Sua Majestade não manda a armada, manda uma revista debochada

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Alguém pode imaginar a revista Veja, mesmo pretensiosa como é, pedir a demissão do Ministro das Finanças da Inglaterra?

Pois o pasquim (com minúscula) de economia britânico, o Financial Times (aqui, no UOL, em português)  com um deboche intolerável, diz hoje que “faria maravilhas” ao Brasil trocar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, “por alguém que seja simpático ao mercado”.

Os súditos de Sua Majestade deveriam, antes, olhar o próprio rabo.

O PIB brasileiro é, hoje, o dobro – em dólares – do que era quando Guido Mantega assumiu, há oito anos.

No mesmo período, o PIB do Reino Unido cresceu zero, isso mesmo: ZERO, desde aquela data.

E está a um passo de ser ultrapassado pelo brasileiro.

E nós não construímos as bases de nossa economia assaltando nações pelo mundo, não.

Inclusive o Brasil, pois o saque colonial  feito por Portugal ia terminar no nascente parque industrial inglês e na paga por proteção britânica, no ocaso do império português.

Se o Finacial Times quiser, a gente explica como foi o Tratado de Methuen, pelo qual Portugal dava aos ingleses o monopólio da indústria têxtil em troca da liberdade alfandegária para seus vinhos. Claro que Portugal comprava infinitamente mais do que vendia e quem pagou a dívida foi o ouro de Minas Gerais.

E boa parte da simpatia dos republicanos brasileiros pelos Estados Unidos vinha do fato de aquele país ter se livrado do jugo tributário imposto pelos ingleses.

Uma ex-potência arrogante, o Reino Unido deveria se preocupar mais com seus problemas e deixar em paz a autodeterminação brasileira.

Mas, infelizmente, vai ter muita gente aqui feliz com o deboche da City.

Sabem como é, Joaquim Silvério dos Reis deixou descendentes.

 

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49 respostas

  1. O Financial Times é a revista de economia mais importante do mundo! Conta com uma rede de mais de 400 colaboradores espalhados ao redor do planeta. E é a publicação de economia mais lida pelos líderes empresariais. E não é só o FT que pede a demissão de Guido Mantega. Outras revistas e periódicos de economia já o fizeram.

    1. Verdade. Temos que reconhecer a capacidade da FT. Se o Sr. Fernando Brito, a despeito de colocações corretas, a chama de pasquim, duvido que o Sr. e sua equipe tenham melhores condições de analisar a situação econômica do Brasil. Se FT é pasquim o que dizer de nossos blogs ?. E deste especificamente que prezaria pela “polêmica” e virou órgão oficioso ?

      1. O “pasquim” aqui respeita as outras nações. O que desclassifica o jornal não é a opinião, é a arrogância. E quem dera o Brasil tivesse órgãos oficiais, oficiosos, independentes ou até de oposição que se insurgissem contra a intromissão em nossos assuntos internos.

          1. Aos moçoilos-bajuladores do FT: vocês podiam ter dormido sem essa hein? Passaram recibo de pelegos dos britânicos. Ou quem sabe não são um dos tantos repórteres do pasquim espalhados pelo mundo inteiro. Só assim para ser tão lambe-botas, na boa.

    2. Com tantos colaboradores e entraram em crise,e mais ,o governo inglês teve que estatizar o prejuízo dos banqueiros, só não impediu o desemprego mundo afora. Como os analistas de economia que trabalham no prestigioso jornal não foi capaz de alertar o minitro da economia do reino unido, sobre decorrada do sistema financeiro deles? Simples, estavam se preocupando com o BRASIL.

    3. o que interessa para a economia brasileira o que dizem os perdedores ao redor do mundo, dito economistas? é só dar uma paradinha na estatistica de pobreza da espanha, alemanha, e mesmo a grande inglaterra, é visível, e improvável que se tenha como comparar com a economia do brasil, com “guido mantega” na frete do pioneirismo brasileiro, petróleo, suco de laranja, soja, carne bovina, e se quiser, podemos aí aumentar para metais preciosos, belezas naturais, cordialidade, petrobras, pentacampeonato futebol, “n” vezes campeão mundial de volei, e “coisitas mas”!!!

