB em caráter sigiloso, é motivo de comemoração para os demais presos por ordem do STF, pois a reabertura do processo em uma corte internacional poderá causar uma reviravolta nos rumos do processo, aqui no Brasil.

    – Pizzolato tem, em mãos, um dossiê no qual prova que não havia dinheiro público envolvido na denúncia que acabou desembocando no julgamento conhecido como ‘mensalão’. Ao poder apresentar essas provas em uma corte independente e distante das pressões políticas que cercaram o processo, no Brasil, Pizzolato poderá ser inocentado, o que, moralmente, colocaria por terra o julgamento no STF e causaria um grande mal estar internacional – afirmou.

    Ainda segundo esta fonte, após ser detido pela polícia italiana, a Polícia Federal precisará encaminhar o processo da AP 470 à Itália. Uma vez de posse dos autos, a Justiça italiana terá acesso a todos os autos e poderá compará-los às novas provas anexadas por Pizzolato.

    – De um jeito, ou de outro, o julgamento do ‘mentirão’, como diz a colunista Hildegard Angel, cai por terra e terá suas entranhas expostas em um país no qual não há a menor chance de a imprensa conservadora brasileira exercer seu poder discricionário – concluiu

    charge-bessinha_mensalao-balanca

    0 177

    – See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/02/05/pizzolato-pode-reabrir-julgamento-do-mensalao-na-italia/#sthash.43tLkg6s.dpuf

  4. Grande Chico, a música disfarçada na época para os “intelequituais” milicos não censurarem.

  5. Tinha que ser o Chico, um belo recado pros que falam fino com banqueiro e grosso com militancia.

  6. O ESTADO DE SÃO PAULO “COMEÇA A DESFAZER ALGUNS NÓS”! OU A FARSA DO MENTIRÃO NÃO SE SUSTENTA A MAIS UM SOPRO! ENTENDA

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    Amigos de Pizzolato registram documentos para alegar sua inocência

    Grupo aguarda prisão de João Paulo Cunha para encaminhar documentos ao Congresso Nacional, às representações no Brasil da ONU e da OEA e à Embaixada da Itália

    10 de janeiro de 2014 | 19h 08

    Wlson Tosta – O Estado de S. Paulo

    Rio – Amigos do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo do mensalão e foragido na Itália, registraram em cartório um documento como parte da estratégia para demonstrar o que afirmam ser a inocência do ex-dirigente do BB. Depois de oito tentativas frustradas, o grupo conseguiu, por meio de Alexandre César Costa Teixeira, um dos petistas mais próximos do foragido, registrar, no 22º Ofício Notarial do Rio de Janeiro, uma declaração oficial. Nela, Teixeira descreve provas que, diz o grupo, revelam “erros e injustiças” do Supremo Tribunal Federal (STF) na ação penal 470, cujo relator foi o ministro Joaquim Barbosa.

    Ex-diretor do Banco do Brasil está foragido na Itália enquanto petistas tentam provar sua inocência

    “Foi o nono cartório”, disse Teixeira ao Estado. “Os oito anteriores deram as mais variadas e esfarrapadas desculpas para não registrar. Uns diziam que eu fosse à Polícia Federal; outros afirmavam que era uma denúncia contra o Supremo ou que eu estava usando um artifício para denunciar o Supremo; outros me diziam para procurar o Ministério Público.”

    A intenção inicial era registrar uma Escritura Pública Declaratória, mas acabou frustrada. O Ato Notarial, registrado em 18 de dezembro de 2013, afirma Teixeira, apenas declara que existem alguns documentos referentes ao caso do mensalão e os descreve sucintamente. A papelada, que tem sido exibida pelo grupo de amigos de Pizzolato em sua defesa e reproduzida na internet, inclui o regulamento do Fundo Visanet, o Laudo 2828 da PF e cópias de ofícios do banco. A documentação, afirma Teixeira, demonstra que o ex-diretor não cometeu irregularidades no Banco do Brasil e lá participou sempre de decisões colegiadas, tomadas em conjunto com outras pessoas.

    O objetivo do grupo, agora, é levar os documentos ao Congresso Nacional, às representações no Brasil da Organização das Nações Unidas e da Organização dos Estados Americanos (à qual é vinculada a Corte Interamericana de Direitos Humanos) e à Embaixada da Itália. O timing dessa iniciativa, porém, depende do caso do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), outro condenado que lançou uma cartilha para de defender. Assim que sair a ordem de prisão contra Cunha, explicou Teixeira, o grupo vai começar a entrega oficial da papelada.

