Semana passada, a Petrobras anunciou um prejuízo de R$ 3,75 bi em seu balanço do terceiro trimestre.
Manchetes das páginas de economia. No dia seguinte, suas ações ordinárias caíram 6,8%, para R$ 9,02.
Este blog escreveu que era “barulho para enganar trouxa”.
Hoje, as ações subiram outro tanto e fecharam a R$ 9,38.
A razão “do mercado” foram os rumores que se pretendia vender um naco do ramo distribuidor – a BR – da empresa.
Um pedaço de uma empresa ruim, mal administrada, embebida em corrupção, anacrônica, atrasada, inviável.
E, como a venda seria só de um pedaço, sem entregar o controle acionário da distribuidora, nem mesmo se pode dizer que seriam outros os métodos gerenciais.
A Petrobras é “uma porcaria” e o pré-sal, com a queda do preço do petróleo, também “não é grande coisa”.
Mas todos eles querem.
E mesmo com tudo o que se diz, o povo brasileiro, há mais de 60 aos, também a quer.
11 respostas
Compare o valor de marcado da empresa com o valor de seu patrimônio líquido… E tire suas conclusões!
Pq estaria abaixo? Pq estaria acima? Pensem………….
Boa noite!
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: * * * * 04:13 * * * * Ouvindo As Vozes do Bra**S**il e postando:
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Ley de Medios Já ! ! ! ! Lula 2018 neles ! ! ! !
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Ley de Medios Já ! ! ! ! Lula 2018 neles ! ! ! !
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O patrimônio da Petrobrás faz com essa turma de entreguista inventem as coisas mais absurdas, para se darem bem.
Parodiando o velho dito popular, O TROUXA E O PETRÓLEO LOGO SE SEPARAM (dispensando-se as refinarias…). Menos mal que até o momento o povo brasileiro não foi totalmente trouxa! (e estou comprando…)
Petróleo é Energia e Poder, o resto é conversa pra boi dormir.
Até o Eduardo Cunha investe em ações da Petrobrás!
Bom mesmo é a Vale!
Só um completo idiota acredita que o “mercado” age “livremente”. São tão manjados os manipuladores de marionetes a puxarem seus cordões criando desempenhos artificiais, que só mesmo trouxas podem acreditar na liberdade do mercado.
Um pouco fora de pauta, mas dentro do contexto de ataques a Petrobras, quero tecer alguns comentários sobre a operação lesa-pátria e seus objetivos.
Não há dúvida de que a Lava Jato, ou Lesa-pátria, montou uma narrativa desde o início com alguns objetivos, e não apenas o de prender o Lula. O primeiro destes objetivos foi o de arruinar a Petrobras, de uma maneira irresponsável até, com o apoio da mídia golpista. A Petrobras foi apresentada à sociedade como um antro de corruptos, uma empresa que praticamente vive de saquear recursos públicos, o que não é a realidade desta empresa. A Petrobras é a empresa que mais paga impostos no Brasil – só em 2013 foram R$ 75 bilhões entre impostos e encargos sociais.
Além disso, a Petrobras “puxa” setores estratégicos da economia, como o da construção civil, da engenharia, da indústria naval, entre outros. Com a descoberta do pré-sal e o desenvolvimento de tecnologia de ponta para explorar o petróleo em águas profundas, a Petrobras se colocou como uma das mais importantes empresas do Brasil e do mundo.
Foi contra este patrimônio geopolítico, estratégico para o Brasil, que esta operação Lesa-pátria investiu com toda força, sempre amparada pela mídia golpista. Num país um pouco mais sério, o governo federal travaria uma luta aberta contra estes grupos, inclusive ordenando à PF a se recolher ao seu papel. Nenhum país sério permitiria que fizessem com uma empresa estratégica o que fizeram contra a Petrobras, mirando o pré-sal para os gringos. E não venham me dizer que o complô do Paraná está prestando um bom serviço de combate à corrupção, porque casos muito mais expressivos (em matéria de dinheiro público), foram esquecidos por este mesmo esquema que envolve parte do judiciário, da PF, do MPF e da mídia golpista. O caso Banestado é um deles, mas não é o único.
O segundo objetivo da Lesa-pátria, que causou enormes prejuízos ao Brasil, gerando desemprego em massa e inibindo novos investimentos por parte de atores que representam mais de 20% do PIB brasileiro, é sem dúvida o de atingir o frágil esquema de poder montado pelo PT, Lula e Dilma. Digo frágil porque é um esquema de poder assentado numa liderança popular principal – Lula -, nos movimentos sociais – que perderam muita força nos últimos anos, com a despolitização das conquistas obtidas com as políticas públicas; e a coalizão com forças de direita e fisiológica.
Um esquema desse se mantém quando há crescimento econômico, geração de empregos e distribuição de renda, ainda que muito aquém do desejado. Os 12 anos de gestão do PT conseguiram manter essa dinâmica, em que pese terem feito todas as concessões cabíveis e incabíveis, seja ao capital financeiro, aos barões da mídia, ao agro-negócio e à base fisiológica de sustentação ao governo no congresso.
Diante da primeira crise de crescimento, de investimentos – e a Lesa-pátria mais a campanha de pessimismo da mídia golpista contribuíram muito para isso -, esse frágil esquema de poder se desestruturou quase por completo. A Lesa-pátria cumpre o papel que lhe cabe nesta orquestração da direita contra o PT e contra as conquistas do povo brasileiro. Seu papel é este, o de passar a impressão de que o Brasil sob o PT, Lula e Dilma é um antro de corrupção – sempre seletiva, claro, e para isso os paladinos da moralidade nunca mediram esforços para blindar e arquivar qualquer denúncia contra os caciques do PSDB.
Somou a favor deste projeto golpista a fraqueza do governo federal, com ministros covardes, incapazes de enfrentar os desafios colocados. O governo perdeu o controle da PF, que é um órgão de governo; não tem qualquer projeto de comunicação para apresentar o contraponto ao golpismo diário da mídia. Não fossem os blogs e sites progressistas e independentes na Internet e o governo já teria caído há muito tempo.
A Lesa-pátria pode ter sido colocada temporariamente em banho maria, mas as condições para o renascer do golpismo estão dadas. O governo que a população não contaminada pela mídia de direita elegeu não existe mais. E uma nova correlação de forças terá que ser construída rapidamente no campo popular, pois do contrário o vazio será ocupado como tem sido nestes últimos meses: pela direita mais atrasada.
Sem contar caro Euler, que se a direita chegar ao poder, seja por qual via for, aí babau. O Brasil será um México dez vezes piorado. Isso acontecendo (sai pra lá capeta!), será a elite fascista e entreguista que não deixará pedra sobre pedra do que um dia foi um país promissor, transformando-o em terra arrasada, condenando o povo a ser mais miserável ainda que já fora, como castigo por um dia ter sonhado que era gente igual a eles.