    4. Interessante!!! Meu cachorro tem usado a veja. Como ele é muito fresco, vou passar a forrar seu banheiro com o Financial Times.

      1. Legal essa tirada, parabéns!

        Eu ia alertar para o perigo do lulu ter uma contaminação ao obrar sobre o pasquim, mas como ele já está acostumado com a veja então deve ter anticorpos para economistas incompetentes.

    5. Sr. Luis Felipe Gonçalves, com todo o respeito ao sr. como pessoa e às suas ideias, não existe nada mais importante no mundo do que, cada um de nós, cuidar da própria casa. Imagine, por exemplo, se eu resolvesse me por a questionar a qualidade física e/ou estética dos móveis de sua sala, ou mesmo a questionar a qualidade ou o preço dos alimentos que sua família consome ou o lugar que o sr. e sua família escolheram para comprá-los. Seria, no mínimo, deselegante de minha parte, para dizer pouco, pois de fato seria inaceitável.
      Sobre a tal “revista mais importante do mundo”, há controvérsias, pois não tenha dúvidas de que esta publicação defende prioritariamente, e o faz com razão, os interesses exclusivos do tal reino que já foi unido. A revista é deles, e ainda que ainda que para isto tivesse 10 vezes mais repórteres espalhados por 10 vezes mais países ao redor do mundo continuaria a cuidar da própria casa e dos próprios interesses.
      Mesmo quando estes interesses representem prejuízo e desrespeito aos interesses dos outros. Como bem disse o Fernando Brito, este é um reino que se fez na base da pirataria pura e simples… Além de serem experientes no assunto, continuam achando que todo o mundo faz parte de seu quintal, e usam veículos como o citado para defender estes princípios.
      Não se iluda, sr. Luis Felipe, nem os britânicos nem o FT estão minimamente preocupados com o sucesso econômico (ou qualquer que seja) de nosso querido País e de nós todos, brasileiros que amamos e queremos honrar nossa Pátria.
      A você, prezado Fernando Brito, como sempre parabéns pela brilhante análise, e pela coragem de por o dedo na ferida. Os tataranetos do quinzinho reis estão quase se matando de raiva com o que vem acontecendo nestas paragens de uns anos para cá…

      1. Quando esse pasquin (nada a ver com aquela saudosa revista brasileira)fala em alguém mais simpático ao mercado ele está tão somente se referindo aos capitais sem nacionalidade protegidos no paraíso fiscal chamado Londres.

        1. A Inglaterra bombardeou a China para defender seus traficantes de opio que estavam causando prejuízo ao tesouro chinês imagine o que eles não são capazes de fazer para defender os fundos de pensão ingleses que precisam aplicar em renda fixa no Brasil.

      2. Obrigada por sua resposta. Disse tudo e juntando com o texto do Fernando, o fato é que estamos lavando a alma e muita gente não se conforma com isso.

    6. “O Financial Times é a revista de economia mais importante do mundo!”
      Quanto deslumbramento… E, o que isso quer dizer ?
      A bíblia é o livro mais lido do mundo. O combustível fóssil é o mais utilizado do mundo. A bomba atômica é a arma que mais mata no mundo. O picolé de goiaba é o mais gostoso do mundo. O que tudo isso tem em comum ?

      Só não vê quem não quer. A retórica financista, alardeada por esse panfleto, parece que está cada dia mais nú. Mas, sim existe gente inteligente no mundo da economia também. Como o “The New Economics Foundation”, por exemplo. Vá se in-formar, rapaz.

      Que comentário mais bobinho esse seu, menino.

  2. Fernando,
    Segundo o FMI, considerando o PIB pela paridade do poder de compra da moeda, que é o modo correto de se comparar PIB de países, o PIB do Brasil em 2012 foi de US$ 2.355 bilhões, eo do Reino Unido foi de US$ 2.336 bilhões. Em 2013, o Brasil teve um PIB de US$ 2.466 bilhões, contra o PIB inglês de US$ 2.391 bilhões. Ou seja: com o Mantega, o Brasil já passou não apenas o Reino Unido como também a França e a Itália.

