Anúncio colorido na primeira página do Estadão e da Folha custa uma fortuna, algo perto de meio milhão de reais, nos dois jornais.
E de onde veio a fortuna que bancou os anúncios do tal “Vem Pra Rua” na capa das edições de hoje, de ambos?
Da venda de canequinhas?
Quem é o financiador das “manifestações espontâneas”?
Isso não é notícia, não tem interesse público?
Aguarda-se que a “imprensa livre” procure saber.
A começar pelo CNPJ do Vem Pra Rua, que não aparece em suas páginas e nem das doações pelo PayPal, que o próprio site diz serem administradas por uma ONG de nome Abraça. A única organização que foi possível localizar com este nome é uma associação de apoio às crianças autistas de Fortaleza, que não posso crer que esteja sendo usada para isso.
É dever jornalístico saber de onde vem essa “bolada”.
Ou, se entrou dinheiro no departamento comercial, isso “não vem ao caso”.
Por que, se tanto se interessaram pelos “blogs sujos”, como este, que nunca recebeu um anúnciozinho sequer de governos petistas?
A pressão movida a dinheiro a senhora aceita, Dra. Cármen Lúcia?
View Comments (45)
Aqui vai uma pista:
"O MBL é um grupo de papelão
A condescendência com o Movimento Brasil Livre, que começou a ruir no ano passado, parece ter chegado a um capítulo decisivo nesta semana. Kim Kataguiri passou de colunista do principal jornal do país a membro descoberto de uma rede espalhadora de mentiras.
O marco zero da derrocada foi uma reportagem do The Intercept Brasil mostrando que o movimento era financiado e treinado por uma organização americana chamada Atlas. Seu principal interlocutor disse: “Estive nas manifestações no Brasil [2013] e pensei: ‘Nossa, aquele cara [Kim] tinha uns 17 anos quando o conheci, e agora está ali no trio elétrico liderando o protesto. Incrível!’”. Os líderes do MBL receberam financiamento da Atlas e fazem parte da nova geração de atores políticos que já passaram pelos seus seminários de treinamento.
Um mês depois, o El País mostrando o CNPJ que controla a máquina do MBL: “Renan Santos, um dos líderes do grupo, e seus irmãos são os associados da entidade que controla os recursos e as doações ao movimento. Família Santos é ré em 125 processos”.
Mais um mês, e o site da revista Piauí mostrou o histórico de conversas de um grupo de WhatsApp do MBL no qual eles passavam o chapéu para agentes do mercado financeiro, que os alimentavam com dinheiro e até com milhas de passagens aéreas. Na surdina, claro – ninguém parece disposto a colar a própria imagem nessa gente.
Naquele mesmo mês, a Vice Brasil reportou que o MBL manteve ligações diretas com o site de propaganda enganosa (o que alguns chamariam de “fake news”) Jornalivre.
Em janeiro, de novo o The Intercept Brasil: Andrew Fishman e Cecília Olliveira pescaram uma notícia falsa espalhada por Kim em seu Facebook. O ativista compartilhou para seus fãs um vídeo que “denunciava” manifestantes segurando bandeiras sindicais, virando barreiras e seguindo em direção à porta de um prédio oficial gritando as palavras de ordem “a casa é do povo”. Acima, em letras garrafais, Kim cravou: “SINDICALISTAS INVADEM PRÉDIO PÚBLICO PARA TENTAR IMPEDIR CONDENAÇÃO DE LULA”.
Era mentira: o vídeo era de outro lugar, nada a ver com Lula. Alertado por seus seguidores, Kim os ignorou, e só deletou o post depois da publicação do nosso texto – nenhuma errata, explicação ou pedido de desculpas à audiência.
Nesta semana, O Globo fez uma série excelente de reportagens que descascou mais um pouco dessa laranja podre: em uma delas, liga o MBL ao site de mentiras compulsórias Ceticismo Político. Em outra, mostra como o MBL usa um aplicativo para controlar vários perfis na rede, dando a sensação de que são pessoas que por vontade própria compartilham suas besteiras por aí. O MBL é um grupo de papelão.
Leandro Demori"
Americana ATLAS?
