Serra, o maior trunfo do PT

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Serra parece uma daquelas figuras sobre as quais a gente fala: se não existisse, a gente tinha que inventar. Depois de explodir a aliança do PSD com o PSDB paulista, aliança esta que deixaria Alckmin numa situação altamente confortável, Serra desiste de disputar uma vaga ao senado e vai tentar a eleição para deputado federal.

Tudo relacionado à Serra a gente sabe através de colunas políticas, que recebem, sabe-se lá como, informações sobre os pensamentos do próprio. Sempre fonte em off, porque Serra e seus assessores gostam de agir no escuro, na calada da noite.

Segundo essas fontes, Serra bateu pé para ser ele o indicado na chapa de Alckmin para o Senado, apesar do governador já ter prometido a cadeira para o PSD.

A desarmonia acabou irritando Kassab e o afastando de uma aliança com Alckmin, candidato à reeleição no governo de São Paulo, e o levando a fechar acordo com Skaf, adversário do PSDB na eleição estadual.

Por isso eu falo que Serra é o maior trunfo do PT.

Ele arruma tanta kizumba no seio do próprio partido, que beneficia os adversários.

Este é o sentido do título deste post.

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13 respostas

  1. TEREMOS COPA? SIM, TEREMOS COPA DA MELHOR QUALIDADE E COM PADRÃO BRASIL.
    A copa do mundo no Brasil será sem sombra de dúvidas a mais espetacular de todos os tempos. Ela contará com os melhores estádios que uma promoção de copa já ofereceu, eles estão prontíssimos e maravilhosos, nenhuma copa já ocorrida contou com padrão de estádios de tal grandeza como os nossos, e seus acessos são os melhores já produzidos, nenhuma copa contou com a mobilidade dos torcedores nos acessos aos estádios em tão boas condições como estamos promovendo agora no Brasil. Ela contará com uma quantidade de atletas futebolistas da mais alta categoria, praticamente todos os grandes ídolos do futebol atual estarão em campo defendendo suas bandeiras nacionais. Ela baterá todos os recordes de público de todos os tempos, tanto os presentes nos estádios, como os telespectadores e todos os outros que a acompanharão mundo afora pelos mais variados veículos de promoção informativa individual e de massa. Os profissionais da mídia nunca tiveram em um evento desta magnitude condições de trabalho tão espetaculares como terão agora, espero que tenham à dignidade de não desvirtuarem as informações. Avante Brasil, pra frente, o que sua gente quer mesmo é mostrar seu valor.
    Natal, 05/06/2014. Claiton de Souza.

    ESTOU ORGULHOSO DESTE MEU BRASIL, O QUE PREVI ESTÁ ACONTECENDO. …. SIM, ESTAMOS TENDO COPA, DA MAIS ALTA QUALIDADE, E, PRINCIPALMENTE COM PADRÃO BRASIL.
    Natal, 22/06/2014. 29/06/2014. Claiton de Souza.

  2. Não entendi o sentido de afixar quipás em Aécio e Serra… Quem sabe em um próximo post, pode explicar?

  3. GLOBO FAZ HORÁRIO ELEITORAL DO DUDU
    Ontem, dia 28, fui à casa do meu cunhado e, para incômodo meu e inocência dele, que creio não saber que a Globo faz mal a ele e ao Brasil, estava assistindo ao JN quando noticiaram o “agora é oficial” e mostraram uma minibiografia do Dudu e colocaram ele e a Marina (os dois traíra) falando asneiras, um verdadeiro horário eleitoral para o Dudu. Ah, com queda em audiência a globo que não era para dar nada de positivo sobre a copa, sendo uma da mentora do ‘não vai ter copa’, com a hipocrisia e cretinice de sempre agora se agarra aos jogos da copa – ontem foi o dia e noite – inteiramente para capitanear audiência. Mas a copa está acabando.

