O Banco de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe, voltou a registrar números alarmantes de focos de incêndio no Brasil.
Nos 19 primeiros dias de setembro, foram 41 mil, uma média de 2,1 mil por dia.
Nas últimas 48 horas, esta média pulou para quase 2,9 mil por dia, com 5.845 focos.
No ano, são 131.561, o pior resultado desde 2012.
O período de seca na Amazônia e no Cerrado (que agora assumiu a triste liderança em número de focos) ainda deve levar um mês ou pouco mais para encerrar-se e, neste ritmo, é certo que passaremos muito de 200 mil focos de incêndio em 2019.
Hoje, o ministro da Defesa teria um encontro com o presidente Jair Bolsonaro para discutir o que todo mundo já sabia que era necessário: expandir até o fim de outubro a ação dos militares contra o fogo.
Mesmo assim, um quase nada: os militares combateram 500 incêndios, apenas 3% dos focos (15,8 mil) registrados no bioma amazônico este mês.
3 respostas
O que a natureza levou milhares de anos para criar o desgraçado do brasileiro destrói em menos de uma década. Somos um povinho de m…. mesmo. Os americanos levaram nosso petróleo e não precisaram sequer disparar um único tiro. Este povo só protesta quando a Globo manda, PQP, estão esperando o que pra reagir ? já perderam as garantias trabalhistas, vão perder a aposentadoria, estão trabalhando pra ganhar metade do salário que era pago a cinco anos atrás, querem mais o que pra reagir e ocupar as ruas ?
Não existe nada mais farsesco e risível que o suposto grande plano de Bolsonaro para “ocupação da Amazônia”. Não é nada mais que um amontoado de supostas intenções e expressões alienadas, que não leva em consideração nem os reais problemas e nem as especificidades da região, e nem os aspectos econômico-financeiros envolvidos. Não tem a menor ideia da dimensão daquilo a que se propõe. Pensa que um elefante é uma ameba. Esta coisa está sendo publicizada, ao que parece, unicamente para enganar alguns nacionalistas, principalmente os militares. O projeto de ocupação da Amazônia do Garrastazu Medici, que se chamava “Integrar para não entregar”, era grandioso, e no entanto se constituía basicamente da construção de três estradas, sendo que a Perimetral Norte, do Amapá até à Cabeça do Cachorro, nem sequer saiu do papel, enquanto que as outras duas ficaram pela metade. Quem mais racionalmente pensou e agiu pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia foram os governos do Partido dos Trabalhadores, que convocaram e deram condições ao Exército, à Marinha e à Aeronáutica para fazer o completo levantamento topográfico e fundiário de toda a região, equacionando tudo o que poderia e deveria ser feito por seu desenvolvimento equilibrado e racional. Só há uma maneira de tal montanha parir pelo menos um rato: Seria com financiamento chinês, que pelo visto não seria bem vindo por questão de alergia. Vão ficar a implorar para entregar a Amazônia a americanos, e eles não vão querer. Eles só querem de lá o domínio militar e os segredos do treinamento de guerra na selva, para quando saírem do deserto saberem como se movimentarem no novo eldorado bélico.