    1. Pois é, estas pequenas diferenças dependem da régua com que se mede as economias. Mas, por qualquer uma, eles não têm lições a dar.

  3. Caro Sergio conforti, agora tá explicado por que tanta gente quer que o Mantega saia, pois, custa muito ao orgulho dessa gente ver o PIB do Brasil ultrapassar o PIB de países de primeiro mundo. Quem manda eles enfrentarem a crise econômica adotando medidas neoliberais.

  4. Esses ingleses são uns babacas mesmo. Acham que ainda estão no século 19, coitados. Deveriam se preocupar é com a economia deles, que não gera emprego. Já está mais do que na hora da Dilma dar um passa moleque nestes babacas arrogantes.

  5. Tem dedo do dono do Itaú?
    Algum tempo atrás, o dono do Itaú pagou para ser entrevistado por esse pasquim lido por “econominstas” “consultores” e outros escroques do mercado financeiro.

  6. Quem diria? O Brasil cagando e andando solenemente pra Inglaterra. Esse mundo da muita volta. Ah! Nossos economistas neoliberais estao disponiveis. Leva pra voces.

  7. Um dos mais famosos descendentes é aquele sociólogo: Fernando Silvério dos Reis.

    Brasileiros,

    A mídia que comanda os partidos de oposição e os ministros do S T F , acha que pode nos dobrar utilizando-se dos recursos de marketing.
    Não vai conseguir.
    Ela pode vender qualquer coisa menos o neoliberalismo entreguista.

    “conselheiros econômicos da oposição”= neoliberalismo entreguista.

  8. A Inglaterra tem longa tradição na arte de exploração contra nações, uma delas foi a guerra do ópio contra a China. No Brasil a obsessão é com os juros como ocorria no tempo do FHC, e do Arminio Fraga, não se comprava nada no Brasil. Era preferível colocar o dinheiro em bancos a investir em produção. Por isso banqueiro faz tanta pressão para termos juros nas alturas. O capital externo vinha aqui no país, especulava e, em um ano lucrava a metade do que especulou. Não produzindo um único alfinete, tampouco gerando um único emprego sequer. Essa é uma outra forma de subjugar um país.

  9. O que esperar de um país cuja economia baseia-se em exportação de Hooligans, fornecimento de mercenários para os EUA e santinhos da princesa Diana?
    Não deve ir muito longe…
    A Inglaterra acabou em Potsdam, há muito, muito tempo. Só continua arrastando sua inútil e perversa existência graças aos EUA, o patrão.
    Ah, a pérfida Albion…

  10. “Uma ex-potência arrogante, o Reino Unido deveria se preocupar mais com seus problemas e deixar em paz a autodeterminação brasileira.”

    Desde quando o Financial Times é o porta voz do governo britânico?
    PQP…
    eu sei que parece estranho para o pessoal da esquerda, mas eles gozam lá de liberdade de imprensa sabe? ou seja, todo mundo pode ter a opinião que quiser.
    É um conceito estranho a quem segue a cartilha de Stalin.

    1. Será ? Duvido que esse ou qualquer jornal da Inglaterra pedisse a queda da monarquia alegando ser um modelo ultrapassado e dispendioso para a economia do país. Liberdade seletiva é boa né.

      1. Muitos jornais ingleses e outras publicações já pediram a queda da monarquia.
        A liberdade de imprensa é só uma pequena parte da liberdade de expressão e de opinião. Só que vocês radicais saudosos da URSS pensam como ditadores: somente a sua opinião é certa.
        Assim combatem fatos (como o mensalão) com fumaça. Podem dizer o que quiserem… eu respeito a sua opinião. Não direi que estão usando recursos da comuna para o mal da sociedade!

    2. Alex, leia o livro do Greg Palast (do Guardian), “A melhor democracia que o dinheiro pode comprar”, e delicie-se com a decantada “liberdade de imprensa” do seu decantado Reino…
      Não adianta consultar a Veja: leia quem conhece o monstro por dentro.
      Mas você não vai ler, né? Prefere a Veja?
      Então tá.