Atlas Foundation, um "think-tank" da direita mais reacionária estadunidense. A propósito, o pioneirismo em documentar jornalisticamente a origem e suporte destes grupelhos transnacionais foi da Agência Pública de jornalismo independente. Procure no site da organização (www.apublica.com.br) o título "a roupa nova da direita". E isto foi bem antes do Intercept Brasil. Saudações!
Fernando, procure saber através das agências de publicidade que normalmente são as que trazem os anúncios aos jornais.
Descobrem o CNPJ, mas não descobrem os fundos de investimento "fantasmas".
A marca vemprarua.net foi reivindicada por Daniel de Moraes Branco, de São Paulo, em 2015. Ano passado, teve um pedido de transferência para ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FOMENTO ÀS INICIATIVAS E MOVIMENTOS SUPRAPARTIDÁRIOS DE CUNHO CÍVICO E DE POLITIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO DO CIDADÃO BRASILEIRO - ABRAÇA, CNPJ 25196217000140, criada em 2016, em São Paulo. Os representantes são Patrícia Bombai e Otávio Werneck.
Ah, então são estes os representantes traíras brasileiros (brasileiros? Ou CIA, ou NSA?) do deus mercado financeiro internacional. Não há nada no Google sobre eles:
https://www.google.com.br/search?q=Patr%C3%ADcia+Bombai+Ot%C3%A1vio+Werneck&oq=Patr%C3%ADcia+Bombai+Ot%C3%A1vio+Werneck&aqs=chrome..69i57.4703j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8
São fantasmas!!! Para não falarem em paranoia, acessem o site do The Intercept Brasil, do ganhador do Pulitzer Glenn Greenwald, em que os jornalistas descrevem muitas práticas envolvendo essas organizações. Inclusive ele ganhou o prêmio, provando uma história que seria considerada "paranoica".
https://theintercept.com/staff/glenn-greenwald-brasil/
Dados da receita federal, responsáveis: THAIS KEIKO MONTEIRO e OCTAVIO WERNECK QUARTIM BARBOSA
As verbas são enviadas por aqueles que desejam um Brasil comprador de tecnologia, vendedor de matérias primas com preços controlados.
Em 1964, o Embaixador Lincoln Gordon administrava os milhões de dólares. Hoje, deve alcançar bilhões, tornam-se necessários meios mais sofisticados e diversificados. Existe uma rede de testas de ferro e uma classe especializada para realizar esse serviço.
Precisamos investir alto em educação com a participação maciça do nosso povo, assim:
https://www.facebook.com/LafaieteDeSouzaSpinola/posts/536024086555004
Arrisco um palpite das fontes de financiamento. As mesmas que financiaram as manifestações de 2013, tipo Jorge Paulo Lemann da Ambev ou o dono das lojas Riachuelo, Flávio Rocha. Golpistas de primeira hora e em sintonias perfeitas com Tio Sam.
"A pressão movida a dinheiro a senhora aceita, Dra. Cármen Lúcia"?
Vejam este General pregando outro GOLPE explícito:
https://exame.abril.com.br/brasil/com-lula-candidato-nao-ha-alternativa-a-nao-ser-intervencao-diz-general/
Esta é uma ameaça explícita ao Supremo, feita por um general de pijama: Ou vota contra a Constituição, ou vai ter violência.
O poder econômico não tem nenhuma vergonha. O que eles querem é a perpetuação do modelo te fazendo acreditar que o PT trabalhou para isso. Tirar Lula do páreo é tentar fragmentar seu eleitorado e, numa hipótese plausível, emplacar um conservador domado e que goste de dinheiro.
O que leva empresários financiarem grupos que pedem a ruptura da constituição ?
Qual o conceito de justiça para um empresário ? Sonegação fiscal ? Lobby ? Financiamento livre para campanha ? Comércio de saúde, educação e segurança ?
Aos que frequentam manifestações, reflitam sobre as pautas abordadas. Vocês realmente acreditam que corrupção ocorre somente no Estado ? Vocês realmente acreditam que o Estado não deve existir ? Vocês acreditam que a iniciativa privada pode assumir serviços do Estado com recursos próprios garantindo investimentos e qualidade ?
Enquanto os pobres Deltan Dallagnol, e Marcelo Bretas, ficam sem tomar o cafezinho da manhã, a direita faz banquete e farra, com o dinheiro da elite abastada.