A coluna de televisão da Folha noticia que o apresentador Sikêra Júnior, da TV Alagoas, do SBT, foi hospitalizado ontem, após um princípio de infarto. Como “colega” de cardiopatia, desejo que se recupere, fique bem e dê mais valor à vida.
E como ser humano desejo que ele não volte nunca à TV aberta, para promover os espetáculos de horror que protagoniza, o último deles em dizer que os “maconheiros vão morrer até o Natal”.
Se a intenção é ser humorístico, meu Deus, só dá para rir do que se dispõe alguém a fazer para ter audiência.
Sikêra Junior promovia diariamente espetáculos de horror e incitação ao preconceito e à violência num canal que é uma concessão pública.
Existe uma “leizinha” que diz que os canais de comunicação concedidos terão como princípio o ” respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família”.
Chama-se Constituição Brasileira.
E se algum espectador alagoano tivesse “ajudado” a cumprir-se a “profecia” de Sikêra e resolvesse matar um “maconheiro” antes do Natal?
Ia ser também um “acidente pavoroso”?
Pavoroso é o que as grandes redes de comunicação estão fazendo em matéria de brutalização do povo brasileiro.
Depois estes imbecis dizem que controle social da mídia é censura.
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Será que no mundo há uma imprensa e canais de TV de tão baixo nível como no Brasil?
não. só nessa PIADA SEM GRAÇA CHAMADA BRASIL! e digo mais,esses caras estão PODRES DE RICO!
Mas aposto que ele usa a droga legalizada, o álcool, e acha normal.
Se não for um fumante também...
Pois é isso,na sua quase totalidade,aqui e acolá,o que produz o " JORNALISMO ",essa " PROFISSÃO " tão decantada em PROSA E VERSO pelos próprios,falando em LIBERDADE DE EXPRESSÃO,quando na realidade,em versos toscos que meu intelecto medíocre consegue,A LIBERDADE DE EXPRESSÃO ,não é mais que a OPINIÃO DO RESPECTIVO PATRÃO.Em suma,uma PROFISSÃO OBEDIENTE! Eu acho que LIBERDADE ,precisa da eliminação DO PATRÃO ! Eu acho que EDITAR E MENTIR,tem o privilégio de ESCONDER FONTES,e constrói CÉREBROS NÉSCIOS.
Ja que e assim, que ele queime no MARMORE DO INFERNO. HEHEHEHE . ISSO E LAMENTAVEL.
Pois é , quero que ele morra.
Caro Fernando,
Isto vem de longe. Começou com um ou outro programa, na década de 1990, e se espalhou como epidemia na 1ª década do século XXI.
Assim, a tevê aberta ficou empestada de programas estilo mundo-cão, exibindo ações policiais ao vivo e corpos expostos em meio a poças de sangue.
E sem qualquer respeito à chamada classificação etária, tais programas foram sendo exibidos em qualquer horário: na hora do almoço e ao longo da tarde e da noite.
Como esse apresentador, muitos outros ganharam grana e fama vociferando ódio e preconceito, enquanto repórteres na rua ou em delegacias humilhavam suspeitos, para os quais já tinham acusação e condenação prontas. Por óbvio, esses suspeitos eram geralmente os PPPs.
Vários desses profissionais se aventuraram até pela política, alguns com sucesso.
Tudo isso com a complacência e omissão dos órgãos e servidores públicos, inclusive MP, quando não com colaboração, à medidas que crescia a audiência desses programas. Vale lembrar: a Constituição era a mesma.
Muitas crianças e jovens chegaram à vida adulta assistindo a essa barbaridade, com a cultura da banalização da morte e do fetiche pela violência.
Pior é que essa cultura está virando o normal. Até quando?