    Condenação. Pizzolato foi acusado de liberar ilegalmente mais de R$ 70 milhões do Fundo Visanet para a agência DNA, do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, que teria repassado o dinheiro ao esquema do mensalão. O STF condenou o ex-diretor do BB pelos crimes de peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Para evitar a prisão, Pizzolato fugiu do Brasil por terra, via Paraguai, e de lá seguiu para a Argentina e depois Europa. Detentor de dupla cidadania (brasileira e italiana), vive incógnito na Itália, que, segundo o tratado de extradição que mantém com o Brasil, não é obrigada a extraditar seus nacionais para a Justiça brasileira (e vice-versa).

    FONTE: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,amigos-de-pizzolato-registram-documentos-para-alegar-sua-inocencia,1117113,0.htm

  7. Estaria o supremo compositor prevendo o futuro?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!
    Estaria o supremo compositor adivinhando o comportamento da Academia Brasileira de Hipocrisia?!?!?!?!?!?!?!?!?

  8. gilmar mendes, assim mesmo, com minúsculas, vai ficar louco quando constatar a imensa lavagem de dinheiro que faremos para pagar a multa do Dirceu.Não somos da sua estirpe gilmar, somos homens e mulheres forjados na luta contra a injustiça e a opressão, onde a prática da solidariedade é simplesmente uma questão de sobrevivência. Dentre nós, mesmo os menos aquinhoados, são capazes de deixar de passar a manteiga no pão e economizar algun para a campanha em apoio aos nossos companheiros injustiçados por você e seus iguais. Mas, quem é você para entender desse tipo de sentimentos e atitudes, não é mesmo gilmar?

  9. Também quero o número da conta do Dirceu para poder contribuir com essa bela lavagem de dinheiro. Dinheiro sujo é o do medíocre Gilmar Mendes, notório soltador dos verdadeiros bandidos…

  10. Engraçado! Vejamos os “amiguinhos” do sr. Gilmar Mendes: Toninho Cachoeira-Demostenes Torres- Daniel Dantas(doleiro) e mais aqueles bandidos que foram soltos no STF pelas aos do Sr. Gilmar Mentes!Vamos contribuir com a caixinha do Zé Dirceu e calar a boca da mídia golpista,
    da oposição maldita e do STF hipócrita e vendilhão….É nós na fita…

  11. Baseando-se na suspeita de um dos anti-heróis da “Operação banqueiro”, o ex-Ministro do STF Nelson Jobim seria um dos maiores suspeitos, já que colaborou com dez mil reais, segundo divulgou o blog “Diário do Centro do Mundo”.

  12. [O jornalista Paulo Moreira Leite DESMORALIZA o desmoralizado MENTIRÃO!]

    HENRIQUE PIZZOLATO, PERSEGUIDO POLÍTICO

    Por jornalista Paulo Moreira Leite

    (…)
    Por exemplo. Em novembro de 2007, o STF aceitou a denúncia contra Pizzolato (e outros 39 réus). Mas os ministros votaram no escuro, sem conhecer todas cartas que deveriam estar à mesa. Só depois de votar eles puderam ler o inquérito 2828. Embora este documento, do Instituto Nacional de Criminalística, estivesse pronto desde dezembro de 2006, só foi distribuído aos ministros um mês depois da aceitação da denúncia, quando os acusados já haviam sido transformados em réus, naquela decisão em que se votou “com faca no pescoço,” como disse Ricardo Lewandovski. Antes disso, o 2828 foi mantido em sigilo por Joaquim Barbosa.
    (…)
    Pizzolato foi condenado como “único responsável” pelos pagamentos. Não era único nem era o responsável.
    Numa denúncia baseada em desvio de dinheiro público, os parlamentares da CPMI perguntaram:
    A Visanet é uma empresa pública?
    Resposta. “Não. É uma empresa de capital privado.”
    Qual era a relação do senhor Henrique Pizzolato com a Visanet?
    “Nenhuma. “
    (…)
    É isso que está escrito. A direção jurídica do BB, a qual Pizzolato deve obediência na matéria, diz que a pergunta do relator envolvia uma cobrança que não tinha “legitimidade.”
    (…)
    Numa atitude que equivale a admitir o erro mais uma vez – só falta agora saber quem vai pagar a conta da AP 470 – até o propinoduto tucano será julgado, se isso acontecer, pelo sistema de desmembramento. Precisa de mais?
    Acho que não.
    É neste ambiente que se deve enxergar a fuga de Pizzolato, os passaportes falsos e outros momentos que levaram a sua prisão na Itália.

    Paulo Moreira Leite
    Diretor da Sucursal da ISTOÉ em Brasília, é autor de “A Outra História do Mensalão”. Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA e na Época. Também escreveu “A Mulher que Era o General da Casa”.

    FONTE: http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/colunista/48_PAULO+MOREIRA+LEITE

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