  4. Miguel, sou judeu, eleitor do PT, e fã dos sites ‘Tijolaço’ e ‘O Cafezinho’, os quais fazem um bom trabalho desmontando o discurso da direita brasileira e mostrando para os leitores realizações do governo Dilma, as quais são intencionalmente ocultas pela grande imprensa. Contudo, me sinto desconfortável com a sua escolha de foto para essa matéria (Serra e Aécio usando quipá), pois, além de não ter nada a ver com o assunto do texto, parece infelizmente ecoar o tipo de propaganda antissemita mais tradicional,aquela que busca identificar os judeus com os inimigos do país.
    Você poderá argumentar que a foto não é montagem, e que ela provavelmente foi tirada em algum evento religioso judaico no qual Serra e Aécio estiveram presentes. Lembro que essa é uma prática comum a políticos de todos os partidos – prestigiar eventos de diversas comunidades religiosas,incluindo a judaica,é uma prática habitual dos políticos visando expandir sua base eleitoral. Da mesma forma, seria muito fácil conseguir uma foto do Lula usando quipá,bem como de dirigentes gaúchos do PT aqui nesta Porto Alegre onde moro.
    O problema não é a foto em si, mas sim, o fato de inseri-la num contexto geral deste site, o qual apresenta Serra e Aécio como defensores de interesses contrários ao progresso e bem-estar da maioria do povo brasileiro (o que é verdadeiro), e que poderia levar um leitor mais desavisado e sem contato com judeus, a associar estes com a prática e pensamento do PSDB (o que seria falso).
    Como jornalista, você sabe que a neutralidade não existe, que a imagem também é texto,e que o processo de montagem e/ou edição de um texto, acoplando a este uma determinada imagem, gera um “terceiro texto” na mente do leitor/espectador. Dessa forma, pode-se pegar dois fatos verdadeiros e, ao juntá-los de forma descontextualizada, conduzir o leitor a uma falsa conclusão. Exemplo: Pega-se o fato de que o PSDB defende interesses nocivos para o bem-estar dos trabalhadores brasileiros (repetido em diversas matérias deste site), e junta-se
    a tal conjunto de textos que apresentam tal fato, uma foto de Serra e Aécio de quipá. Frente a um contexto internacional no qual o antissemitismo vem se apresentando como um preconceito muito forte nos últimos tempos, um leitor desavisado poderia, sim, ver tal foto e associar os judeus com as ideias e práticas da direita brasileira.
    A conclusão seria falsa, na medida em que outros políticos, incluindo os do PT, prestigiam eventos da comunidade judaica usando quipá, e em que os judeus, sendo uma comunidade diversa, votam nos mais diversos partidos. (Aqui no RS, mesmo com a maioria da comunidade judaica tendo historicamente votado no brizolismo, há judeus como eu que votam no PT, outros que votam na direita, e por aí vai.)
    Desejo que você continue com seu excelente trabalho aqui no ‘Tijolaço’ e no ‘Cafezinho’, e que, ao selecionar imagens para os textos, faça escolhas que não reforcem preconceitos. Um abraço, Paulo Brody

    1. Ok, Paulo, eu nem tinha reparado que eram quipás judeus. Mas não acho que estimule preconceito. Achei uma foto divertida por causa da expressão dos políticos.

  5. “Ele arruma tanta kizumba no seio do próprio partido, que beneficia os adversários.”

    A qual adversário você se refere? Por que ele tem mais adversário dentro do partido do que fora…

    Quem foi o maior prejudicado com a aliança de Kassab e Skaf?

    E quem saiu perdendo pela falta de acordo entre Alckmin e Kassab?

    Com uma paulada ele matou dois coelhos ao mesmo tempo…

    1. Realmente, o Kassab matou dois com uma paulada só.

      Mas pensando….com Skaf no segundo turno, ladeado por Kassab, é o mesmo dizer que o PT terá trânsito facilitado junto ao PMDB paulista. Temer e seus parceiros fizeram a lição de casa, e bem….

  6. Serra emplacar Aécio é um serviço que prestam à vitória do PT. Dois odiosos para se juntarem ao netinho de Tancredo. Obrigado Serra, Obrigado Aécio. É só reproduzir versões editadas das falas de Aloysio no Senado e carimbar de antibrasileiras. Pronto. Ajudaram bastante a Dilma.

  7. serra era esquerda
    AMEDRONTADOR pra ELITE
    subversivo
    pro sistema prolongado pelo golpe
    foi de cima atropelado
    deve ter sido tão nocauteado
    que resolveu mudar de lado
    mas foi mudar
    justamente quando a FORÇA
    passou pras urnas
    onde vem sobrevivendo
    corvo lacerda
    serra mumificado
    pra maioria do eleitorado

    p.s. minha teoria :
    serra já sabia que pro senado perderia…

  8. Escândalo da Privatização da Vale do Rio Doce
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    O escândalo da venda da Companhia Vale do Rio Doce coloca no balaio acusações de propina no leilão, vícios no edital de venda, acusações de que empresa foi subavaliada no negócio; que a empresa americana Merrill Lynch teria repassado informações estratégicas aos compradores meses antes da venda; que parte do dinheiro utilizado pelas empresas para a compra da Vale foi obtida por meio de empréstimos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). E ficou no ar a sensação de que foi um jogo de cartas marcadas.

