No brasão de São Paulo há a inscrição latina: non ducor, duco, “não sou conduzido, conduzo”.
Pois não é o que parece que acontecerá nas eleições paulistana de outubro, que serão conduzidas pelo confronto entre Lula e Jair Bolsonaro, cada um deles representado por um de seus mais próximos aliados, Fernando Haddad e Tarcísio de Freitas, no 2° turno e, talvez, já mesmo no 1° turno, a depender de Guilherme Boulos, decidir manter sua candidatura a governador.
Não há outros candidatos em São Paulo para “puxar” votos para candidatos a presidente, isto é, não é a decisão sobre o candidato ao Governo do Estado que definirá o candidato ao Governo.
Não se votará em Sérgio Moro porque “Mamãe Falei” o apoia, nem em Dória porque tem o apoio de Rodrigo Garcia e nem em Ciro Gomes porque Guilherme Boulos venha a aceitar o apoio do PDT .
O “palanque”, em São Paulo, é o nacional, não o local, em maior grau, até, ato que acontecerá em todo o país.
E a direita paulista fechará, salvo um improvável desmoronamento completo do “Mito”, com Bolsonaro.
O recuo de Dória à disputa estadual pela reeleição, embora não totalmente impossível, é inviável, porque entrará no jogo como um derrotado,.
e o mesmo aconteceria com Márcio França, se viesse a concorrer sem compor-se com Haddad e o PT.
Pesquisas podem mostrar este quadro com menos definição, mas estão a indicar a esta tendência, que é parte da política perceber.