Os dados divulgados hoje pelo IBGE confirmam que não apenas a inflação mantem-se em níveis baixos como, sobretudo, há deflação naquele grupo de itens mais sensíveis ao bolso dos eleitores de menor renda: os alimentos.
O IPCA-15 de agosto ficou em 0,14% (0,17% em julho), mas o índice relativo a alimentos e bebidas recuou 0,33% (contra – 0,03% em julho).
Só não haverá deflação porque, para honrar os contratos – que se vinculam à compra de energia das térmicas – a Aneel está autorizando reajustes brutais nas tarifas de energia elétrica, que injetaram 0,12% no índice total, por conta do aumento da conta de luz em Curitiba, São Paulo e Belém.
Aparentemenente, daí a oposição não irá tirar trunfos eleitorais, até porque o item que mais tem pesado na inflação, a energia, é aquele em que de forma mais frenética.
Aliás, ganhar votos defendendo aumentos de preço, para mim, é inédito na história.
10 respostas
Está faltando alguma coisa no penúltimo parágrafo do texto…
É mesmo. Fiquei pendurado na brocha.
Isso mesmo, pendurado na brocha. Sua situação serve pra complementar o raciocínio do Fernando. Pode completar com o pendurado na brocha.
Vamos lá: … a energia, é aquele em que … a oposição ficou pendurada na brocha (agarrada) … de forma mais frenética.
kkkkkkkkkkk
É como disse Dilma ao Bonner: “Deixa eu te explicar o que significa “indicadores antecedentes””.
Brito, ” inédito na história ” para os tucanos é a devolução do heliopó de meia tonelada ao Perrella, 02 aecioportos e Marina ser contrária a construção das hidreletricas de Jirau/Belo Monte .
Os aumentos ‘brutais’ foram para SP (PSDB) e MS (PMDB), qual ala do PMDB? A CESP é uma das três grandes que não aceitaram a redução de tarifas, lembram? -As 3 de estados governados pelo PSDB.
O nosso futuro presidente William Bonner e sua vice Patrícia “Armando Marques” Poeta vão resolver todos os problemas do Brasil.
O próximo Datafolha já deve apontar Bonner em 1º lugar. Portanto, fiquem tranquilos!
Hoje, no final do dia, após trabalho, fiz visitas de campanha em área rural do município (Novo Hamburgo/RS). Foram 5 casas, entrando e conversando com as pessoas. Nada desse negócio de só deixar material na caixa de correspondência. Em todas elas, foi dito que queriam votar em Dilma. Na mesma região, ontem fizemos mais visitas e foi a mesma situação. Ninguém citou Aécio, muito menos Marina. Nenhuma vez sequer. A amostra é pequena demais, claro, porém dá indício de que Marina, e principalmente Aécio terão que correr muito, e ainda assim não conseguirão.
Não é só a defesa do aumento de preços que é inédita, a campanha do Aécio tá defendendo explicitamente a recessão econômica pra conter a inflação “que voltou”. Corte de gasto público, contenção dos aumentos de salário, juro na veia.
Fico espantado que ele só ofereça isso, devia falar que ia tentar minimizar essas ações, mas não, só fala que vai fazê-las.