    A transação ocorreu durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com a implantação da privatização das estatais brasileiras. A segunda maior empresa brasileira, maior produtora de minério do mundo, foi vendida por R$ 3, 3 bilhões de reais em 1997 e o valor estimado na época do leilão era de R$ 92 bilhões de reais, ou seja, valor 28 vezes maior do que o que foi pago pela empresa. O Consórcio Brasil, formado pela Companhia Siderúrgica Nacional, a Bradespar (do grupo Bradesco) e o fundo de investimentos Previ, arrematou 41,73% das ações por R$ 3,3 bilhões, o suficiente para assumir o controle da empresa.

    Ficou no ar a sensação de que foi um jogo de cartas marcadas. Resultado: circulam na Justiça mais de 107 ações que questionam a legalidade do leilão.

    Breve histórico da Vale

    A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) é segunda maior empresa brasileira, maior produtora de minério do mundo, presente em 14 estados brasileiros, com um lucro líquido anual de mais de R$ 20 bilhões de reais, foi criada por decreto em 1° de junho de 1942, em plena ditadura do Estado Novo, depois que Getúlio Vargas encampou as reservas de ferro do empresário Percival Farquhar.

    A Companhia do Vale do Rio Doce iniciou suas atividades em Itabira (em tupi, pedra que brilha), então uma pacata cidade do interior de Minas Gerais. Carlos Drummond de Andrade (1902–1987), um dos maiores nomes da poesia brasileira, natural de Itabira, a descreveu como cidade que tem “noventa por cento de ferro nas calçadas; oitenta por cento de ferro nas almas”.

    Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a empresa foi incluída no Plano Nacional de Desestatização (PND), uma política responsável pela privatização de aproximadamente 70% do patrimônio nacional. Argumentando que a venda da Vale iria diminuir a dívida brasileira. A Vale, avaliada em R$ 92 bilhões, foi vendida por pouco mais de R$ 3 bilhões.

    Com a venda de 33% das ações pelo valor de R$ 3,3 bilhões, o controle acionário foi passado à iniciativa privada em 1997. O Consórcio Brasil, formado pela Companhia Siderúrgica Nacional, a Bradespar (do grupo Bradesco) e o fundo de investimentos Previ, arrematou 41,73% das ações por R$ 3,3 bilhões, o suficiente para assumir o controle da empresa. Ficou no ar a sensação de que foi um jogo de cartas marcadas. Parte do dinheiro utilizado pelas empresas para a compra da Vale foi obtida por meio de empréstimos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

    O consórcio autorizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para avaliar a mineradora e elaborar o edital de licitação foi liderado por uma empresa nacional que servia de fachada para a companhia norte-americana Merill Lynch. A lei determina que empresas nacionais deveriam estar à frente desse tipo de consórcio.

    A Merrill Lynch teria repassado informações estratégicas aos compradores meses antes da venda. Além disso, ela teria infringido a legislação pelo fato do grupo Anglo American ter participado do processo e venda através da empresa Projeta Consultoria Financeira S/C LTDA, caracterizando ilegal vínculo entre a organização autora do projeto e um dos licitantes. O processo teria sido marcado por outras irregularidades, como a participação como consultor do Banco Bradesco, que mais tarde viria a se tornar um dos acionistas da companhia.

    Os bancos escolhidos para a avaliação da companhia utilizaram apenas o critério de fluxo de caixa existente à época. O valor das reservas de minério de ferro concedidas à empresa, não foram incluídos na avaliação. Além de excluir todo o ouro no subsolo que poderiam ser considerados patrimônio da empresa.

    A Companhia Vale do Rio Doce é hoje a segunda empresa mais lucrativa de mineração do mundo. A Vale era um complexo industrial com 54 empresas, maior produtora e exportadora de ferro do mundo, com concessão de duas das maiores ferrovias do planeta e hoje vale quase R$ 100 bilhões.

    Em dezembro de 2005, Selene Maria de Almeida, juíza do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, determinou a retomada do julgamento de diversos processos judiciais contra o leilão da Companhia, que haviam sido julgados improcedentes em 2002. Essa foi uma das motivações para a organização do plebiscito popular. A anulação do leilão significaria o retorno da empresa ao controle do Estado. O resultado o plebiscito, realizado entre 1 a 7 de setembro de 2007, com a participação de mais de 3 milhões de brasileiros, foi que 94,5% responderam que a empresa deve ser reestatizada.

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