      1. Não prefiro a Veja, não sou de direita.
        O fato é que radicais antidemocraticos como vocês querem calar a opinião dos outros.
        Mas não vão conseguir. Eu falo o que bem entendo. E vou morrer e matar por isso!

        1. Gozado, vocês já viram algum cara de direita se assumir de direita? Veja o caso do Alex, um troll presente em vários textos sempre com uma coerência impressionante repetindo a baboseira que exala da mídia piquenta nojenta. E ainda tem a cara de pau de dizer que não é leitor daquela revistinha detrito de maré baixa. Repito aqui o que escrevi em outro post, sobre a matéria maravilhosa de Rodrigo Viana acerca da geração que está se formando graças às políticas públicas de inclusão social dos últimos doze anos, que esse mesmo alex, com sua profundidade de um pires, atacou. “Nada vale a pena quando a alma não é pequena”. O que não é o caso desse infeliz. Vamos ignorá-lo, pois esse não vale a pena. É apenas um troll caído do trensalão tucano.

  11. Para as “viuvas” da Margaret Thatcher, abaixo segue um pouquinho de informações:

    Artigo de Lula: Por que o Brasil é o país das oportunidades

    Por Luiz Inácio Lula da Silva

    Passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda enfrenta suas consequências, mas já se prepara para um novo ciclo de crescimento. As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil. Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar.

    Nos últimos 11 anos, o Brasil deu um grande salto econômico e social. O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol.

    Reduzimos a inflação, de 12,5% em 2002 para 5,9%, e continuamos trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos a inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego. Reduzimos a dívida pública líquida praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal, juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB.

    Colocamos os mais pobres no centro das políticas econômicas, dinamizando o mercado e reduzindo a desigualdade. Criamos 21 milhões de empregos; 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e 42 milhões alcançaram a classe média.

    Quantos países conseguiram tanto, em tão pouco tempo, com democracia plena e instituições estáveis?

    A novidade é que o Brasil deixou de ser um país vulnerável e tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é por outra razão que as contas do país e as ações do governo tornaram-se objeto de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com elas.

    A dívida pública bruta, por exemplo, ganhou relevância nessas análises. Mas em quantos países a dívida bruta se mantém estável em relação ao PIB, com perfil adequado de vencimentos, como ocorre no Brasil? Desde 2008, o país fez superávit primário médio anual de 2,58%, o melhor desempenho entre as grandes economias. E o governo da presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar o esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da dívida em 2014.

    Acumulamos US$ 376 bilhões em reservas: dez vezes mais do que em 2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país, além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações? Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas, ajustando o câmbio sem artifícios e sem turbulência. Esse ajuste, que é necessário, contribui para fortalecer nosso setor produtivo e vai melhorar o desempenho das contas externas.

    O Brasil tem um sistema financeiro sólido e expandiu a oferta de crédito com medidas prudenciais para ampliar a segurança dos empréstimos e o universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$ 380 bilhões para R$ 2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. Quantos países fizeram expansão dessa ordem reduzindo a inadimplência?

    O investimento do setor público passou de 2,6% do PIB para 4,4%. A taxa de investimento no país cresceu em média 5,7% ao ano. Os depósitos em poupança crescem há 22 meses. É preciso fazer mais: simplificar e desburocratizar a estrutura fiscal, aumentar a competitividade da economia, continuar reduzindo aportes aos bancos públicos, aprofundar a inclusão social que está na base do crescimento. Mas não se pode duvidar de um país que fez tanto em apenas 11 anos.

    Que país duplicou a safra e tornou-se uma das economias agrícolas mais modernas e dinâmicas do mundo? Que país duplicou sua produção de veículos? Que país reergueu do zero uma indústria naval que emprega 78 mil pessoas e já é a terceira maior do mundo?

    Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Levou eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo? Contratou a construção de 3 milhões de moradias populares e já entregou a metade?

    Qual o país no mundo, segundo a OCDE, que mais aumentou o investimento em educação? Que triplicou o orçamento federal do setor; ampliou e financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades? Que levou 60 mil jovens a estudar nas melhores universidades do mundo? Abrimos mais escolas técnicas em 11 anos do que se fez em todo o Século XX. O Pronatec qualificou mais de 5 milhões de trabalhadores. Destinamos 75% dos royalties do petróleo para a educação.

