Manchete do site da Folha, reportagem de Renata Galf e Paula Soprana, com base em dados do sistema de monitoramento montado pelo instituto de pesquisas Quaest , dá conta de que grupos bolsonaristas iniciaram uma série de disparos massa no Whatsapp espalhando uma pesquisa falsa, na qual o atual presidente teria 60% das intenções de voto, contra 17% de Lula e de que um trio de ministros do Supremo (Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes) estaria tramando impugnar a candidatura de Bolsonaro.
Em cooperação com o jornal paulista, o monitoramento do Quaest acompanha 1.218 grupos públicos de WhatsAppcom uma tem na amostra 42% dos grupos ligados à direita, 14% à esquerda e 44% indeterminados, na qual foi detectada a emissão de mais de 92 mil mensagens com este teor, o que pode se multiplicar por dezenas de vezes, não só pelos encaminhamentos que recebem como pelo fato de que o universo dos grupos não monitorados é muito maior do que a amostra usada no acompanhamento.
Há indício de que as postagens não não se deram de forma espontânea, pois foram enviadas 800 vezes de dois números telefônicos.
É hora da Polícia Federal descobrir qual é a ligação destas atividades com gente com dinheiro e sem escrúpulos o suficiente para fazê-lo, do contrário todo o discurso contra “fake news” será mera hipocrisia.