    E que país é apontado pela ONU e outros organismos internacionais como exemplo de combate à desigualdade?

    O Brasil e outros países poderiam ter alcançado mais, não fossem os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global, que se mantém estagnado. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do Fed. E, mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil está entre os oito países do G-20 que tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013.

    O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62 milhões de empregos, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil criava 10,5 milhões de empregos. O desemprego é o menor da nossa história. Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia.

    Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?

    Cometemos erros, naturalmente, mas a boa notícia é que os reconhecemos e trabalhamos para corrigi-los. O governo ouviu, por exemplo, as críticas ao modelo de concessões e o tornou mais equilibrado. Resultado: concedemos 4,2 mil quilômetros de rodovias com deságio muito acima do esperado. Houve sucesso nos leilões de petróleo, de seis aeroportos e de 2.100 quilômetros de linhas de transmissão de energia.

    O Brasil tem um programa de logística de R$ 305 bilhões. A Petrobras investe US$ 236 bilhões para dobrar a produção até 2020, o que vai nos colocar entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo. Quantos países oferecem oportunidades como estas?

    A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?

    Recentemente estive com investidores globais no Conselho das Américas, em Nova Iorque, para mostrar como o Brasil se prepara para dar saltos ainda maiores na nova etapa da economia global. Voltei convencido de que eles têm uma visão objetiva do país e do nosso potencial, diferente de versões pessimistas. O povo brasileiro está construindo uma nova era – uma era de oportunidades. Quem continuar acreditando e investindo no Brasil vai ganhar ainda mais e vai crescer junto com o nosso país.

    Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente da República e presidente de honra do PT

    1. É óbvio que não foi o Lula que escreveu esse artigo! Provavelmente ele ditou e alguém foi escrevendo, ou algum assessor escreveu e colocou o nome dele no final do artigo!

        1. Sim, não nego os avanços que o Lula trouxe pro nosso país. Só não gosto dessa de dizer que tudo começou com o Lula. Os avanços ocorridos no Brasil são uma sucessão de acertos de outros governantes: Collor (abertura econômica), Itamar/FHC (Plano Real, estabilidade, bolsa escola),Lula (investimentos sociais, continuidade da política econômica de FHC).
          Infelizmente o governo Dilma não tem nada de bom!

  12. Mas olhe só: Se a VEJA falar alguma coisa, a VEJA está falando.
    Financial Times esta falando algo, e não o REino Unido. Ou estou errado?

    (a VEJA já não é o Brasil a muito tempo)

  13. Como ainda tem “brasileiro” que adora abanar o rabinho pros ingleses. Oh, complexo de vira-lata!

  14. Errado Sr. Joselito. A Veja nunca falou pelo Brasil e hoje em dia não fala nem por ela mesma.Explico (se preferir eu desenho):A veja virou um panfleto partidário de oposição ou, como alguém já disse, um partido (psdb) imprensado.

  15. O Financial Times não representa o governo inglês, mas representa os interesses econômicos e financeiros que dominam os governos ingleses, inclusive os trabalhistas, que há muito não merecem mais esse nome.
    Os que defendem a revista, deviam ter DADOS para contestar aquele informação definitiva que o Fernando Brito nos deu:
    PIB brasileiro em 10 anos: dobrou.
    PIB inglês em 10 anos: crescimento zero.
    E os caras ainda querem dar palpite na condução da nossa economia.
    Vão se catar!

  16. O brasil e seus pessimos brasileiros,por politica de curral fica defendendo o que dos outros parecendo nao ter capacidade intelectual de executar acoes de progresso no seu pais,ficar alhando atravez da janela fechada nao vamos chegar a lugar algum-, e mais os avancos do governo lula/dilma sao uma via de mao unica nao tem mais volta nem trocando ministro mantega podem mexer na politica social,paguem para ver coloquem nos projetos de seus candidatos retirada de beneficios sociais alcansados ate agora para ver se nao perdem eleicoes ate na martinica e os dois porcento.

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